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Festival Literário Infanto-Juvenil estreia-se em Luanda com foco na oralidade e inclusão cultural

Festival Literário Infanto-Juvenil estreia-se em Luanda com foco na oralidade e inclusão cultural
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A primeira edição do Festival Literário Infanto-Juvenil tem início marcado para o dia 17 de Julho, no Auditório do Instituto Camões, Centro Cultural Português, em Luanda. O evento contará com a presença de entidades oficiais e parceiros institucionais, e será inaugurado com uma programação cultural que inclui música ao vivo com Toty Sa’Med e Nayela Simões, poesia com Emília Comena, Samantha Buglione, Luzineide Almeida e performance de spoken word por Joyce Zau.

Promovido pelo Centro Cultural Biso, o festival pretende fomentar a leitura, valorizar a oralidade e impulsionar a criação de bibliotecas comunitárias como espaços de aprendizagem partilhada. A iniciativa visa despertar o gosto pela literatura nas novas gerações e decorre em vários locais da cidade durante três dias.

As actividades serão organizadas por faixas etárias e distribuídas por diferentes pontos da cidade: o Lar da Igreja Nazaré receberá acções dedicadas à primeira infância e à adolescência, enquanto a Academia BAI acolherá o público adulto.

No primeiro dia, está prevista a revitalização de uma biblioteca comunitária, além de oficinas de dança e escrita criativa, pintura mural colaborativa, exposições de arte, sessões de contação de histórias, projecção de cinema ao ar livre, rodas de conversa, concursos de soletração, workshops de tecnologia, teatro e banda desenhada.

Elias Joaquim, coordenador do evento e membro do colectivo Biso, sublinha que o festival pretende aproximar o livro das comunidades, promovendo a educação através de metodologias inovadoras e sensíveis ao contexto social. Para si, o evento reflecte a riqueza da oralidade africana como forma de manter viva a memória colectiva e a identidade cultural.

“É um exercício de ressignificação do que entendemos por centro e periferia, ao levarmos a literatura e a cultura para diferentes bairros da cidade”, afirma.

Um dos momentos mais marcantes será a transformação de uma antiga sala desactivada do Lar numa biblioteca viva. Crianças da comunidade participarão activamente na pintura, arrumação dos livros e inauguração do espaço com leituras, dramatizações e intervenções artísticas.

O festival dirige-se a crianças, jovens e adultos, e acolhe igualmente escritores, artistas e organizações que actuam nas áreas da literatura, oralidade, educação e preservação da memória africana.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

A primeira edição do Festival Literário Infanto-Juvenil tem início marcado para o dia 17 de Julho, no Auditório do Instituto Camões, Centro Cultural Português, em Luanda. O evento contará com a presença de entidades oficiais e parceiros institucionais, e será inaugurado com uma programação cultural que inclui música ao vivo com Toty Sa’Med e Nayela Simões, poesia com Emília Comena, Samantha Buglione, Luzineide Almeida e performance de spoken word por Joyce Zau.

Promovido pelo Centro Cultural Biso, o festival pretende fomentar a leitura, valorizar a oralidade e impulsionar a criação de bibliotecas comunitárias como espaços de aprendizagem partilhada. A iniciativa visa despertar o gosto pela literatura nas novas gerações e decorre em vários locais da cidade durante três dias.

As actividades serão organizadas por faixas etárias e distribuídas por diferentes pontos da cidade: o Lar da Igreja Nazaré receberá acções dedicadas à primeira infância e à adolescência, enquanto a Academia BAI acolherá o público adulto.

No primeiro dia, está prevista a revitalização de uma biblioteca comunitária, além de oficinas de dança e escrita criativa, pintura mural colaborativa, exposições de arte, sessões de contação de histórias, projecção de cinema ao ar livre, rodas de conversa, concursos de soletração, workshops de tecnologia, teatro e banda desenhada.

Elias Joaquim, coordenador do evento e membro do colectivo Biso, sublinha que o festival pretende aproximar o livro das comunidades, promovendo a educação através de metodologias inovadoras e sensíveis ao contexto social. Para si, o evento reflecte a riqueza da oralidade africana como forma de manter viva a memória colectiva e a identidade cultural.

“É um exercício de ressignificação do que entendemos por centro e periferia, ao levarmos a literatura e a cultura para diferentes bairros da cidade”, afirma.

Um dos momentos mais marcantes será a transformação de uma antiga sala desactivada do Lar numa biblioteca viva. Crianças da comunidade participarão activamente na pintura, arrumação dos livros e inauguração do espaço com leituras, dramatizações e intervenções artísticas.

O festival dirige-se a crianças, jovens e adultos, e acolhe igualmente escritores, artistas e organizações que actuam nas áreas da literatura, oralidade, educação e preservação da memória africana.

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