
Cento e trinta e duas mulheres são agredidas todos os meses em Luanda. Os dados, referentes ao período de Janeiro a Junho de 2025, foram apurados pelo Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género e consultados pelo Jornal Metropolitano de Luanda.
A divulgação surge poucos dias depois da celebração do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, assinalado a 25 de Novembro, e evidencia que as jovens continuam a ser o grupo mais exposto aos diferentes tipos de agressão registados na capital. Apesar das campanhas de sensibilização promovidas por instituições públicas e organizações da sociedade civil, o número de ocorrências mantém uma tendência crescente.
As estatísticas mostram que a maioria das vítimas são adolescentes e jovens mulheres residentes em zonas periurbanas, onde a vulnerabilidade social e económica aumenta o risco de violência.
A Organização das Nações Unidas define violência baseada no género como qualquer acto que provoque danos físicos, emocionais ou mentais, incluindo ameaças, intimidação ou privação de liberdade, independentemente do local onde ocorra. Em Luanda, estas situações manifestam-se sobretudo através de agressões físicas e episódios de controlo e intimidação, afectando principalmente mulheres entre os 15 e os 30 anos. A violência praticada por parceiros ou ex-parceiros continua a ser uma das principais origens das denúncias.
A violência sexual permanece um fenómeno silencioso, mas com impacto significativo entre jovens mulheres que, muitas vezes, enfrentam obstáculos sociais e institucionais para denunciar ou quebrar ciclos de abuso.
Viana concentra o maior número de casos
Luanda conta actualmente com 16 municípios, mas Viana destaca-se de forma consistente como o epicentro da violência contra a mulher. Só no primeiro semestre de 2025 foram registados 412 casos nesta municipalidade.
A tendência não é recente. Desde 2016, os dados estatísticos colocam Viana no topo das ocorrências. Nesse ano, a Direcção da Família e Promoção da Mulher registou 1.770 casos, dos quais 1.694 foram resolvidos e 76 encaminhados ao tribunal. As queixas apresentadas incluíam incumprimento de mesada, fuga à paternidade, abandono do lar, privação de bens, ofensas morais, chantagem, ameaça de morte e adultério.
Informações recolhidas pelo Jornal Metropolitano de Luanda indicam que os bairros de Capalanga, Km-30, Regedoria e Boa-Fé são os que concentram o maior número de denúncias no município de Viana.
Cento e trinta e duas mulheres são agredidas todos os meses em Luanda. Os dados, referentes ao período de Janeiro a Junho de 2025, foram apurados pelo Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género e consultados pelo Jornal Metropolitano de Luanda.
A divulgação surge poucos dias depois da celebração do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, assinalado a 25 de Novembro, e evidencia que as jovens continuam a ser o grupo mais exposto aos diferentes tipos de agressão registados na capital. Apesar das campanhas de sensibilização promovidas por instituições públicas e organizações da sociedade civil, o número de ocorrências mantém uma tendência crescente.
As estatísticas mostram que a maioria das vítimas são adolescentes e jovens mulheres residentes em zonas periurbanas, onde a vulnerabilidade social e económica aumenta o risco de violência.
A Organização das Nações Unidas define violência baseada no género como qualquer acto que provoque danos físicos, emocionais ou mentais, incluindo ameaças, intimidação ou privação de liberdade, independentemente do local onde ocorra. Em Luanda, estas situações manifestam-se sobretudo através de agressões físicas e episódios de controlo e intimidação, afectando principalmente mulheres entre os 15 e os 30 anos. A violência praticada por parceiros ou ex-parceiros continua a ser uma das principais origens das denúncias.
A violência sexual permanece um fenómeno silencioso, mas com impacto significativo entre jovens mulheres que, muitas vezes, enfrentam obstáculos sociais e institucionais para denunciar ou quebrar ciclos de abuso.
Viana concentra o maior número de casos
Luanda conta actualmente com 16 municípios, mas Viana destaca-se de forma consistente como o epicentro da violência contra a mulher. Só no primeiro semestre de 2025 foram registados 412 casos nesta municipalidade.
A tendência não é recente. Desde 2016, os dados estatísticos colocam Viana no topo das ocorrências. Nesse ano, a Direcção da Família e Promoção da Mulher registou 1.770 casos, dos quais 1.694 foram resolvidos e 76 encaminhados ao tribunal. As queixas apresentadas incluíam incumprimento de mesada, fuga à paternidade, abandono do lar, privação de bens, ofensas morais, chantagem, ameaça de morte e adultério.
Informações recolhidas pelo Jornal Metropolitano de Luanda indicam que os bairros de Capalanga, Km-30, Regedoria e Boa-Fé são os que concentram o maior número de denúncias no município de Viana.