“A inteligência artificial generativa (IA generativa) vai transformar as organizações, acelerar os processos de transformação digital e, principalmente, toda a componente de adopção de boas práticas na vertente corporativa, na componente da ética”, defendeu Sérgio Lopes, CEO da New Cognito, durante o Café com Parceiros, um evento promovido pelo PMI – Project Management Institute Angola, no último sábado, 21 de Junho de 2025, em Luanda.
Orador na mesa-redonda ‘Transformação Digital e GRC – Governança, Risco e Compliance’, que visou um debate sobre como as tecnologias emergentes podem conduzir a transparência nos projectos em Angola, Sérgio Lopes começou por defender o “papel central do capital humano” e a necessidade de “envolver as pessoas na jornada de governação corporativa”.
Segundo uma nota enviada à nossa redacção, o responsável destacou que “quando falamos de ética no contexto nacional, diria que temos hoje três níveis de maturidade. O primeiro é o sistema financeiro, mais maduro quando comparado com outros, até porque o regulador é muito exigente ao nível da adopção de boas práticas dentro deste ecossistema empresarial. Um segundo nível são as empresas de Oil & Gas, que também são extremamente exigentes, bem como algumas tecnológicas que começam a implementar, dentro daquilo que é a sua governança, boas práticas ao nível da ética e da adopção de políticas, inclusivamente de gestão de risco. E depois temos um terceiro nível, no qual está a maioria das empresas, num estado ainda muito primário ou a dar os primeiros passos”.
Sobre a forma como as empresas tecnológicas, e em particular a New Cognito, podem ajudar as organizações a melhorar a governança e a conformidade através de soluções tecnológicas, Sérgio Lopes defendeu ser necessário começar pelas pessoas.
“Primeiro temos de envolver e trazer as pessoas para esta jornada. Não faz sentido definirmos um plano estratégico ou um plano de acção nas nossas organizações sem que, desde o primeiro momento, ou seja, desde a fase de idealização e de desenho, consigamos envolver, ouvir e ter os inputs daqueles que fazem parte do ecossistema. Em segundo lugar, e não menos importante, é o vector da qualificação. Não podemos iniciar uma jornada de governação corporativa sem qualificar as pessoas, e este é provavelmente o maior desafio, não só em Angola, mas na actualidade”, referiu.
Acerca dos desafios enfrentados na integração de práticas de GRC em projectos digitais, considerou que “não são diferentes de qualquer outro projecto”, assentando no triângulo “pessoas-processos-tecnologia”. “A definição de uma estratégia, para implementar a mudança, deve assentar em bons pilares de comunicação, tanto interna como externa. Depois temos toda a componente de qualificação das pessoas que, por si só, é também um vector estratégico. E aí entramos noutros vectores, nomeadamente os processos. Ou seja, a capacidade que as organizações têm para simplificar e integrar os processos nos vários departamentos. Apenas no final é que vem a tecnologia. A tecnologia é apenas o suporte, o meio para lá chegarmos.”
Para Sérgio Lopes, as equipas de recursos humanos e as direcções de capital, qualquer que seja o processo de transformação – seja na adopção de gestão de risco e compliance ou noutro projecto –, devem “estar envolvidas e ser o motor da mudança”.
“Quando olhamos para uma organização e chegamos a um projecto de transformação, temos de olhar para as pessoas e conhecermos muito bem o ecossistema em que estamos inseridos e a massa crítica que está à nossa volta para, a partir daí, alavancarmos uma estratégia de mudança. O factor-chave é este: conhecermos o ecossistema e não potenciarmos uma abordagem em que essa mudança vai destruir o ecossistema. A mudança tem primeiro de se adaptar ao ecossistema para, depois, trazer gradualmente a disrupção.”
Num olhar para a New Cognito, empresa onde assume a função de CEO desde Abril deste ano e que se encontra numa fase de transformação e reorganização estratégica, Sérgio Lopes explicou que está neste momento a “conhecer a equipa e todo o ecossistema” da empresa, presente em Angola e noutros três países africanos, com o propósito de, até ao final de 2025, “potenciar toda esta estruturação para, a partir de 2026, acontecer a disrupção interna e, consequentemente, para o exterior”.
“O epicentro, hoje, é África e não podemos ter a menor dúvida disso. E quando olhamos para a New Cognito, não vai ser diferente. O que nós queremos fazer é uma abordagem em que, a partir de Angola, vamos pegar nas pessoas e fazer projectos para fora”, concluiu.
