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Angola vai deixar de importar fertilizantes e exportar ureia

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O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, informou ontem que o país prepara-se para deixar de importar fertilizantes e exportar ureia, em audiência concedida aos deputados da República Federal da Alemanha, Dietmar Freihoff e Sr. Stefan Keuter, que mostraram interesse em conhecer os aspectos relacionados com o hidrogênio e a diversificação no sector dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.  

No encontro, que contou ainda com a presença do Embaixador da Alemanha acreditado em Angola, Stefan Traumann, o governante fez uma breve apresentação das recentes reformas implementadas no sector, nomeadamente, os novos modelos de governação, a criação da Agência de Petróleo e Gás e Biocombustíveis e Agência Nacional dos Recursos Minerais, privatização de alguns projectos e outras.

Diamantino Azevedo, citado no site do MIREMPET, explicou que, neste momento, um dos desafios é como fazer a diversificação económica em Angola, sendo que, para tal, segundo o ministro, "ainda precisamos muito do petróleo e gás para a diversificação".

"Queremos diversificar bastante na indústria. Já temos algumas fábricas, mas queremos mais. A indústria petroquímica, usando petróleo e gás, é um dos caminhos para diversificação", salientou o responsável, que referiu ainda a aposta do sector dos Recursos Minerais para a produção de fertilizantes, que são um dos indicadores para o desenvolvimento da agricultura - uma das alternativas da diversificação económica nacional, acrescentando que já existem projectos, em curso, direccionados para este objectivo, como é o caso dos de exploração de fosfatos em Cabinda.

"Com as medidas adoptadas, a partir do programa do Governo e projectos em curso, nos próximos anos, Angola já não terá necessidades de importar fertilizantes e vamos exportar ureia", reforçou.  

Quanto ao sector do Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, entre outros aspectos, frisou que existe uma estratégia para refinação, para refinaria e petroquímica, salientando as obras de melhoria da Refinaria de Luanda, a diminuição de gases para atmosfera e a construção das refinarias em Cabinda que vai produzir 60 mil barris por dia (BPD), no Soyo para 100 mil BPD, e outra no Lobito, para 200 mil BPD.  

"Até ao final do mandato, teremos 70% de energias limpas", concluiu o governante.

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Redacção

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, informou ontem que o país prepara-se para deixar de importar fertilizantes e exportar ureia, em audiência concedida aos deputados da República Federal da Alemanha, Dietmar Freihoff e Sr. Stefan Keuter, que mostraram interesse em conhecer os aspectos relacionados com o hidrogênio e a diversificação no sector dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.  

No encontro, que contou ainda com a presença do Embaixador da Alemanha acreditado em Angola, Stefan Traumann, o governante fez uma breve apresentação das recentes reformas implementadas no sector, nomeadamente, os novos modelos de governação, a criação da Agência de Petróleo e Gás e Biocombustíveis e Agência Nacional dos Recursos Minerais, privatização de alguns projectos e outras.

Diamantino Azevedo, citado no site do MIREMPET, explicou que, neste momento, um dos desafios é como fazer a diversificação económica em Angola, sendo que, para tal, segundo o ministro, "ainda precisamos muito do petróleo e gás para a diversificação".

"Queremos diversificar bastante na indústria. Já temos algumas fábricas, mas queremos mais. A indústria petroquímica, usando petróleo e gás, é um dos caminhos para diversificação", salientou o responsável, que referiu ainda a aposta do sector dos Recursos Minerais para a produção de fertilizantes, que são um dos indicadores para o desenvolvimento da agricultura - uma das alternativas da diversificação económica nacional, acrescentando que já existem projectos, em curso, direccionados para este objectivo, como é o caso dos de exploração de fosfatos em Cabinda.

"Com as medidas adoptadas, a partir do programa do Governo e projectos em curso, nos próximos anos, Angola já não terá necessidades de importar fertilizantes e vamos exportar ureia", reforçou.  

Quanto ao sector do Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, entre outros aspectos, frisou que existe uma estratégia para refinação, para refinaria e petroquímica, salientando as obras de melhoria da Refinaria de Luanda, a diminuição de gases para atmosfera e a construção das refinarias em Cabinda que vai produzir 60 mil barris por dia (BPD), no Soyo para 100 mil BPD, e outra no Lobito, para 200 mil BPD.  

"Até ao final do mandato, teremos 70% de energias limpas", concluiu o governante.

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