O chefe do sector comercial da Embaixada do Brasil em Angola, Marcelo Ramos Araújo, afirmou que Angola ainda está no começo de uma trajectória para recuperar a produção pecuária, agrícola, a suinicultura, e a produção doméstica do país ainda não é suficiente para abastecer o consumo.
“Por exemplo, em carne bovina, Angola representa só cerca de 10% de consumo, mas nós estamos cientes de todos os esforços que vêm sendo feitos pelo Governo do Presidente João Lourenço para transformar essa realidade, para estimular a produção agrícola com crédito, mas também criar reformas económicas estruturais que nós, brasileiros, avaliamos muito positivamente e Angola está no caminho de transformar a sua economia numa economia de pleno mercado, com regras transparentes e com atracção de investidores estrangeiros”, afirmou o responsável, que falou por ocasião da celebração do Dia da Carne Brasileira, num evento que teve lugar na Esplanada Grill, Ilha de Luanda, promovido por aquela embaixada, no mês passado.
Neste momento, disse, os números não mentem. Em Angola, a produção é insuficiente para abastecer o consumo e é preciso importar. O Brasil está também a oferecer uma oferta de exportação que é produto de qualidade, a preços muitos competitivos, e está a apoiar o consumidor angolano neste sentido, mas sem deixar de lado nunca o objectivo do investimento produtivo também, explicou a fonte, em entrevista ao ONgoma News.
“Houve uma redução considerável de exportação, se compararmos a importação angolana de carne brasileira agora com o período anterior à crise econômica. Antes da queda do petróleo, em 2014, a exportação de carne brasileira para Angola era maior, houve uma queda de 50%, mas Angola ainda é um dos mercados mais importantes para o Brasil, em África”, referiu.
O diplomata acredita que as medidas que o Governo angolano tem tomado desde a tomada de João Lourenço é no sentido de dar iniciativa privada a um ambiente de competitividade em que o mesmo possa crescer, e isso é algo importante, pois aproxima o Governo de Angola ao Governo do Brasil, que por sua vez é a favor da liberalização do mercado, para reduzir a burocracia e atrair investimento estrangeiro.
“Viemos em Angola com interesse económico, olhando para o país como um mercado de exportação, mas também como uma oportunidade de investimento. O Brasil tem um agronegócio muito desenvolvido ao longo de décadas, desenvolvemos tecnologias e competitividade e temos interesse em trazer isso para Angola, que tem uma dotação de terrenos férteis, com a disponibilidade de água muito grande, então não pode ser distanciado do que queremos”, esclareceu Marcelo Ramos.
Reforçou então que os brasileiros estão sem dúvidas com vontade de investir em Angola e em plenas condições, sendo que inclusive foi aberta este ano, em Maio, uma fábrica de embutidos, na Zona Económica Especial (ZEE) e “é preciso primar pela importação porque não há hoje produção angolana que atenda à demanda, mas o empresariado brasileiro está ciente do interesse em aumentar a produção aqui também”.
Apesar do interesse de investimento aqui, sublinhou, precisam ser criadas as condições para que investimento estrangeiro venha, ou seja, para criar dividendos. “São coisas que vêm sendo feitas, levam tempo, preciso é ter um pouco de paciência, e em tempo de crise económica não é fácil, mas surgem oportunidades”, concluiu.
O chefe do sector comercial da Embaixada do Brasil em Angola, Marcelo Ramos Araújo, afirmou que Angola ainda está no começo de uma trajectória para recuperar a produção pecuária, agrícola, a suinicultura, e a produção doméstica do país ainda não é suficiente para abastecer o consumo.
“Por exemplo, em carne bovina, Angola representa só cerca de 10% de consumo, mas nós estamos cientes de todos os esforços que vêm sendo feitos pelo Governo do Presidente João Lourenço para transformar essa realidade, para estimular a produção agrícola com crédito, mas também criar reformas económicas estruturais que nós, brasileiros, avaliamos muito positivamente e Angola está no caminho de transformar a sua economia numa economia de pleno mercado, com regras transparentes e com atracção de investidores estrangeiros”, afirmou o responsável, que falou por ocasião da celebração do Dia da Carne Brasileira, num evento que teve lugar na Esplanada Grill, Ilha de Luanda, promovido por aquela embaixada, no mês passado.
Neste momento, disse, os números não mentem. Em Angola, a produção é insuficiente para abastecer o consumo e é preciso importar. O Brasil está também a oferecer uma oferta de exportação que é produto de qualidade, a preços muitos competitivos, e está a apoiar o consumidor angolano neste sentido, mas sem deixar de lado nunca o objectivo do investimento produtivo também, explicou a fonte, em entrevista ao ONgoma News.
“Houve uma redução considerável de exportação, se compararmos a importação angolana de carne brasileira agora com o período anterior à crise econômica. Antes da queda do petróleo, em 2014, a exportação de carne brasileira para Angola era maior, houve uma queda de 50%, mas Angola ainda é um dos mercados mais importantes para o Brasil, em África”, referiu.
O diplomata acredita que as medidas que o Governo angolano tem tomado desde a tomada de João Lourenço é no sentido de dar iniciativa privada a um ambiente de competitividade em que o mesmo possa crescer, e isso é algo importante, pois aproxima o Governo de Angola ao Governo do Brasil, que por sua vez é a favor da liberalização do mercado, para reduzir a burocracia e atrair investimento estrangeiro.
“Viemos em Angola com interesse económico, olhando para o país como um mercado de exportação, mas também como uma oportunidade de investimento. O Brasil tem um agronegócio muito desenvolvido ao longo de décadas, desenvolvemos tecnologias e competitividade e temos interesse em trazer isso para Angola, que tem uma dotação de terrenos férteis, com a disponibilidade de água muito grande, então não pode ser distanciado do que queremos”, esclareceu Marcelo Ramos.
Reforçou então que os brasileiros estão sem dúvidas com vontade de investir em Angola e em plenas condições, sendo que inclusive foi aberta este ano, em Maio, uma fábrica de embutidos, na Zona Económica Especial (ZEE) e “é preciso primar pela importação porque não há hoje produção angolana que atenda à demanda, mas o empresariado brasileiro está ciente do interesse em aumentar a produção aqui também”.
Apesar do interesse de investimento aqui, sublinhou, precisam ser criadas as condições para que investimento estrangeiro venha, ou seja, para criar dividendos. “São coisas que vêm sendo feitas, levam tempo, preciso é ter um pouco de paciência, e em tempo de crise económica não é fácil, mas surgem oportunidades”, concluiu.