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A longa-metragem Vanda, de Kamy Lara, ainda em fase de desenvolvimento, foi distinguida com o Prix Atlas au Développement na 8.ª edição dos Atlas Workshops, integrados no Festival Internacional de Cinema de Marraquexe, em Marrocos. O prémio reforça a solidez artística do projecto e o seu potencial de circulação no circuito internacional.
A organização dos Atlas Workshops explica que a distinção recai sobre projectos com forte capacidade de realização, combinando relevância temática, rigor narrativo e viabilidade de produção. No caso de Vanda, o festival destaca “uma visão cinematográfica marcada pela maturidade, pelo detalhe e por uma leitura sensível dos desafios sociais contemporâneos”, razão pela qual demonstra interesse em acompanhar de perto os próximos passos da obra.
O reconhecimento assegura ainda ao filme uma atenção prioritária na programação do Festival de Marraquexe, que manifestou vontade de o avaliar antes de qualquer estreia no Médio Oriente e em África, um gesto que consolida a trajectória internacional do projecto.
A narrativa acompanha o quotidiano de uma psicóloga de meia-idade em Luanda, cuja rotina metódica evidencia um desgaste emocional crescente. Entre consultas, deslocações pela cidade e a convivência silenciosa com a empregada doméstica, o filme observa a intersecção entre saúde mental e desigualdades sociais, num território onde os contrastes se tornam paisagem. É um retrato íntimo da vulnerabilidade e do esforço de permanecer funcional numa cidade em constante tensão.
A equipa do filme agradeceu ao Atlas Workshops e ao Festival de Marraquexe o reconhecimento e o incentivo à continuidade de um projecto que procura abordar, com clareza e rigor, questões urgentes da vida urbana em Luanda, das dinâmicas de classe e da condição emocional contemporânea.
A longa-metragem Vanda, de Kamy Lara, ainda em fase de desenvolvimento, foi distinguida com o Prix Atlas au Développement na 8.ª edição dos Atlas Workshops, integrados no Festival Internacional de Cinema de Marraquexe, em Marrocos. O prémio reforça a solidez artística do projecto e o seu potencial de circulação no circuito internacional.
A organização dos Atlas Workshops explica que a distinção recai sobre projectos com forte capacidade de realização, combinando relevância temática, rigor narrativo e viabilidade de produção. No caso de Vanda, o festival destaca “uma visão cinematográfica marcada pela maturidade, pelo detalhe e por uma leitura sensível dos desafios sociais contemporâneos”, razão pela qual demonstra interesse em acompanhar de perto os próximos passos da obra.
O reconhecimento assegura ainda ao filme uma atenção prioritária na programação do Festival de Marraquexe, que manifestou vontade de o avaliar antes de qualquer estreia no Médio Oriente e em África, um gesto que consolida a trajectória internacional do projecto.
A narrativa acompanha o quotidiano de uma psicóloga de meia-idade em Luanda, cuja rotina metódica evidencia um desgaste emocional crescente. Entre consultas, deslocações pela cidade e a convivência silenciosa com a empregada doméstica, o filme observa a intersecção entre saúde mental e desigualdades sociais, num território onde os contrastes se tornam paisagem. É um retrato íntimo da vulnerabilidade e do esforço de permanecer funcional numa cidade em constante tensão.
A equipa do filme agradeceu ao Atlas Workshops e ao Festival de Marraquexe o reconhecimento e o incentivo à continuidade de um projecto que procura abordar, com clareza e rigor, questões urgentes da vida urbana em Luanda, das dinâmicas de classe e da condição emocional contemporânea.