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Família de Inocêncio de Matos insiste em autópsia com legista independente e fotógrafo

Família de Inocêncio de Matos insiste em autópsia com legista independente e fotógrafo
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A família de Inocêncio Matos, morto na manifestação do dia 11 de Novembro, em Luanda, encaminhou uma carta à Procuradoria-Geral da República (PGR), para que seja autorizado que um médico legista independente e um fotógrafo acompanhem a autópsia do corpo do jovem estudante.

Segundo informações veiculadas nas redes sociais pelo grupo de activistas que acompanha o caso, o pai da vítima, Alfredo de Matos, que recentemente realizou uma vigília à frente do Palácio da Justiça, entregou o documento à PGR, ontem, segunda-feira, mas numa nota à imprensa, a PGR sublinha que “o cadáver se encontra à disposição da família para a realização das exéquias fúnebres, cessando qualquer responsabilidade do Ministério Público e do Serviço de Investigação Criminal”.

O activista Dito Dali, ouvido pela DW para África, disse que até ao momento não há data para o enterro, “por conta do baile que a PGR está dar à família”.

Em conferência de imprensa realizada nesse último sábado, Alfredo de Matos ressaltou que é interesse da família realizar o funeral o mais depressa possível, mas não sem antes realizar a autópsia. O pai da vítima também acrescentou que a família “encontra inúmeras dificuldades” e foi pressionada para que se fizesse a perícia médico-legal antes de um advogado ter sido avisado.

A família sente-se impedida de saber as verdadeiras causas da morte do estudante.

Segundo o advogado da família, a autópsia deveria ter sido realizada na última sexta-feira (20.11), mas não ocorreu porque um representante do Ministério Público não permitiu a entrada de um fotógrafo, como tinha sido requerido.

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Redacção

A família de Inocêncio Matos, morto na manifestação do dia 11 de Novembro, em Luanda, encaminhou uma carta à Procuradoria-Geral da República (PGR), para que seja autorizado que um médico legista independente e um fotógrafo acompanhem a autópsia do corpo do jovem estudante.

Segundo informações veiculadas nas redes sociais pelo grupo de activistas que acompanha o caso, o pai da vítima, Alfredo de Matos, que recentemente realizou uma vigília à frente do Palácio da Justiça, entregou o documento à PGR, ontem, segunda-feira, mas numa nota à imprensa, a PGR sublinha que “o cadáver se encontra à disposição da família para a realização das exéquias fúnebres, cessando qualquer responsabilidade do Ministério Público e do Serviço de Investigação Criminal”.

O activista Dito Dali, ouvido pela DW para África, disse que até ao momento não há data para o enterro, “por conta do baile que a PGR está dar à família”.

Em conferência de imprensa realizada nesse último sábado, Alfredo de Matos ressaltou que é interesse da família realizar o funeral o mais depressa possível, mas não sem antes realizar a autópsia. O pai da vítima também acrescentou que a família “encontra inúmeras dificuldades” e foi pressionada para que se fizesse a perícia médico-legal antes de um advogado ter sido avisado.

A família sente-se impedida de saber as verdadeiras causas da morte do estudante.

Segundo o advogado da família, a autópsia deveria ter sido realizada na última sexta-feira (20.11), mas não ocorreu porque um representante do Ministério Público não permitiu a entrada de um fotógrafo, como tinha sido requerido.

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