Teve início esta quinta-feira, 5 de Junho, no Hotel Epic Sana, o Fórum de Exploração Onshore 2025, promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG). Durante dois dias, o evento reúne especialistas, decisores e representantes de empresas e instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, para debater o futuro da exploração petrolífera em terra firme.
A abertura contou com a presença do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, que sublinhou o carácter estratégico do encontro:
“Este fórum é uma ponte entre o que sabemos e o que queremos descobrir. É também um convite a todos os que olham para Angola como um destino energético moderno, competitivo e seguro.”
Após os discursos inaugurais, foi exibido um vídeo evocativo da história da exploração petrolífera em Angola, dando início a uma agenda técnica centrada nas bacias do Baixo Congo, Kwanza, Namibe, Kassanje e Etosha-Okavango, bem como em desafios e soluções transversais à actividade onshore.
Desafios e oportunidades da exploração em terra firme
Entre os principais temas debatidos no primeiro dia, destacam-se:
A regulamentação da actividade em áreas ambientalmente sensíveis;
Desafios logísticos e de acessibilidade, especialmente nas regiões mais remotas;
Questões fundiárias e o acesso à terra como factor crítico;
As perspectivas económicas e o papel da ANPG na dinamização dos blocos;
A importância da revitalização de dados sísmicos legados e do uso de tecnologias de ponta para reduzir o risco exploratório.
O Ministro Diamantino Azevedo advertiu para a baixa intensidade das actividades em curso e reforçou o compromisso do Executivo:
“Estamos disponíveis para trabalhar com os parceiros na superação dos constrangimentos. Acreditamos que as pequenas e médias empresas terão um papel estratégico neste novo ciclo.”
Aposta em inovação e sustentabilidade
Também presente na abertura, o Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, realçou a urgência de renovar reservas e apostar em inovação:
“A maturação dos campos exige produção incremental e novas descobertas. É essencial avançarmos com modelos contratuais mais atractivos, sobretudo nas bacias interiores.”
O responsável destacou ainda que a actividade exploratória deverá respeitar os princípios da transição energética justa e sustentável, e revelou que está em curso a elaboração do novo Plano de Atribuição de Concessões 2026–2030, que visa consolidar Angola como destino preferencial de investimento exploratório em África.
Reconhecimento a figuras pioneiras
A ANPG aproveitou o momento para homenagear personalidades que marcaram a história da indústria petrolífera nacional. Foram distinguidos os engenheiros António Raposo, Jorge Abreu, Joaquim Leite, Leonor Binga, Mvezi Maziano, Fernando Gonçalves, Eurico Seitas Pires, Alberto Jaime de Carvalho e Cesária Silva, bem como o professor Eduardo Morais e o próprio PCA da ANPG, Paulino Jerónimo.
Trabalhos continuam esta sexta-feira, 6 de Junho.
A segunda jornada do fórum será dedicada a temas técnico-operacionais, incluindo:
Tecnologias de aquisição de dados em grandes superfícies;
Operações logísticas em zonas remotas, como Kassanje e Etosha-Okavango;
Geomicrobiologia aplicada à prospecção;
Desminagem e impacto ambiental nas bacias interiores.
O encerramento do evento estará a cargo do Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso.
Teve início esta quinta-feira, 5 de Junho, no Hotel Epic Sana, o Fórum de Exploração Onshore 2025, promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG). Durante dois dias, o evento reúne especialistas, decisores e representantes de empresas e instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, para debater o futuro da exploração petrolífera em terra firme.
A abertura contou com a presença do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, que sublinhou o carácter estratégico do encontro:
“Este fórum é uma ponte entre o que sabemos e o que queremos descobrir. É também um convite a todos os que olham para Angola como um destino energético moderno, competitivo e seguro.”
Após os discursos inaugurais, foi exibido um vídeo evocativo da história da exploração petrolífera em Angola, dando início a uma agenda técnica centrada nas bacias do Baixo Congo, Kwanza, Namibe, Kassanje e Etosha-Okavango, bem como em desafios e soluções transversais à actividade onshore.
Desafios e oportunidades da exploração em terra firme
Entre os principais temas debatidos no primeiro dia, destacam-se:
A regulamentação da actividade em áreas ambientalmente sensíveis;
Desafios logísticos e de acessibilidade, especialmente nas regiões mais remotas;
Questões fundiárias e o acesso à terra como factor crítico;
As perspectivas económicas e o papel da ANPG na dinamização dos blocos;
A importância da revitalização de dados sísmicos legados e do uso de tecnologias de ponta para reduzir o risco exploratório.
O Ministro Diamantino Azevedo advertiu para a baixa intensidade das actividades em curso e reforçou o compromisso do Executivo:
“Estamos disponíveis para trabalhar com os parceiros na superação dos constrangimentos. Acreditamos que as pequenas e médias empresas terão um papel estratégico neste novo ciclo.”
Aposta em inovação e sustentabilidade
Também presente na abertura, o Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, realçou a urgência de renovar reservas e apostar em inovação:
“A maturação dos campos exige produção incremental e novas descobertas. É essencial avançarmos com modelos contratuais mais atractivos, sobretudo nas bacias interiores.”
O responsável destacou ainda que a actividade exploratória deverá respeitar os princípios da transição energética justa e sustentável, e revelou que está em curso a elaboração do novo Plano de Atribuição de Concessões 2026–2030, que visa consolidar Angola como destino preferencial de investimento exploratório em África.
Reconhecimento a figuras pioneiras
A ANPG aproveitou o momento para homenagear personalidades que marcaram a história da indústria petrolífera nacional. Foram distinguidos os engenheiros António Raposo, Jorge Abreu, Joaquim Leite, Leonor Binga, Mvezi Maziano, Fernando Gonçalves, Eurico Seitas Pires, Alberto Jaime de Carvalho e Cesária Silva, bem como o professor Eduardo Morais e o próprio PCA da ANPG, Paulino Jerónimo.
Trabalhos continuam esta sexta-feira, 6 de Junho.
A segunda jornada do fórum será dedicada a temas técnico-operacionais, incluindo:
Tecnologias de aquisição de dados em grandes superfícies;
Operações logísticas em zonas remotas, como Kassanje e Etosha-Okavango;
Geomicrobiologia aplicada à prospecção;
Desminagem e impacto ambiental nas bacias interiores.
O encerramento do evento estará a cargo do Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso.