
O autoproclamado pastor e profeta ganês Ebo Noah, também conhecido como Ebo Enoch, tornou-se alvo de intensa polémica internacional após anunciar que um dilúvio global teria início a 25 de Dezembro de 2025. A profecia, amplamente divulgada nas redes sociais, mobilizou seguidores, gerou medo e levou à angariação de doações para a construção de estruturas descritas como “arcas de salvação”.
Segundo as declarações públicas feitas por Ebo Noah, a revelação teria sido directa de Deus. Com base nessa mensagem, o líder religioso afirmou ter mandado construir várias arcas de madeira, alegadamente entre oito e dez, e incentivou fiéis a contribuírem financeiramente e a prepararem-se para o evento anunciado. Em vídeos que circularam online, alguns seguidores afirmaram ter vendido bens e feito sacrifícios económicos para apoiar a causa.
A data anunciada passou sem qualquer ocorrência extraordinária. Perante o fracasso da profecia, Ebo Noah alterou o discurso, afirmando que o dilúvio teria sido “adiado” por intervenção divina, após orações, para permitir mais tempo à construção de novas arcas. A explicação foi recebida com cepticismo e críticas, tanto por líderes religiosos como por utilizadores das redes sociais.
A controvérsia intensificou-se quando começaram a circular imagens e vídeos mostrando o pastor a circular num Mercedes-Benz de luxo, avaliado em dezenas de milhares de dólares. A exposição do veículo levantou suspeitas públicas sobre o destino das doações, com acusações de possível enriquecimento pessoal. Ebo Noah, contudo, negou ter usado dinheiro de fiéis para adquirir o automóvel, afirmando que nunca recebeu fundos para esse fim.
Nas redes sociais, multiplicaram-se reacções críticas e referências bíblicas alertando para a figura dos falsos profetas, em particular passagens do capítulo 24 do Evangelho de Mateus, onde se adverte contra previsões datadas sobre o fim dos tempos. Muitos recordaram ainda a aliança de Deus com Noé, simbolizada pelo arco-íris, segundo a qual não haveria um novo dilúvio a destruir a Terra.
Quanto a eventuais consequências legais, não há confirmação oficial de que Ebo Noah tenha sido formalmente preso. Alguns relatos indicam que o caso foi acompanhado ou analisado pelas autoridades ganesas devido ao pânico social gerado, mas não existe, até ao momento, prova pública de acusação formal ou condenação por burla.
Embora o dilúvio anunciado não tenha ocorrido, o episódio deixou marcas reais: frustração entre seguidores, perdas financeiras e um debate renovado sobre exploração da fé, responsabilidade religiosa e a necessidade de maior discernimento num contexto em que mensagens apocalípticas continuam a encontrar terreno fértil junto de comunidades vulneráveis.
O autoproclamado pastor e profeta ganês Ebo Noah, também conhecido como Ebo Enoch, tornou-se alvo de intensa polémica internacional após anunciar que um dilúvio global teria início a 25 de Dezembro de 2025. A profecia, amplamente divulgada nas redes sociais, mobilizou seguidores, gerou medo e levou à angariação de doações para a construção de estruturas descritas como “arcas de salvação”.
Segundo as declarações públicas feitas por Ebo Noah, a revelação teria sido directa de Deus. Com base nessa mensagem, o líder religioso afirmou ter mandado construir várias arcas de madeira, alegadamente entre oito e dez, e incentivou fiéis a contribuírem financeiramente e a prepararem-se para o evento anunciado. Em vídeos que circularam online, alguns seguidores afirmaram ter vendido bens e feito sacrifícios económicos para apoiar a causa.
A data anunciada passou sem qualquer ocorrência extraordinária. Perante o fracasso da profecia, Ebo Noah alterou o discurso, afirmando que o dilúvio teria sido “adiado” por intervenção divina, após orações, para permitir mais tempo à construção de novas arcas. A explicação foi recebida com cepticismo e críticas, tanto por líderes religiosos como por utilizadores das redes sociais.
A controvérsia intensificou-se quando começaram a circular imagens e vídeos mostrando o pastor a circular num Mercedes-Benz de luxo, avaliado em dezenas de milhares de dólares. A exposição do veículo levantou suspeitas públicas sobre o destino das doações, com acusações de possível enriquecimento pessoal. Ebo Noah, contudo, negou ter usado dinheiro de fiéis para adquirir o automóvel, afirmando que nunca recebeu fundos para esse fim.
Nas redes sociais, multiplicaram-se reacções críticas e referências bíblicas alertando para a figura dos falsos profetas, em particular passagens do capítulo 24 do Evangelho de Mateus, onde se adverte contra previsões datadas sobre o fim dos tempos. Muitos recordaram ainda a aliança de Deus com Noé, simbolizada pelo arco-íris, segundo a qual não haveria um novo dilúvio a destruir a Terra.
Quanto a eventuais consequências legais, não há confirmação oficial de que Ebo Noah tenha sido formalmente preso. Alguns relatos indicam que o caso foi acompanhado ou analisado pelas autoridades ganesas devido ao pânico social gerado, mas não existe, até ao momento, prova pública de acusação formal ou condenação por burla.
Embora o dilúvio anunciado não tenha ocorrido, o episódio deixou marcas reais: frustração entre seguidores, perdas financeiras e um debate renovado sobre exploração da fé, responsabilidade religiosa e a necessidade de maior discernimento num contexto em que mensagens apocalípticas continuam a encontrar terreno fértil junto de comunidades vulneráveis.