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Academia BAI e ENAPP preocupadas em formar quadros nos sectores público e privado

Academia BAI e ENAPP preocupadas em formar quadros nos sectores público e privado
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Andrade Lino

A Academia do Banco Angolano de Investimentos (ABAI) e a Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), enquanto instituições que desenvolvem formação em áreas como gestão, banca, finanças, inovação e tecnologia e formação comportamental e de liderança, têm tido a preocupação de focar a sua atenção não só ao nível da gestão do sector privado, mas também do sector público, de empresas do domínio público, do Governo.

A declaração é da Presidente do Conselho de Administração da Academia BAI, Noelma Viegas D'Abreu, falando ontem por ocasião da assinatura de um memorando de entendimento entre ambas instituições, para um programa de formação sobre Liderança Inclusiva e Sustentável, tendo referido que é por essa razão que as organizações acreditaram ser importante utilizar “aquilo que é o eixo do Objectivo do Desenvolvimento Sustentável 17, que prevê de facto maximização do papel das parcerias”.

“Portanto, essa parceria tem a importância de estar acontecer entre uma instituição do sector privado, instituído por um banco, o primeiro angolano a existir em Angola, mas enquanto instituição de ensino com a responsabilidade de formar não só ao nível de licenciaturas, como também da formação profissional e executivos. A ENAPP é uma instituição do sector público com uma responsabilidade ao nível das empresas e daquilo que é o papel do Estado”, argumentou, tendo continuado que cabe à instituição que dirige ser complementar da ENAPP, naquilo que é o seu papel ao nível da formação do desenvolvimento de competência dos profissionais e da elevação dessas competências “ao serviço do nosso país, para todos nós”, pois “não há dúvidas de que sem educação, sem a formação, nós não teremos um país com o desenvolvimento que nós necessitamos”.

As duas instituições partilham a percepção de que o nosso país precisa liderar, desenvolver, gerir, e “isso exige que nós nos preocupemos com as pessoas, que queiramos bem as pessoas, que queiramos bem aquilo que é o nosso bem comum que é o nosso país, e por isso formar governantes, formar gestores públicos, formar pessoas que têm a responsabilidade gerir, mas com o saber, com consistência, porque até aprender a fazer bem é preciso fazê-lo com conhecimento, com consistência, com domínio, não só científico ou de rigor académico, mas também prático”, sublinhou Noelma.

Assim sendo, vai haver uma conjugação de formadores, de conceitos no tipo de formação e tudo aquilo que é o saber das duas academias, para juntas com certeza fazerem um trabalho do qual o país sairá beneficiado, concluiu.

Para Sandra Rodrigues Alves, Presidente do Conselho de Administração da ENAPP, “é um momento já há algum tempo projectado”, esperado e que ontem viu a sua concretização.

A formação de quadros é o que há de mais importante para um país desenvolvido, pois abrange a qualificação de profissionais em todas as áreas, sendo o programa nacional de formação de quadros uma preocupação contínua do Executivo, no sentido em que vai ajudar a formatar os desafios da actualidade para o desenvolvimento nacional, disse.

“O acordo que acabámos aqui de assinar é um protocolo de intenções que formaliza esta parceria, que tem como objectivos promover a partilha de conhecimentos, realizar acções de formação, organizar conjuntamente conferências, seminários e workshops, entre outros”, esclareceu a responsável, acrescentando que, com a assinatura deste protocolo, as duas instituições vão trabalhar em conjunto, devendo desenvolver-se o curso executivo em Liderança Inclusiva e Sustentável.

Portanto, relevou, este protocolo é de extrema importância para as duas instituições, uma vez que partilham interesses comuns no domínio da formação profissional, a formação para o executivo e não só, daí tentarem e acredita que vão conseguir alcançar os objectivos preconizados, tendo em conta preocupações como a formação, a capacitação de quadros para administração pública e para o sector empresarial de qualidade, de forma a fortalecer as instituições e a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos, pois, “com quadros bem formados, ganha o país”.

Fazem parte do corpo de docentes Armando Manuel, ex-ministro das finanças de Angola e primeiro director angolano do Banco Mundial; Carlos Lopes, docente na Cape town University, ex-secretário-geral adjunto das Nações Unidas; Francisca Van-Dúnem, ex-ministra da justiça e da Administração Interna de Portugal; e José Octávio Van-Dúnem, director do CEJES, professor catedrático na Universidade Agostinho Neto, filósofo e sociológico, dentre vários outros especialistas, entre nacionais e estrangeiros.

