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Engenheiro angolano vence prémio africano com ferramenta que combate a perda da biodiversidade

Engenheiro angolano vence prémio africano com ferramenta que combate a perda da biodiversidade
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O engenheiro angolano Atanílson Tucker Cachinjumba, especialista em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), foi distinguido no Concurso de Artes e Mapas 2025 na categoria Ecossistemas de Biodiversidade em África, graças a uma solução tecnológica que promete reforçar a protecção ambiental no continente.

A ferramenta, intitulada “Devemos Parar a Perda da Biodiversidade”, recorre a dados geoespaciais para identificar espécies em risco de extinção, incluindo a fauna e a flora, e para ordenar parques nacionais. A solução destaca-se por facilitar a identificação de áreas vulneráveis e por apoiar estratégias de conservação mais informadas, num contexto em que a falta de dados e de especialistas continua a colocar grande parte da biodiversidade africana em perigo.

De acordo com o Jornal de Angola, o projecto de Cachinjumba rendeu-lhe um prémio de dois mil euros, atribuído pelo Centro Regional para o Mapeamento de Recursos para o Desenvolvimento (RCMRD), com apoio da União Europeia, do Centro Internacional de Pesquisa Florestal e do World Agroforestry.

O concurso procurou incentivar o uso de mapas, de dados de observação da Terra e de plataformas de partilha de informação, promovendo abordagens inovadoras em Sistemas de Informação Geográfica. A edição deste ano decorreu entre 22 de Maio e 14 de Novembro, reunindo participantes de 25 países africanos, entre os quais Angola, Moçambique, Quénia, África do Sul, Namíbia, Botswana e Seychelles.

A iniciativa ganha relevância num continente que abriga uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, com espécies emblemáticas como a Palanca Negra Gigante, elefantes, búfalos, gorilas e chimpanzés. Contudo, esta riqueza enfrenta ameaças constantes como o desmatamento, a caça furtiva, os incêndios descontrolados e a exploração ilegal, factores que agravam a urgência de soluções como a desenvolvida pelo investigador angolano.

Além do trabalho que desempenha no GGPEN, Atanílson Cachinjumba encontra-se a concluir um mestrado em Data Science and Artificial Intelligence na Universidade de Liverpool.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

O engenheiro angolano Atanílson Tucker Cachinjumba, especialista em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informação Geográfica (SIG) no Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), foi distinguido no Concurso de Artes e Mapas 2025 na categoria Ecossistemas de Biodiversidade em África, graças a uma solução tecnológica que promete reforçar a protecção ambiental no continente.

A ferramenta, intitulada “Devemos Parar a Perda da Biodiversidade”, recorre a dados geoespaciais para identificar espécies em risco de extinção, incluindo a fauna e a flora, e para ordenar parques nacionais. A solução destaca-se por facilitar a identificação de áreas vulneráveis e por apoiar estratégias de conservação mais informadas, num contexto em que a falta de dados e de especialistas continua a colocar grande parte da biodiversidade africana em perigo.

De acordo com o Jornal de Angola, o projecto de Cachinjumba rendeu-lhe um prémio de dois mil euros, atribuído pelo Centro Regional para o Mapeamento de Recursos para o Desenvolvimento (RCMRD), com apoio da União Europeia, do Centro Internacional de Pesquisa Florestal e do World Agroforestry.

O concurso procurou incentivar o uso de mapas, de dados de observação da Terra e de plataformas de partilha de informação, promovendo abordagens inovadoras em Sistemas de Informação Geográfica. A edição deste ano decorreu entre 22 de Maio e 14 de Novembro, reunindo participantes de 25 países africanos, entre os quais Angola, Moçambique, Quénia, África do Sul, Namíbia, Botswana e Seychelles.

A iniciativa ganha relevância num continente que abriga uma das maiores reservas de biodiversidade do planeta, com espécies emblemáticas como a Palanca Negra Gigante, elefantes, búfalos, gorilas e chimpanzés. Contudo, esta riqueza enfrenta ameaças constantes como o desmatamento, a caça furtiva, os incêndios descontrolados e a exploração ilegal, factores que agravam a urgência de soluções como a desenvolvida pelo investigador angolano.

Além do trabalho que desempenha no GGPEN, Atanílson Cachinjumba encontra-se a concluir um mestrado em Data Science and Artificial Intelligence na Universidade de Liverpool.

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