%20(2).jpeg)
A galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, em Lisboa, inaugura este sábado, 15 de novembro, entre as 18h30 e as 21h00, a exposição “Impermanentia”, da jovem artista portuguesa Ana Malta. A mostra reúne um conjunto de obras inéditas, executadas a pastel ao longo de 2025, que exploram as relações entre corpo, memória, tempo e espaço íntimo.
Durante o evento, pelas 19h30, será apresentado o happening “Papel de Parede”, do colectivo Vês.Três, que reúne Ana Malta, Madalena Pequito e Maria de Brito Matias.

Em “Impermanentia”, Ana Malta aprofunda a sua pesquisa sobre a fragilidade e a mutabilidade da identidade, transformando o corpo num arquivo vivo de emoções e recordações. A exposição inspira-se na obra homónima da artista, um livro de artista produzido sobre suporte têxtil, cuja estrutura se encontra em constante mutação, como metáfora da impermanência cultural e da transformação contínua da criação.
Com uma linguagem plástica marcada pela intensidade cromática, pelo automatismo psíquico e pelo gesto intuitivo, Ana Malta propõe uma reflexão sensível sobre a transitoriedade da forma e da memória. O resultado é uma obra que habita o limiar entre o íntimo e o público, entre o objecto e a pintura, revelando a vitalidade da criação artística enquanto acto permanente de metamorfose.
Formada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e com mestrado em Gestão de Indústrias Criativas pela Universidade Católica Portuguesa, Ana Malta (n. 1996) tem vindo a desenvolver uma prática artística em que a cor, os padrões e a composição se fundem com o inconsciente e com o potencial transformador do erro como ferramenta criativa e poética.
O happening “Papel de Parede”, apresentado durante a inauguração, consiste num rolo contínuo de dez metros, pintado de forma colaborativa pelo colectivo Vês.Três. A obra será alienada “a metro”, num gesto performativo que ironiza as dinâmicas de mercantilização da arte e reflecte sobre o consumismo e a crise de acessibilidade habitacional em Portugal. Inspirado nas práticas surrealistas do cadavre exquis, o projecto transforma a criação partilhada num acto poético e político que questiona o valor, a autoria e a efemeridade dos sistemas culturais contemporâneos.
A galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, em Lisboa, inaugura este sábado, 15 de novembro, entre as 18h30 e as 21h00, a exposição “Impermanentia”, da jovem artista portuguesa Ana Malta. A mostra reúne um conjunto de obras inéditas, executadas a pastel ao longo de 2025, que exploram as relações entre corpo, memória, tempo e espaço íntimo.
Durante o evento, pelas 19h30, será apresentado o happening “Papel de Parede”, do colectivo Vês.Três, que reúne Ana Malta, Madalena Pequito e Maria de Brito Matias.

Em “Impermanentia”, Ana Malta aprofunda a sua pesquisa sobre a fragilidade e a mutabilidade da identidade, transformando o corpo num arquivo vivo de emoções e recordações. A exposição inspira-se na obra homónima da artista, um livro de artista produzido sobre suporte têxtil, cuja estrutura se encontra em constante mutação, como metáfora da impermanência cultural e da transformação contínua da criação.
Com uma linguagem plástica marcada pela intensidade cromática, pelo automatismo psíquico e pelo gesto intuitivo, Ana Malta propõe uma reflexão sensível sobre a transitoriedade da forma e da memória. O resultado é uma obra que habita o limiar entre o íntimo e o público, entre o objecto e a pintura, revelando a vitalidade da criação artística enquanto acto permanente de metamorfose.
Formada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e com mestrado em Gestão de Indústrias Criativas pela Universidade Católica Portuguesa, Ana Malta (n. 1996) tem vindo a desenvolver uma prática artística em que a cor, os padrões e a composição se fundem com o inconsciente e com o potencial transformador do erro como ferramenta criativa e poética.
O happening “Papel de Parede”, apresentado durante a inauguração, consiste num rolo contínuo de dez metros, pintado de forma colaborativa pelo colectivo Vês.Três. A obra será alienada “a metro”, num gesto performativo que ironiza as dinâmicas de mercantilização da arte e reflecte sobre o consumismo e a crise de acessibilidade habitacional em Portugal. Inspirado nas práticas surrealistas do cadavre exquis, o projecto transforma a criação partilhada num acto poético e político que questiona o valor, a autoria e a efemeridade dos sistemas culturais contemporâneos.