
A província da Huíla, com 3 milhões, 302 mil e 866 habitantes, é actualmente a segunda com maior número de desempregados em Angola, logo depois de Luanda. A informação foi avançada ontem, no Lubango, pela vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, Maria João Tchipalavela, durante a reunião do governo local, orientada pelo governador Nuno Bernabé Mahapi Dala, dedicada ao balanço das actividades de 2025.
Segundo noticiou o jornal O País, a governante sublinhou que, embora não tenha sido divulgado o número exacto de desempregados, o fenómeno está a gerar impactos sociais significativos, visíveis no aumento da delinquência, do consumo de álcool e drogas, no crescimento de crianças pedintes e na proliferação de vendedores ambulantes. Lubango e Matala lideram actualmente os indicadores de criminalidade, de acordo com relatórios semanais da Delegação Provincial do Ministério do Interior.
Tchipalavela alertou também para a “normalização da pobreza”, expressa nas vendas informais em condições precárias. Para inverter o quadro, defendeu uma aposta mais consistente na formação profissional dos jovens, alinhada às exigências das entidades empregadoras.
A educação de infância foi outro ponto levantado pela vice-governadora, que lembrou que as administrações municipais têm agora essa responsabilidade, mas continuam sem orçamento adequado para responder às necessidades, sobretudo nos municípios do interior. Destacou ainda a importância do programa de alimentação escolar, já em curso em vários municípios classificados como C, D, E e F.
Na sua intervenção, o governador provincial reconheceu que nem todas as metas de 2025 foram alcançadas, devido às dificuldades sociais vividas pelas comunidades. Sublinhou, no entanto, que a reunião permitiu identificar prioridades claras para 2026, com foco em sectores essenciais como saúde, educação e segurança pública.
Para o próximo ano, a província contará com um orçamento de 469,8 mil milhões de kwanzas (cerca de 509,5 milhões de dólares), o que representa uma redução de 8,2% em relação ao ano anterior. Ainda assim, a Huíla permanece entre as províncias com maior peso na despesa pública nacional.
O vice-governador para o Sector Técnico e Infra-estruturas, Hélio de Almeida, informou que a maior parte das verbas será destinada à educação e saúde, com previsão de construção de 16 novas escolas em 2026. Realçou, igualmente, a execução positiva do Programa de Investimentos Públicos e o avanço do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que entra na sua segunda fase.
Dos 226 projectos inicialmente inscritos no PIIM, quatro de âmbito central e 222 de âmbito local, vários municípios já concluíram totalmente as suas carteiras. Os restantes seguem em execução, embora alguns ainda enfrentem pendências financeiras.
A província da Huíla, com 3 milhões, 302 mil e 866 habitantes, é actualmente a segunda com maior número de desempregados em Angola, logo depois de Luanda. A informação foi avançada ontem, no Lubango, pela vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, Maria João Tchipalavela, durante a reunião do governo local, orientada pelo governador Nuno Bernabé Mahapi Dala, dedicada ao balanço das actividades de 2025.
Segundo noticiou o jornal O País, a governante sublinhou que, embora não tenha sido divulgado o número exacto de desempregados, o fenómeno está a gerar impactos sociais significativos, visíveis no aumento da delinquência, do consumo de álcool e drogas, no crescimento de crianças pedintes e na proliferação de vendedores ambulantes. Lubango e Matala lideram actualmente os indicadores de criminalidade, de acordo com relatórios semanais da Delegação Provincial do Ministério do Interior.
Tchipalavela alertou também para a “normalização da pobreza”, expressa nas vendas informais em condições precárias. Para inverter o quadro, defendeu uma aposta mais consistente na formação profissional dos jovens, alinhada às exigências das entidades empregadoras.
A educação de infância foi outro ponto levantado pela vice-governadora, que lembrou que as administrações municipais têm agora essa responsabilidade, mas continuam sem orçamento adequado para responder às necessidades, sobretudo nos municípios do interior. Destacou ainda a importância do programa de alimentação escolar, já em curso em vários municípios classificados como C, D, E e F.
Na sua intervenção, o governador provincial reconheceu que nem todas as metas de 2025 foram alcançadas, devido às dificuldades sociais vividas pelas comunidades. Sublinhou, no entanto, que a reunião permitiu identificar prioridades claras para 2026, com foco em sectores essenciais como saúde, educação e segurança pública.
Para o próximo ano, a província contará com um orçamento de 469,8 mil milhões de kwanzas (cerca de 509,5 milhões de dólares), o que representa uma redução de 8,2% em relação ao ano anterior. Ainda assim, a Huíla permanece entre as províncias com maior peso na despesa pública nacional.
O vice-governador para o Sector Técnico e Infra-estruturas, Hélio de Almeida, informou que a maior parte das verbas será destinada à educação e saúde, com previsão de construção de 16 novas escolas em 2026. Realçou, igualmente, a execução positiva do Programa de Investimentos Públicos e o avanço do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que entra na sua segunda fase.
Dos 226 projectos inicialmente inscritos no PIIM, quatro de âmbito central e 222 de âmbito local, vários municípios já concluíram totalmente as suas carteiras. Os restantes seguem em execução, embora alguns ainda enfrentem pendências financeiras.