*Com Ylson Menezes

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Academia do Banco Angolano de Investimentos (ABAI) e a Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), enquanto instituições que desenvolvem formação em áreas como gestão, banca, finanças, inovação e tecnologia e formação comportamental e de liderança, têm tido a preocupação de focar a sua atenção não só ao nível da gestão do sector privado, mas também do sector público, de empresas do domínio público, do Governo.

A declaração é da Presidente do Conselho de Administração da Academia BAI, Noelma Viegas D'Abreu, falando ontem por ocasião da assinatura de um memorando de entendimento entre ambas instituições, para um programa de formação sobre Liderança Inclusiva e Sustentável, tendo referido que é por essa razão que as organizações acreditaram ser importante utilizar “aquilo que é o eixo do Objectivo do Desenvolvimento Sustentável 17, que prevê de facto maximização do papel das parcerias”.

“Portanto, essa parceria tem a importância de estar acontecer entre uma instituição do sector privado, instituído por um banco, o primeiro angolano a existir em Angola, mas enquanto instituição de ensino com a responsabilidade de formar não só ao nível de licenciaturas, como também da formação profissional e executivos. A ENAPP é uma instituição do sector público com uma responsabilidade ao nível das empresas e daquilo que é o papel do Estado”, argumentou, tendo continuado que cabe à instituição que dirige ser complementar da ENAPP, naquilo que é o seu papel ao nível da formação do desenvolvimento de competência dos profissionais e da elevação dessas competências “ao serviço do nosso país, para todos nós”, pois “não há dúvidas de que sem educação, sem a formação, nós não teremos um país com o desenvolvimento que nós necessitamos”.

As duas instituições partilham a percepção de que o nosso país precisa liderar, desenvolver, gerir, e “isso exige que nós nos preocupemos com as pessoas, que queiramos bem as pessoas, que queiramos bem aquilo que é o nosso bem comum que é o nosso país, e por isso formar governantes, formar gestores públicos, formar pessoas que têm a responsabilidade gerir, mas com o saber, com consistência, porque até aprender a fazer bem é preciso fazê-lo com conhecimento, com consistência, com domínio, não só científico ou de rigor académico, mas também prático”, sublinhou Noelma.

Assim sendo, vai haver uma conjugação de formadores, de conceitos no tipo de formação e tudo aquilo que é o saber das duas academias, para juntas com certeza fazerem um trabalho do qual o país sairá beneficiado, concluiu.

Para Sandra Rodrigues Alves, Presidente do Conselho de Administração da ENAPP, “é um momento já há algum tempo projectado”, esperado e que ontem viu a sua concretização.

A formação de quadros é o que há de mais importante para um país desenvolvido, pois abrange a qualificação de profissionais em todas as áreas, sendo o programa nacional de formação de quadros uma preocupação contínua do Executivo, no sentido em que vai ajudar a formatar os desafios da actualidade para o desenvolvimento nacional, disse.

“O acordo que acabámos aqui de assinar é um protocolo de intenções que formaliza esta parceria, que tem como objectivos promover a partilha de conhecimentos, realizar acções de formação, organizar conjuntamente conferências, seminários e workshops, entre outros”, esclareceu a responsável, acrescentando que, com a assinatura deste protocolo, as duas instituições vão trabalhar em conjunto, devendo desenvolver-se o curso executivo em Liderança Inclusiva e Sustentável.

Portanto, relevou, este protocolo é de extrema importância para as duas instituições, uma vez que partilham interesses comuns no domínio da formação profissional, a formação para o executivo e não só, daí tentarem e acredita que vão conseguir alcançar os objectivos preconizados, tendo em conta preocupações como a formação, a capacitação de quadros para administração pública e para o sector empresarial de qualidade, de forma a fortalecer as instituições e a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos, pois, “com quadros bem formados, ganha o país”.

Fazem parte do corpo de docentes Armando Manuel, ex-ministro das finanças de Angola e primeiro director angolano do Banco Mundial; Carlos Lopes, docente na Cape town University, ex-secretário-geral adjunto das Nações Unidas; Francisca Van-Dúnem, ex-ministra da justiça e da Administração Interna de Portugal; e José Octávio Van-Dúnem, director do CEJES, professor catedrático na Universidade Agostinho Neto, filósofo e sociológico, dentre vários outros especialistas, entre nacionais e estrangeiros.

*Com Ylson Menezes

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