Teve início ontem e decorre até amanhã, dia 26 de Maio, a celebração do Dia de África, que é assinalado hoje, através do festival Africadelic 2020, onde vários artistas do continente berço e da diáspora apresentam-se em live stream no Instragam da plataforma Paradiso.
O lendário saxofonista camaronês Manu Dibango será relembrado nesta edição do Africadelic, que, para além de concertos, conta ainda com performances, palestras e filmes.
Trata-se de uma co-produção entre a Mano A Mano Produções, Paradiso Amsterdam/Ticket to the Tropics, Pllek Live Stage, Afrispectives, Caribbean Creativity, Cineville e a Keep On Pushing Crew, onde entrevistas e discussões interactivas acontecerão em directo na página de Instagram da Paradiso. Os temas abordados serão as consequências políticas, sociais e económicas do novo coronavírus nos diferentes países africanos e no sector cultural e musical em particular, explica o comunicado enviado ao ONgoma News, podendo ser acessado via: https://www.instagram.com/paradisoadam/.
Neste mesmo período, 15 filmes de realizadores africanos estarão disponíveis gratuitamente no Cineville, bastando usar "Africadelic2020" como código de promoção, através do endereço https://vitamine.cineville.nl/nl/), assim como na plataforma Vimeo, com o mesmo código de promoção, via: https://vimeo.com/caribbeancreativity/vod_pages/sort:alphabetical/format:thumbnail).
O livro "Angola para todos", de Daniel Ribant, é sugestão de leitura, que fala sobre a reconstrução de Angola, quase quarenta e cinco anos depois de se ter libertada de um dos mais longos períodos de colonização da história, É uma tarefa colossal para este país da África Central que, na sequência da sua luta pela independência, padeceu ainda de uma guerra civil durante vinte e sete anos.
Concebido sob a forma de um abecedário, a obra propõe abrangar os múltiplos aspectos de um país desconhecido a complexo, muitas vezes encarado apenas através dos seus recursos minerais, o petróleo e os diamantes.
"Un océan, deux mers, trois continents", de Wilfried N'Sondé, é outra sugestão de leitura, que conta a espantosa odisseia de "Negrita" (Nsaku Ne Vunda), o primeiro embaixador africano junto do Papa, uma personalidade muito mal conhecida da História Angolana, de acordo com a nota que recebemos.
Nascido em 1968 em Brazzaville, Wilfried N’Sondé cresceu na região de Paris e formou-se em Ciências Políticas antes de ir viver em Berlim onde ficou 25 anos. Vive hoje em França. Músico e autor de canções, apresenta-se regularmente em dueto com o seu irmão Serge N’Sondé em França e na Alemanha.
O autor veio duas vezes a Angola e participou em 2019 da primeira edição do Festival de cultura de MBanza Kongo, o Festikongo.
Teve início ontem e decorre até amanhã, dia 26 de Maio, a celebração do Dia de África, que é assinalado hoje, através do festival Africadelic 2020, onde vários artistas do continente berço e da diáspora apresentam-se em live stream no Instragam da plataforma Paradiso.
O lendário saxofonista camaronês Manu Dibango será relembrado nesta edição do Africadelic, que, para além de concertos, conta ainda com performances, palestras e filmes.
Trata-se de uma co-produção entre a Mano A Mano Produções, Paradiso Amsterdam/Ticket to the Tropics, Pllek Live Stage, Afrispectives, Caribbean Creativity, Cineville e a Keep On Pushing Crew, onde entrevistas e discussões interactivas acontecerão em directo na página de Instagram da Paradiso. Os temas abordados serão as consequências políticas, sociais e económicas do novo coronavírus nos diferentes países africanos e no sector cultural e musical em particular, explica o comunicado enviado ao ONgoma News, podendo ser acessado via: https://www.instagram.com/paradisoadam/.
Neste mesmo período, 15 filmes de realizadores africanos estarão disponíveis gratuitamente no Cineville, bastando usar "Africadelic2020" como código de promoção, através do endereço https://vitamine.cineville.nl/nl/), assim como na plataforma Vimeo, com o mesmo código de promoção, via: https://vimeo.com/caribbeancreativity/vod_pages/sort:alphabetical/format:thumbnail).
O livro "Angola para todos", de Daniel Ribant, é sugestão de leitura, que fala sobre a reconstrução de Angola, quase quarenta e cinco anos depois de se ter libertada de um dos mais longos períodos de colonização da história, É uma tarefa colossal para este país da África Central que, na sequência da sua luta pela independência, padeceu ainda de uma guerra civil durante vinte e sete anos.
Concebido sob a forma de um abecedário, a obra propõe abrangar os múltiplos aspectos de um país desconhecido a complexo, muitas vezes encarado apenas através dos seus recursos minerais, o petróleo e os diamantes.
"Un océan, deux mers, trois continents", de Wilfried N'Sondé, é outra sugestão de leitura, que conta a espantosa odisseia de "Negrita" (Nsaku Ne Vunda), o primeiro embaixador africano junto do Papa, uma personalidade muito mal conhecida da História Angolana, de acordo com a nota que recebemos.
Nascido em 1968 em Brazzaville, Wilfried N’Sondé cresceu na região de Paris e formou-se em Ciências Políticas antes de ir viver em Berlim onde ficou 25 anos. Vive hoje em França. Músico e autor de canções, apresenta-se regularmente em dueto com o seu irmão Serge N’Sondé em França e na Alemanha.
O autor veio duas vezes a Angola e participou em 2019 da primeira edição do Festival de cultura de MBanza Kongo, o Festikongo.