Entrevista

Toty Sa’Med regressa a Angola em busca de inspiração e foco para segundo álbum após temporada em Portugal

Toty Sa’Med regressa a Angola em busca de inspiração e foco para segundo álbum após temporada em Portugal
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Taça Cheia Podcast

O cantor, compositor e multi-instrumentista angolano, Toty Sa’Med, um dos nomes de culto da música angolana, foi um dos intervenientes  no Podcast Taça Cheia online, durante a 12.ª edição do Golf Solidário, um evento promovido pela ITA Paratus, realizado no Mangais Golf Resort, em Luanda.

No diálogo conduzido pelo jornalista Sebastião Vemba, Toty Samed explorou o seu percurso artístico e a capacidade da música servir como ponte entre gerações, culturas e linguagens. O artista, que passou um período significativo em Portugal, explicou as razões do seu regresso ao solo pátrio.

"Estive em Portugal durante um tempo, onde me dediquei intensamente ao cenário musical: co-produzi discos, fiz música para cinema e apresentei-me em festivais eminentes ao lado de grandes nomes," detalhou Toty. Contudo, o foco agora é o seu novo trabalho: "Voltei porque estou no processo de fazer o meu segundo álbum. As minhas histórias serão sempre sobre Luanda, sobre Angola, e, para já, precisava de vir beber de novo da inspiração."

Durante a conversa, o músico de 35 anos,  partilhou uma faceta notável da sua experiência europeia, destacando a resiliência alcançada através dos direitos de autor: "Felizmente, sou dos poucos artistas que não teve de procurar um emprego para se sustentar em Lisboa durante a época da COVID-19, e isso foi graças aos direitos de autor. Tenho mais de 30 músicas registadas em Portugal, e a minha colaboração com a comunidade afro local ajudou-me a enquadrar-me bem em Lisboa."

A conversa tocou, inevitavelmente, na recente perda da artista Sara Tavares. Toty Sa’Med expressou a profundidade do seu luto, classificando o falecimento como uma perda sentida em toda a comunidade lusófona.

"No campo da arte, é uma perda irreparável," afirmou o artista com emoção. "Arrisco dizer que na lusofonia, e certamente nos PALOP, não temos uma artista naquele nível de criar o seu próprio estilo, é um nível muito alto. Do ponto de vista pessoal, era uma amiga muito próxima, que me ajudou muito na vida. Para mim, é uma perda irreparável."

Nascido em Luanda em 1989, Toty Sa’Med possui uma identidade artística singular, transitando com mestria entre o Rock Psicadélico, o Jazz e as raízes profundas da música africana,  que o acompanham desde a infância.

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Luciana Paciência

O cantor, compositor e multi-instrumentista angolano, Toty Sa’Med, um dos nomes de culto da música angolana, foi um dos intervenientes  no Podcast Taça Cheia online, durante a 12.ª edição do Golf Solidário, um evento promovido pela ITA Paratus, realizado no Mangais Golf Resort, em Luanda.

No diálogo conduzido pelo jornalista Sebastião Vemba, Toty Samed explorou o seu percurso artístico e a capacidade da música servir como ponte entre gerações, culturas e linguagens. O artista, que passou um período significativo em Portugal, explicou as razões do seu regresso ao solo pátrio.

"Estive em Portugal durante um tempo, onde me dediquei intensamente ao cenário musical: co-produzi discos, fiz música para cinema e apresentei-me em festivais eminentes ao lado de grandes nomes," detalhou Toty. Contudo, o foco agora é o seu novo trabalho: "Voltei porque estou no processo de fazer o meu segundo álbum. As minhas histórias serão sempre sobre Luanda, sobre Angola, e, para já, precisava de vir beber de novo da inspiração."

Durante a conversa, o músico de 35 anos,  partilhou uma faceta notável da sua experiência europeia, destacando a resiliência alcançada através dos direitos de autor: "Felizmente, sou dos poucos artistas que não teve de procurar um emprego para se sustentar em Lisboa durante a época da COVID-19, e isso foi graças aos direitos de autor. Tenho mais de 30 músicas registadas em Portugal, e a minha colaboração com a comunidade afro local ajudou-me a enquadrar-me bem em Lisboa."

A conversa tocou, inevitavelmente, na recente perda da artista Sara Tavares. Toty Sa’Med expressou a profundidade do seu luto, classificando o falecimento como uma perda sentida em toda a comunidade lusófona.

"No campo da arte, é uma perda irreparável," afirmou o artista com emoção. "Arrisco dizer que na lusofonia, e certamente nos PALOP, não temos uma artista naquele nível de criar o seu próprio estilo, é um nível muito alto. Do ponto de vista pessoal, era uma amiga muito próxima, que me ajudou muito na vida. Para mim, é uma perda irreparável."

Nascido em Luanda em 1989, Toty Sa’Med possui uma identidade artística singular, transitando com mestria entre o Rock Psicadélico, o Jazz e as raízes profundas da música africana,  que o acompanham desde a infância.

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