
Conhecido por previsões ambiciosas que nem sempre se concretizam, Elon Musk volta a colocar a fasquia elevada. Depois de anunciar, no passado, uma condução totalmente autónoma, um milhão de robotáxis em circulação e até uma colónia humana em Marte, promessas que permanecem por cumprir, o magnata centra agora as suas atenções na inteligência artificial.
Numa recente reunião com colaboradores da xAI, Musk apresentou a sua visão para os próximos anos e afirmou que o Grok 5, o mais recente modelo da empresa, tem cerca de 10% de probabilidade de alcançar a inteligência artificial geral (IAG) já em 2026.
A chamada IAG refere-se a sistemas capazes de imitar o funcionamento da mente humana, aprendendo, raciocinando e adaptando-se a novas situações sem treino específico. Apesar de não existir consenso entre programadores e especialistas sobre uma definição exacta, empresas como a OpenAI reconhecem que alguns dos seus modelos já apresentam características que se aproximam desse patamar.
No caso da xAI, Musk acredita que a empresa está perto de desenvolver uma IA comparável ao cérebro humano. Sustenta essa confiança no acesso a um financiamento anual estimado entre 20 e 30 mil milhões de dólares, o que, segundo o próprio, poderá colocar a xAI na liderança do sector da inteligência artificial.
Ainda assim, a inteligência artificial geral continua a ser um conceito difuso. Para muitos investigadores, implica capacidades como compreensão profunda, raciocínio abstracto, aprendizagem autónoma e uso do senso comum, atributos sobre os quais não existe acordo científico pleno. Esta indefinição permite que diferentes empresas interpretem a IAG de formas distintas.
A NVIDIA estima que a inteligência artificial geral possa surgir dentro de cinco anos e ser capaz de executar muitas das tarefas realizadas por humanos. Já a OpenAI afirma que a tecnologia terá de ultrapassar quatro níveis de desenvolvimento antes de se equiparar à mente humana, encontrando-se actualmente no terceiro nível, com os seus agentes de IA.
Perante este cenário, permanece incerta a possibilidade de Elon Musk, a OpenAI ou a Google alcançarem a IAG ainda nesta década. O avanço exige volumes massivos de poder computacional e um consumo energético elevado, dois recursos que deverão continuar limitados nos próximos anos.
Conhecido por previsões ambiciosas que nem sempre se concretizam, Elon Musk volta a colocar a fasquia elevada. Depois de anunciar, no passado, uma condução totalmente autónoma, um milhão de robotáxis em circulação e até uma colónia humana em Marte, promessas que permanecem por cumprir, o magnata centra agora as suas atenções na inteligência artificial.
Numa recente reunião com colaboradores da xAI, Musk apresentou a sua visão para os próximos anos e afirmou que o Grok 5, o mais recente modelo da empresa, tem cerca de 10% de probabilidade de alcançar a inteligência artificial geral (IAG) já em 2026.
A chamada IAG refere-se a sistemas capazes de imitar o funcionamento da mente humana, aprendendo, raciocinando e adaptando-se a novas situações sem treino específico. Apesar de não existir consenso entre programadores e especialistas sobre uma definição exacta, empresas como a OpenAI reconhecem que alguns dos seus modelos já apresentam características que se aproximam desse patamar.
No caso da xAI, Musk acredita que a empresa está perto de desenvolver uma IA comparável ao cérebro humano. Sustenta essa confiança no acesso a um financiamento anual estimado entre 20 e 30 mil milhões de dólares, o que, segundo o próprio, poderá colocar a xAI na liderança do sector da inteligência artificial.
Ainda assim, a inteligência artificial geral continua a ser um conceito difuso. Para muitos investigadores, implica capacidades como compreensão profunda, raciocínio abstracto, aprendizagem autónoma e uso do senso comum, atributos sobre os quais não existe acordo científico pleno. Esta indefinição permite que diferentes empresas interpretem a IAG de formas distintas.
A NVIDIA estima que a inteligência artificial geral possa surgir dentro de cinco anos e ser capaz de executar muitas das tarefas realizadas por humanos. Já a OpenAI afirma que a tecnologia terá de ultrapassar quatro níveis de desenvolvimento antes de se equiparar à mente humana, encontrando-se actualmente no terceiro nível, com os seus agentes de IA.
Perante este cenário, permanece incerta a possibilidade de Elon Musk, a OpenAI ou a Google alcançarem a IAG ainda nesta década. O avanço exige volumes massivos de poder computacional e um consumo energético elevado, dois recursos que deverão continuar limitados nos próximos anos.