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Conheça as seleções africanas já apuradas directamente para o Mundial de 2026

Conheça as seleções africanas já apuradas directamente para o Mundial de 2026
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As Eliminatórias Africanas para o Mundial de 2026 chegaram ao fim com um desfecho histórico: nove seleções do continente asseguraram uma vaga directa na competição, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e no México. A República Democrática do Congo segue para a repescagem intercontinental, mantendo viva a esperança de ampliar a presença africana no torneio.

A força do futebol africano foi confirmada para um Mundial que, pela primeira vez, contará com 48 seleções. África viu o seu número de vagas a duplicar, que passou de cinco para nove, abrindo assim espaço para novas estreias e reforçando o peso competitivo da região.

Entre os apurados está Cabo Verde, protagonista de um feito inédito ao garantir a sua primeira participação numa fase final de um Mundial, após vencer a seleção do Essuatíni por 3–0. A selecção insular tornar-se-á o segundo país com menor população a disputar a prova, atrás apenas da Islândia.

A lista de selecções apuradas directamente integra ainda África do Sul, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Gana, Marrocos, Senegal e Tunísia, que confirmaram o favoritismo nas últimas jornadas. Houve espaço para goleadas, como o 4–0 do Senegal diante da Mauritânia, e confirmações sólidas, como a vitória da Argélia sobre a Somália, que lhe garantiu a liderança do grupo G.

A República Democrática do Congo segue para a repescagem após eliminar a Nigéria num duelo dramático decidido nos penáltis por 4–3, depois de um empate a um golo no tempo regulamentar.

O Mundial de 2026 marca também outras estreias: organizado por três países e com um total de 104 partidas, será o campeonato mais extenso e inclusivo de sempre, segundo o presidente da FIFA, Gianni Infantino. O dirigente defende que o novo formato “democratiza” o torneio ao permitir que mais países brilhem no maior palco do futebol mundial.

Com a expansão das vagas, a Europa conta agora com 16 seleções, a Ásia com 9, CONCACAF com 8 e América do Sul com 7, cada confederação pôde definir o próprio modelo de qualificação. África respondeu com uma campanha marcada por equilíbrio, emoção e afirmação regional.

A final do Mundial está marcada para 19 de julho de 2026, e, até lá, permanece o desejo de que as Palancas Negras possam voltar a viver o sonho que experimentaram em 2006, na Alemanha, na única participação angolana até hoje.

O continente já fez a sua parte: nove bandeiras africanas estarão no maior Mundial alguma vez disputado e uma décima pode ainda juntar-se pela via da repescagem.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

As Eliminatórias Africanas para o Mundial de 2026 chegaram ao fim com um desfecho histórico: nove seleções do continente asseguraram uma vaga directa na competição, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e no México. A República Democrática do Congo segue para a repescagem intercontinental, mantendo viva a esperança de ampliar a presença africana no torneio.

A força do futebol africano foi confirmada para um Mundial que, pela primeira vez, contará com 48 seleções. África viu o seu número de vagas a duplicar, que passou de cinco para nove, abrindo assim espaço para novas estreias e reforçando o peso competitivo da região.

Entre os apurados está Cabo Verde, protagonista de um feito inédito ao garantir a sua primeira participação numa fase final de um Mundial, após vencer a seleção do Essuatíni por 3–0. A selecção insular tornar-se-á o segundo país com menor população a disputar a prova, atrás apenas da Islândia.

A lista de selecções apuradas directamente integra ainda África do Sul, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Gana, Marrocos, Senegal e Tunísia, que confirmaram o favoritismo nas últimas jornadas. Houve espaço para goleadas, como o 4–0 do Senegal diante da Mauritânia, e confirmações sólidas, como a vitória da Argélia sobre a Somália, que lhe garantiu a liderança do grupo G.

A República Democrática do Congo segue para a repescagem após eliminar a Nigéria num duelo dramático decidido nos penáltis por 4–3, depois de um empate a um golo no tempo regulamentar.

O Mundial de 2026 marca também outras estreias: organizado por três países e com um total de 104 partidas, será o campeonato mais extenso e inclusivo de sempre, segundo o presidente da FIFA, Gianni Infantino. O dirigente defende que o novo formato “democratiza” o torneio ao permitir que mais países brilhem no maior palco do futebol mundial.

Com a expansão das vagas, a Europa conta agora com 16 seleções, a Ásia com 9, CONCACAF com 8 e América do Sul com 7, cada confederação pôde definir o próprio modelo de qualificação. África respondeu com uma campanha marcada por equilíbrio, emoção e afirmação regional.

A final do Mundial está marcada para 19 de julho de 2026, e, até lá, permanece o desejo de que as Palancas Negras possam voltar a viver o sonho que experimentaram em 2006, na Alemanha, na única participação angolana até hoje.

O continente já fez a sua parte: nove bandeiras africanas estarão no maior Mundial alguma vez disputado e uma décima pode ainda juntar-se pela via da repescagem.

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