Angola registou, até o mês de Agosto deste ano, mais de três milhões de casos e quatro mil óbitos devido à malária, uma situação que se agravou desde Setembro e que as autoridades sanitárias consideram "alarmante".
A situação epidemiológica foi ontem dada a conhecer, em Luanda, pelo coordenador-adjunto do Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM), Rafael Dimbu, informando então que no último trimestre deste ano, a epidemia, primeira causa de morte por doença em Angola, registou um aumento, quer no número de casos, quer em óbitos.
"Este ano, de uma forma muito particular, está a ter dimensões um pouco alarmantes porque estamos a ouvir falar em surtos um pouco por todo o país, que o Ministério da Saúde está a acompanhar", afirmou, referindo que "a malária é um problema de saúde pública em Angola, é a primeira causa de morte por doença, de internamento, de absentismo laboral e escolar", continuou.
Os dados estatísticos indicam que a província de Luanda continua a ser a mais afectada, justificada também pela quantidade de pessoas que habitam na capital do país que representam 20% da população total. Entretanto, depois de Luanda, sofrem igualmente com a malária as províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Kwanza Sul, Malanje e Uíge.
"Agora, os surtos estão a surgir em vários municípios, de várias províncias, como é o caso do município do Kuango, na zona de Cafunfo, província da Lunda-Norte, também em cinco municípios da província do Huambo, três municípios na província do Uíge, por aí fora", revelou, e acrescentou que o país está a viver "um período sombrio este ano, desde o último trimestre, com taxas de incidência da malária muito altas em alguns municípios das províncias do Kwanza Norte, Cabinda, Bengo, Huambo e Lunda Norte, tendo ainda realçado que “as taxas de mortalidade também foram mais elevadas nas províncias do Kuando Kubango, Moxico e Bengo".
Relativamente aos óbitos, Rafael Dimbu fez saber que é o que tem registado maior diminuição na luta contra a malária, com excepção no período entre o último trimestre de 2015 e primeiro semestre de 2016, altura em que Angola foi assolada por um surto da doença, considerada pelas autoridades locais “um drama para o país”, sendo que desde então, num total de 4,276 milhões de casos, foram registados 15.000 mortos em Angola.
Segundo o ministro da Saúde na altura, Luís Gomes Sambo, esta foi das piores epidemias de paludismo que Angola registou, salientando que em 2015, as estatísticas referem 3,3 milhões de casos e 7.000 óbitos.
Entretanto, de acordo com o Mundo ao Minuto, em 2017, apesar de não ter reduzido muito o número de casos e de óbitos, "houve descidas", mas segundo o coordenador-adjunto do PNCM, ainda assim não podem ser comparadas a 2014, ano em que Angola registou o menor número de casos e mortes por malária.
As crianças menores de cinco anos continuam a ser as mais atingidas pela e a chegada tardia ao hospital agrava a situação e contribui para o número de óbitos e, ainda de acordo coma fonte, para fazer face ao "quadro sombrio" que se vive nesta altura, Rafael Dimbu disse que o Ministério da Saúde reactivou o Conselho Nacional para as Emergências, que integra vários ministérios que estão ligados directa ou indirectamente ao controlo da malária.
Rafael Dimbu considerou importante o reforço da mobilização social, a melhoria do saneamento básico e a distribuição de mosquiteiros para se combater esta endemia.
Angola registou, até o mês de Agosto deste ano, mais de três milhões de casos e quatro mil óbitos devido à malária, uma situação que se agravou desde Setembro e que as autoridades sanitárias consideram "alarmante".
A situação epidemiológica foi ontem dada a conhecer, em Luanda, pelo coordenador-adjunto do Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM), Rafael Dimbu, informando então que no último trimestre deste ano, a epidemia, primeira causa de morte por doença em Angola, registou um aumento, quer no número de casos, quer em óbitos.
"Este ano, de uma forma muito particular, está a ter dimensões um pouco alarmantes porque estamos a ouvir falar em surtos um pouco por todo o país, que o Ministério da Saúde está a acompanhar", afirmou, referindo que "a malária é um problema de saúde pública em Angola, é a primeira causa de morte por doença, de internamento, de absentismo laboral e escolar", continuou.
Os dados estatísticos indicam que a província de Luanda continua a ser a mais afectada, justificada também pela quantidade de pessoas que habitam na capital do país que representam 20% da população total. Entretanto, depois de Luanda, sofrem igualmente com a malária as províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Kwanza Sul, Malanje e Uíge.
"Agora, os surtos estão a surgir em vários municípios, de várias províncias, como é o caso do município do Kuango, na zona de Cafunfo, província da Lunda-Norte, também em cinco municípios da província do Huambo, três municípios na província do Uíge, por aí fora", revelou, e acrescentou que o país está a viver "um período sombrio este ano, desde o último trimestre, com taxas de incidência da malária muito altas em alguns municípios das províncias do Kwanza Norte, Cabinda, Bengo, Huambo e Lunda Norte, tendo ainda realçado que “as taxas de mortalidade também foram mais elevadas nas províncias do Kuando Kubango, Moxico e Bengo".
Relativamente aos óbitos, Rafael Dimbu fez saber que é o que tem registado maior diminuição na luta contra a malária, com excepção no período entre o último trimestre de 2015 e primeiro semestre de 2016, altura em que Angola foi assolada por um surto da doença, considerada pelas autoridades locais “um drama para o país”, sendo que desde então, num total de 4,276 milhões de casos, foram registados 15.000 mortos em Angola.
Segundo o ministro da Saúde na altura, Luís Gomes Sambo, esta foi das piores epidemias de paludismo que Angola registou, salientando que em 2015, as estatísticas referem 3,3 milhões de casos e 7.000 óbitos.
Entretanto, de acordo com o Mundo ao Minuto, em 2017, apesar de não ter reduzido muito o número de casos e de óbitos, "houve descidas", mas segundo o coordenador-adjunto do PNCM, ainda assim não podem ser comparadas a 2014, ano em que Angola registou o menor número de casos e mortes por malária.
As crianças menores de cinco anos continuam a ser as mais atingidas pela e a chegada tardia ao hospital agrava a situação e contribui para o número de óbitos e, ainda de acordo coma fonte, para fazer face ao "quadro sombrio" que se vive nesta altura, Rafael Dimbu disse que o Ministério da Saúde reactivou o Conselho Nacional para as Emergências, que integra vários ministérios que estão ligados directa ou indirectamente ao controlo da malária.
Rafael Dimbu considerou importante o reforço da mobilização social, a melhoria do saneamento básico e a distribuição de mosquiteiros para se combater esta endemia.