“A inteligência artificial generativa (IA generativa) vai transformar as organizações, acelerar os processos de transformação digital e, principalmente, toda a componente de adopção de boas práticas na vertente corporativa, na componente da ética”, defendeu Sérgio Lopes, CEO da New Cognito, durante o Café com Parceiros, um evento promovido pelo PMI – Project Management Institute Angola, no último sábado, 21 de Junho de 2025, em Luanda.
Orador na mesa-redonda ‘Transformação Digital e GRC – Governança, Risco e Compliance’, que visou um debate sobre como as tecnologias emergentes podem conduzir a transparência nos projectos em Angola, Sérgio Lopes começou por defender o “papel central do capital humano” e a necessidade de “envolver as pessoas na jornada de governação corporativa”.
Segundo uma nota enviada à nossa redacção, o responsável destacou que “quando falamos de ética no contexto nacional, diria que temos hoje três níveis de maturidade. O primeiro é o sistema financeiro, mais maduro quando comparado com outros, até porque o regulador é muito exigente ao nível da adopção de boas práticas dentro deste ecossistema empresarial. Um segundo nível são as empresas de Oil & Gas, que também são extremamente exigentes, bem como algumas tecnológicas que começam a implementar, dentro daquilo que é a sua governança, boas práticas ao nível da ética e da adopção de políticas, inclusivamente de gestão de risco. E depois temos um terceiro nível, no qual está a maioria das empresas, num estado ainda muito primário ou a dar os primeiros passos”.
Sobre a forma como as empresas tecnológicas, e em particular a New Cognito, podem ajudar as organizações a melhorar a governança e a conformidade através de soluções tecnológicas, Sérgio Lopes defendeu ser necessário começar pelas pessoas.
“Primeiro temos de envolver e trazer as pessoas para esta jornada. Não faz sentido definirmos um plano estratégico ou um plano de acção nas nossas organizações sem que, desde o primeiro momento, ou seja, desde a fase de idealização e de desenho, consigamos envolver, ouvir e ter os inputs daqueles que fazem parte do ecossistema. Em segundo lugar, e não menos importante, é o vector da qualificação. Não podemos iniciar uma jornada de governação corporativa sem qualificar as pessoas, e este é provavelmente o maior desafio, não só em Angola, mas na actualidade”, referiu.
Acerca dos desafios enfrentados na integração de práticas de GRC em projectos digitais, considerou que “não são diferentes de qualquer outro projecto”, assentando no triângulo “pessoas-processos-tecnologia”. “A definição de uma estratégia, para implementar a mudança, deve assentar em bons pilares de comunicação, tanto interna como externa. Depois temos toda a componente de qualificação das pessoas que, por si só, é também um vector estratégico. E aí entramos noutros vectores, nomeadamente os processos. Ou seja, a capacidade que as organizações têm para simplificar e integrar os processos nos vários departamentos. Apenas no final é que vem a tecnologia. A tecnologia é apenas o suporte, o meio para lá chegarmos.”
Para Sérgio Lopes, as equipas de recursos humanos e as direcções de capital, qualquer que seja o processo de transformação – seja na adopção de gestão de risco e compliance ou noutro projecto –, devem “estar envolvidas e ser o motor da mudança”.
“Quando olhamos para uma organização e chegamos a um projecto de transformação, temos de olhar para as pessoas e conhecermos muito bem o ecossistema em que estamos inseridos e a massa crítica que está à nossa volta para, a partir daí, alavancarmos uma estratégia de mudança. O factor-chave é este: conhecermos o ecossistema e não potenciarmos uma abordagem em que essa mudança vai destruir o ecossistema. A mudança tem primeiro de se adaptar ao ecossistema para, depois, trazer gradualmente a disrupção.”
Num olhar para a New Cognito, empresa onde assume a função de CEO desde Abril deste ano e que se encontra numa fase de transformação e reorganização estratégica, Sérgio Lopes explicou que está neste momento a “conhecer a equipa e todo o ecossistema” da empresa, presente em Angola e noutros três países africanos, com o propósito de, até ao final de 2025, “potenciar toda esta estruturação para, a partir de 2026, acontecer a disrupção interna e, consequentemente, para o exterior”.
“O epicentro, hoje, é África e não podemos ter a menor dúvida disso. E quando olhamos para a New Cognito, não vai ser diferente. O que nós queremos fazer é uma abordagem em que, a partir de Angola, vamos pegar nas pessoas e fazer projectos para fora”, concluiu.