O Tribunal Militar Superior da República Democrática do Congo (RDC) condenou, nesta terça-feira, 30 de setembro, o ex-Presidente Joseph Kabila, que governou o país de 2001 a 2019, à pena de morte por crimes, entre eles a cumplicidade com o grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23).
A condenação ocorre num contexto em que Kabila intensificou a sua oposição ao governo actual. Em maio, ele declarou publicamente que "a ditadura deve acabar" e manifestou a sua disposição para "fazer a sua parte", desafiando abertamente o Presidente Félix Tshisekedi. Em resposta a essa postura, o Governo suspendeu a imunidade parlamentar de Kabila, que é senador vitalício, e instaurou um processo por traição no final de julho.
Após ter deixado a RDC em 2023, Kabila reapareceu recentemente em Goma, uma cidade sob controle dos rebeldes do M23, afirmando que estava ali para "contribuir para os esforços de paz" na região leste do país.
Apesar dos esforços diplomáticos recentes, a violência não cessou e continua a ser uma realidade no leste da República Democrática do Congo. Refira-se que, neste momento, a execução da pena parece improvável, uma vez que o paradeiro de Kabila é desconhecido, o que dificulta a sua captura pelas autoridades congolenses.
O Tribunal Militar Superior da República Democrática do Congo (RDC) condenou, nesta terça-feira, 30 de setembro, o ex-Presidente Joseph Kabila, que governou o país de 2001 a 2019, à pena de morte por crimes, entre eles a cumplicidade com o grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23).
A condenação ocorre num contexto em que Kabila intensificou a sua oposição ao governo actual. Em maio, ele declarou publicamente que "a ditadura deve acabar" e manifestou a sua disposição para "fazer a sua parte", desafiando abertamente o Presidente Félix Tshisekedi. Em resposta a essa postura, o Governo suspendeu a imunidade parlamentar de Kabila, que é senador vitalício, e instaurou um processo por traição no final de julho.
Após ter deixado a RDC em 2023, Kabila reapareceu recentemente em Goma, uma cidade sob controle dos rebeldes do M23, afirmando que estava ali para "contribuir para os esforços de paz" na região leste do país.
Apesar dos esforços diplomáticos recentes, a violência não cessou e continua a ser uma realidade no leste da República Democrática do Congo. Refira-se que, neste momento, a execução da pena parece improvável, uma vez que o paradeiro de Kabila é desconhecido, o que dificulta a sua captura pelas autoridades congolenses.