A artista plástica Joyce Jazz considera que a mulher africana enfrenta muitos desafios para chegar ao topo, sendo que “muitas vezes tem que se despir dela mesma, deixar os seus prazeres ou vontades para suprir as necessidades de casa”.
Joyce teceu essas considerações aquando da abertura da exposição que saúda o Dia da Mulher Africana, na Casa da Cultura do Rangel, onde também tem obras, tendo continuado que a mulher africana não pensa só nela, pensa além dela. “Sente a dor dos outros, da família, sobretudo a mulher zungueira, que acorda cedo e já vai buscar o peixe ou frutas para vender na rua, o que encontramos em toda parte de África, mulheres que não têm vergonha do trabalho que fazem, porque vão à busca de sobrevivência”, acrescentou.
Seguidora dos passos do seu mestre e pai, Paulo Jazz, que além de um ícone na cena da arte em Angola foi membro fundador da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), a artista disse dar os seus parabéns a todas as mulheres africanas, “porque não é fácil sê-la e ficar relaxada. A mulher africana não é disso. Ela é empreendedora, gosta de contribuir para o país e para a família”, defendeu.
Expressou então que o convite para ser parte da exposição foi bem-vindo, pois são muitos os convites que lhe fazem e, sempre que o assunto está ligado à mulher, encontra-se para dar o seu contributo, por ser mulher, em primeiro lugar, e depois “para contribuir na cultura do nosso país”.
Para ela, é realmente gratificante participar em eventos que valorizam e agrega valor à mulher. “A mulher tem muito que contribuir no país, tem muito que dar no continente, seja na moda, arte, política, entre outros sectores, basta “deixar a mulher ser mulher”, deixar a mulher dar aquilo que há dentro dela, pois muitas se formam, estudam, matam-se de trabalhar para manter a economia do país, primar pela educação e saúde, o que é gratificante”, manifestou.
Joyce Jazz espera que a exposição, patente até 29 deste mês, chegue bem aos olhos dos visitantes, porque considera as obras como sendo filhas. “Em cada obra, o artista deposita sua alma, emoções e sentimentos, vai buscar histórias, muitas vezes nos sacrificamos para trazer uma boa obra, que nem sempre é vendida logo na exposição, mas depois recebemos o retorno, os parabéns, e as pessoas identificam-se até com as histórias que trazemos, e isso é uma das coisas mais gratificantes para nós”, disse.
Nas suas telas, encontramos “A mulher angolana”, “O homem espiritual” “e duas obras que falam muito sobre a nossa cultura africana em termos de dança”, pois, na sua visão, “o homem africano é muito dançante, tem a dança no corpo”, e espera que as pessoas visitem a exposição, identifiquem-se e comprem também para ajudar as artistas, nomes como Alzira João, Buba Kibanga e Oksanna Dias, além dela.
*Com Rosa Daniel
A artista plástica Joyce Jazz considera que a mulher africana enfrenta muitos desafios para chegar ao topo, sendo que “muitas vezes tem que se despir dela mesma, deixar os seus prazeres ou vontades para suprir as necessidades de casa”.
Joyce teceu essas considerações aquando da abertura da exposição que saúda o Dia da Mulher Africana, na Casa da Cultura do Rangel, onde também tem obras, tendo continuado que a mulher africana não pensa só nela, pensa além dela. “Sente a dor dos outros, da família, sobretudo a mulher zungueira, que acorda cedo e já vai buscar o peixe ou frutas para vender na rua, o que encontramos em toda parte de África, mulheres que não têm vergonha do trabalho que fazem, porque vão à busca de sobrevivência”, acrescentou.
Seguidora dos passos do seu mestre e pai, Paulo Jazz, que além de um ícone na cena da arte em Angola foi membro fundador da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), a artista disse dar os seus parabéns a todas as mulheres africanas, “porque não é fácil sê-la e ficar relaxada. A mulher africana não é disso. Ela é empreendedora, gosta de contribuir para o país e para a família”, defendeu.
Expressou então que o convite para ser parte da exposição foi bem-vindo, pois são muitos os convites que lhe fazem e, sempre que o assunto está ligado à mulher, encontra-se para dar o seu contributo, por ser mulher, em primeiro lugar, e depois “para contribuir na cultura do nosso país”.
Para ela, é realmente gratificante participar em eventos que valorizam e agrega valor à mulher. “A mulher tem muito que contribuir no país, tem muito que dar no continente, seja na moda, arte, política, entre outros sectores, basta “deixar a mulher ser mulher”, deixar a mulher dar aquilo que há dentro dela, pois muitas se formam, estudam, matam-se de trabalhar para manter a economia do país, primar pela educação e saúde, o que é gratificante”, manifestou.
Joyce Jazz espera que a exposição, patente até 29 deste mês, chegue bem aos olhos dos visitantes, porque considera as obras como sendo filhas. “Em cada obra, o artista deposita sua alma, emoções e sentimentos, vai buscar histórias, muitas vezes nos sacrificamos para trazer uma boa obra, que nem sempre é vendida logo na exposição, mas depois recebemos o retorno, os parabéns, e as pessoas identificam-se até com as histórias que trazemos, e isso é uma das coisas mais gratificantes para nós”, disse.
Nas suas telas, encontramos “A mulher angolana”, “O homem espiritual” “e duas obras que falam muito sobre a nossa cultura africana em termos de dança”, pois, na sua visão, “o homem africano é muito dançante, tem a dança no corpo”, e espera que as pessoas visitem a exposição, identifiquem-se e comprem também para ajudar as artistas, nomes como Alzira João, Buba Kibanga e Oksanna Dias, além dela.
*Com Rosa Daniel