O candidato do MPLA à presidência angolana voltou ontem à conversa do combate à corrupção, afirmando que não se pode considerar todo partido como sendo corrupto, "corruptos são alguns", senão não seria ele mesmo a ter coragem de corrigir e combater a corrupção.
João Lourenço, que falava durante um comício, em Benguela, onde apresentou as linhas mestras do programa do Governo e as suas realizações no actual mandato, no âmbito da campanha eleitoral, elogiou os "fortes" que tiveram a coragem de combater este problema, ao contrário dos que acreditavam na auto-destruição do seu partido, e insistiu ainda na coragem de ter combatido a corrupção, num discurso cheio de recados aos adversários da UNITA, que não nomeou, mas que disse terem esfregado "as mãos de contentes" quando se decidiu a combater este crime, como noticiou a Lusa.
"Olha, começou a auto-destruição do Movimento Popular de Libertação de Angola, pensavam, erradamente. Pensavam que os mais de três milhões de militantes do MPLA eram corruptos? Isso é possível, é credível, será que os três milhões ou mais são corruptos?", questionou os seus apoiantes, acusando depois que "eles viram a determinação com que se começou a combater a corrupção e bateram palmas, embora cá fora digam que é uma farsa e que não estão a combater a corrupção, como se eles estivessem... Porque eles também têm corruptos no seu meio e não fazem nada".
Líder do MPLA e que se recandidata a um novo mandato como Presidente da República de Angola, o líder político reafirmou que o seu grupo saiu muito mais fortes pelo facto de ter tido a coragem de ser o mesmo a tomar as medidas que se impunham, de dizer "basta, fomos nós que o fizemos".
João Lourenço voltou a apelar ao voto no 8, posição que o partido ocupa no boletim do voto onde existem oito escolhas partidárias, e que corre pela continuidade para voltar a assegurar o Governo de Angola, que domina desde a independência, em 1975.
"Nós somos poder, os outros não são poder, e pelo facto de sermos poder, temos obra a apresentar, a mostrar, e essa obra é de grande dimensão", frisou, elogiando o Executivo, "que tem feito bastante em prol de Angola e dos angolanos", disse.
Por outro lado, congratulou-se com a realização de cultos ecuménicos em prol das eleições, elogiando as igrejas e a sociedade civil. "A verdadeira sociedade civil, não aqueles lúmpenes, não aqueles bandidos a quem eles chamam de sociedade civil - essas, sim, têm uma postura patriótica para que as eleições gerais decorram num clima de paz e estabilidade", concluiu.
Angola vai a votos já no próximo dia 24 deste mês, para escolher um novo Presidente da Republica e novos representantes na Assembleia Nacional.
O candidato do MPLA à presidência angolana voltou ontem à conversa do combate à corrupção, afirmando que não se pode considerar todo partido como sendo corrupto, "corruptos são alguns", senão não seria ele mesmo a ter coragem de corrigir e combater a corrupção.
João Lourenço, que falava durante um comício, em Benguela, onde apresentou as linhas mestras do programa do Governo e as suas realizações no actual mandato, no âmbito da campanha eleitoral, elogiou os "fortes" que tiveram a coragem de combater este problema, ao contrário dos que acreditavam na auto-destruição do seu partido, e insistiu ainda na coragem de ter combatido a corrupção, num discurso cheio de recados aos adversários da UNITA, que não nomeou, mas que disse terem esfregado "as mãos de contentes" quando se decidiu a combater este crime, como noticiou a Lusa.
"Olha, começou a auto-destruição do Movimento Popular de Libertação de Angola, pensavam, erradamente. Pensavam que os mais de três milhões de militantes do MPLA eram corruptos? Isso é possível, é credível, será que os três milhões ou mais são corruptos?", questionou os seus apoiantes, acusando depois que "eles viram a determinação com que se começou a combater a corrupção e bateram palmas, embora cá fora digam que é uma farsa e que não estão a combater a corrupção, como se eles estivessem... Porque eles também têm corruptos no seu meio e não fazem nada".
Líder do MPLA e que se recandidata a um novo mandato como Presidente da República de Angola, o líder político reafirmou que o seu grupo saiu muito mais fortes pelo facto de ter tido a coragem de ser o mesmo a tomar as medidas que se impunham, de dizer "basta, fomos nós que o fizemos".
João Lourenço voltou a apelar ao voto no 8, posição que o partido ocupa no boletim do voto onde existem oito escolhas partidárias, e que corre pela continuidade para voltar a assegurar o Governo de Angola, que domina desde a independência, em 1975.
"Nós somos poder, os outros não são poder, e pelo facto de sermos poder, temos obra a apresentar, a mostrar, e essa obra é de grande dimensão", frisou, elogiando o Executivo, "que tem feito bastante em prol de Angola e dos angolanos", disse.
Por outro lado, congratulou-se com a realização de cultos ecuménicos em prol das eleições, elogiando as igrejas e a sociedade civil. "A verdadeira sociedade civil, não aqueles lúmpenes, não aqueles bandidos a quem eles chamam de sociedade civil - essas, sim, têm uma postura patriótica para que as eleições gerais decorram num clima de paz e estabilidade", concluiu.
Angola vai a votos já no próximo dia 24 deste mês, para escolher um novo Presidente da Republica e novos representantes na Assembleia Nacional.