O Presidente da República admitiu ontem, no Cunene, que ainda há gestores públicos que mexem no erário, mas “não com tanto descaramento, com tanta falta de medo, como era no passado”.
João Lourenço, que discursava naquela região do sul do país, nas vestes de líder do MPLA, partido no poder, onde se encontra desde domingo em visita de trabalho, que incluiu o lançamento da pré-campanha eleitoral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido que sustenta o Governo desde 1975, disse ainda que nos cinco anos do seu mandato que agora terminam, foi feita “uma viragem radical no que diz respeito à gestão da coisa pública”.
“Não estou a dizer que não há gestores que mexem no erário público, não estaria a dizer a verdade se fizesse essa afirmação. Temos de assumir que ainda há gestores que mexem no erário público, mas não com tanto descaramento, com tanta falta de medo, como era feito no passado”, referiu, citado pela Lusa, tendo frisado ainda que os gestores têm hoje mais cuidado, por saberem que “se forem apanhados não haverá impunidade”.
“O grande mal do passado, não era só haver corrupção, haver roubo, porque às vezes quando a gente utiliza a expressão "corrupção" acaba por ser uma palavra bonita. Mas como o acto em si não é bonito, temos de chamar as coisas pelo seu verdadeiro nome. Corrupção é roubo”, afirmou o Presidente, sublinhando que mais grave do que haver corrupção “era a impunidade”.
“Ninguém fazia nada, o que acabava por encorajar outros a fazerem o mesmo. Neste mandato, demos passos importantes na luta contra a corrupção”, frisou João Lourenço, que falava na qualidade de líder partidário, salientando que não se pode ainda manifestar satisfação total com os resultados alcançados, realçando que foram já recuperados muitos recursos, “mas não chega”.
“Precisamos de recuperar muito mais, mas sobretudo precisamos de criar mecanismos e criar a mentalidade dos nossos servidores públicos, de que o caminho certo não é o caminho da corrupção”, destacou.
O Presidente da República admitiu ontem, no Cunene, que ainda há gestores públicos que mexem no erário, mas “não com tanto descaramento, com tanta falta de medo, como era no passado”.
João Lourenço, que discursava naquela região do sul do país, nas vestes de líder do MPLA, partido no poder, onde se encontra desde domingo em visita de trabalho, que incluiu o lançamento da pré-campanha eleitoral do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido que sustenta o Governo desde 1975, disse ainda que nos cinco anos do seu mandato que agora terminam, foi feita “uma viragem radical no que diz respeito à gestão da coisa pública”.
“Não estou a dizer que não há gestores que mexem no erário público, não estaria a dizer a verdade se fizesse essa afirmação. Temos de assumir que ainda há gestores que mexem no erário público, mas não com tanto descaramento, com tanta falta de medo, como era feito no passado”, referiu, citado pela Lusa, tendo frisado ainda que os gestores têm hoje mais cuidado, por saberem que “se forem apanhados não haverá impunidade”.
“O grande mal do passado, não era só haver corrupção, haver roubo, porque às vezes quando a gente utiliza a expressão "corrupção" acaba por ser uma palavra bonita. Mas como o acto em si não é bonito, temos de chamar as coisas pelo seu verdadeiro nome. Corrupção é roubo”, afirmou o Presidente, sublinhando que mais grave do que haver corrupção “era a impunidade”.
“Ninguém fazia nada, o que acabava por encorajar outros a fazerem o mesmo. Neste mandato, demos passos importantes na luta contra a corrupção”, frisou João Lourenço, que falava na qualidade de líder partidário, salientando que não se pode ainda manifestar satisfação total com os resultados alcançados, realçando que foram já recuperados muitos recursos, “mas não chega”.
“Precisamos de recuperar muito mais, mas sobretudo precisamos de criar mecanismos e criar a mentalidade dos nossos servidores públicos, de que o caminho certo não é o caminho da corrupção”, destacou.