
Os Estados Unidos poderão passar a exigir aos turistas a declaração completa da sua atividade nas redes sociais dos últimos cinco anos, segundo revelou a Pplware, com base num comunicado divulgado pela agência norte-americana de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP). A medida integra os novos planos da administração de Donald Trump e poderá alterar profundamente os requisitos de entrada no país.
Se a proposta avançar, as novas regras aplicar-se-ão aos 42 países que beneficiam atualmente do Programa de Isenção de Visto (Visa Waiver Program), entre os quais se encontram aliados tradicionais como a Grã-Bretanha, França, Austrália, Alemanha e Japão, refere o The Guardian. Embora dispensados de visto, estes viajantes, continuam obrigados a solicitar a autorização eletrónica ESTA, que seria abrangida pelas mudanças.
De acordo com a CBP, para além do histórico de redes sociais, os visitantes poderão passar a ter de fornecer os números de telefone utilizados nos últimos cinco anos, os endereços de e-mail usados na última década e um conjunto alargado de dados biométricos, como imagem facial, impressões digitais, ADN e íris. A proposta inclui ainda a recolha de informações pessoais de familiares próximos, mesmo crianças.
A agência norte-americana abriu um período de dois meses para comentários públicos sobre as potenciais alterações, afirmando que estas visam cumprir uma ordem executiva emitida por Donald Trump no primeiro dia do novo mandato. Nessa diretiva, o Presidente apelou a medidas que garantissem que os visitantes “não tenham atitudes hostis” em relação aos cidadãos, cultura e instituições dos EUA.
As intenções da administração Trump têm vindo a gerar controvérsia. Desde o início do mandato, o Presidente tem defendido um controlo mais apertado da imigração e do turismo, tendo já proposto, por exemplo, uma taxa adicional de 100 dólares por visitante estrangeiro e por dia para aceder a parques nacionais.
Especialistas alertam que estas medidas poderão afectar de forma significativa eventos de grande dimensão, como o Campeonato Mundial de Futebol da FIFA de 2026, coorganizado pelos EUA, Canadá e México. A FIFA prevê a presença de milhões de visitantes, e várias organizações de direitos humanos temem que o reforço das rusgas migratórias torne o evento caótico.
Sarah McLaughlin, da organização Foundation for Individual Rights and Expression (FIRE), disse ao jornal britânico que exigir cinco anos de redes sociais a visitantes temporários transmite a ideia de que o compromisso dos EUA com a liberdade de expressão “é fictício”. “Este não é o comportamento de um país confiante nas suas liberdades”, afirmou
Os Estados Unidos poderão passar a exigir aos turistas a declaração completa da sua atividade nas redes sociais dos últimos cinco anos, segundo revelou a Pplware, com base num comunicado divulgado pela agência norte-americana de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP). A medida integra os novos planos da administração de Donald Trump e poderá alterar profundamente os requisitos de entrada no país.
Se a proposta avançar, as novas regras aplicar-se-ão aos 42 países que beneficiam atualmente do Programa de Isenção de Visto (Visa Waiver Program), entre os quais se encontram aliados tradicionais como a Grã-Bretanha, França, Austrália, Alemanha e Japão, refere o The Guardian. Embora dispensados de visto, estes viajantes, continuam obrigados a solicitar a autorização eletrónica ESTA, que seria abrangida pelas mudanças.
De acordo com a CBP, para além do histórico de redes sociais, os visitantes poderão passar a ter de fornecer os números de telefone utilizados nos últimos cinco anos, os endereços de e-mail usados na última década e um conjunto alargado de dados biométricos, como imagem facial, impressões digitais, ADN e íris. A proposta inclui ainda a recolha de informações pessoais de familiares próximos, mesmo crianças.
A agência norte-americana abriu um período de dois meses para comentários públicos sobre as potenciais alterações, afirmando que estas visam cumprir uma ordem executiva emitida por Donald Trump no primeiro dia do novo mandato. Nessa diretiva, o Presidente apelou a medidas que garantissem que os visitantes “não tenham atitudes hostis” em relação aos cidadãos, cultura e instituições dos EUA.
As intenções da administração Trump têm vindo a gerar controvérsia. Desde o início do mandato, o Presidente tem defendido um controlo mais apertado da imigração e do turismo, tendo já proposto, por exemplo, uma taxa adicional de 100 dólares por visitante estrangeiro e por dia para aceder a parques nacionais.
Especialistas alertam que estas medidas poderão afectar de forma significativa eventos de grande dimensão, como o Campeonato Mundial de Futebol da FIFA de 2026, coorganizado pelos EUA, Canadá e México. A FIFA prevê a presença de milhões de visitantes, e várias organizações de direitos humanos temem que o reforço das rusgas migratórias torne o evento caótico.
Sarah McLaughlin, da organização Foundation for Individual Rights and Expression (FIRE), disse ao jornal britânico que exigir cinco anos de redes sociais a visitantes temporários transmite a ideia de que o compromisso dos EUA com a liberdade de expressão “é fictício”. “Este não é o comportamento de um país confiante nas suas liberdades”, afirmou