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Campanha Reviver revitaliza Rua dos Mercadores com actividades culturais

Campanha Reviver revitaliza Rua dos Mercadores com actividades culturais
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Andrade Lino

Foi realizada ontem, dia 21, a apresentação, em conferência de imprensa, da programação cultural promovida pela Campanha Reviver, resultante da parceria entre o Centro Cultural Brasil – Angola e Associação Kalu, a propósito da comemoração de 10 anos da referida campanha e do Dia Internacional da Abolição da Escravatura, comemorado a 23 de Agosto.

Esta iniciativa visa sensibilizar a população sobre o tema da preservação do património, através de apresentações ao público, acerca do património classificado em risco de extinção e ainda dar o arranque à promoção do turismo cultural através de passeios guiados pelo centro histórico da cidade.

Ao mesmo tempo, de acordo com uma nota partilhada com a imprensa, têm sido realizadas conferências de divulgação, pesquisas históricas, arquitectónicas e a partilha dos seus objectivos.

Neste diapasão, segundo a professora Cristina Pinto, representante da Associação Kalu, a actividade surge da necessidade de se ter uma cidade mais recuperada, reabilitada e melhor, sensibilizar a população, a nossa sociedade e “a nossa governação, para que nós não percamos a memória na nossa cidade”.

“Costumamos a organizar palestras, fazer visitas turísticas ao centro histórico com guias, passeios com as pessoas, principalmente com os luandenses e também estrangeiros, para mostrar um bocado da nossa cidade e a sua identidade cultural”, explicou a docente, tendo clareado que, neste contexto, foi criado um evento em que a literatura, a pintura, o cinema, a fotografia, a música, a gastronomia e outras formas de expressão serão o pretexto para festejar, mas também para relembrar o tema do comércio de escravos, para protagonizar as capacidades da Rua dos Mercadores e “para levar a vizinhança a sentir este património como sua pertença”.

Por sua vez, Susana Matos, arquitecta, afirmou primeiro temos que reconhecer que temos que olhar para um património, o que não é uma tarefa fácil, “principalmente com a crise que estamos a viver, mas é fácil reconhecer este património, e vale a pena investir nele, no sentido de dar-lhe um bom uso para restituir a vida da arte”.

A também directora-adjunta do Centro de Investigação Cientifica da Universidade Lusíadas de Angola referiu que, com esta actividade, vai ser possível mostrar uma nova imagem, fácil de ver, acessível, uma demonstração do que é possível fazer para melhorar este património.

Essa campanha vai ser comemorada ao longo de três dias, com diversas actividades que vão acontecer entre o CCBA, a Rua dos Mercadores e depois a “Rota do Escravo”, que percorre o centro histórico da cidade, na zona dos Coqueiros.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Foi realizada ontem, dia 21, a apresentação, em conferência de imprensa, da programação cultural promovida pela Campanha Reviver, resultante da parceria entre o Centro Cultural Brasil – Angola e Associação Kalu, a propósito da comemoração de 10 anos da referida campanha e do Dia Internacional da Abolição da Escravatura, comemorado a 23 de Agosto.

Esta iniciativa visa sensibilizar a população sobre o tema da preservação do património, através de apresentações ao público, acerca do património classificado em risco de extinção e ainda dar o arranque à promoção do turismo cultural através de passeios guiados pelo centro histórico da cidade.

Ao mesmo tempo, de acordo com uma nota partilhada com a imprensa, têm sido realizadas conferências de divulgação, pesquisas históricas, arquitectónicas e a partilha dos seus objectivos.

Neste diapasão, segundo a professora Cristina Pinto, representante da Associação Kalu, a actividade surge da necessidade de se ter uma cidade mais recuperada, reabilitada e melhor, sensibilizar a população, a nossa sociedade e “a nossa governação, para que nós não percamos a memória na nossa cidade”.

“Costumamos a organizar palestras, fazer visitas turísticas ao centro histórico com guias, passeios com as pessoas, principalmente com os luandenses e também estrangeiros, para mostrar um bocado da nossa cidade e a sua identidade cultural”, explicou a docente, tendo clareado que, neste contexto, foi criado um evento em que a literatura, a pintura, o cinema, a fotografia, a música, a gastronomia e outras formas de expressão serão o pretexto para festejar, mas também para relembrar o tema do comércio de escravos, para protagonizar as capacidades da Rua dos Mercadores e “para levar a vizinhança a sentir este património como sua pertença”.

Por sua vez, Susana Matos, arquitecta, afirmou primeiro temos que reconhecer que temos que olhar para um património, o que não é uma tarefa fácil, “principalmente com a crise que estamos a viver, mas é fácil reconhecer este património, e vale a pena investir nele, no sentido de dar-lhe um bom uso para restituir a vida da arte”.

A também directora-adjunta do Centro de Investigação Cientifica da Universidade Lusíadas de Angola referiu que, com esta actividade, vai ser possível mostrar uma nova imagem, fácil de ver, acessível, uma demonstração do que é possível fazer para melhorar este património.

Essa campanha vai ser comemorada ao longo de três dias, com diversas actividades que vão acontecer entre o CCBA, a Rua dos Mercadores e depois a “Rota do Escravo”, que percorre o centro histórico da cidade, na zona dos Coqueiros.

 

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