O momento de emoção protagonizado por Roberto Bianchi, seleccionador dos Palancas Negras, no final do jogo entre Angola e Madagáscar (no último sábado), com qualificação dos donos da casa para o CHAN do Quénia no próximo ano, foi resultado das críticas destrutivas que tem vindo a receber após ter sido apresentado no mês de Março do ano em curso, como treinador principal da selecção nacional de futebol. Segundo o professor, "foi um desabafo. Algumas vezes recebia críticas sem sentido e outras construtivas. As sem sentido doem muito.
Este tabu que montaram é uma das críticas mal-intencionadas. Isto é que me dói. Foi, por isso que chorei", explicou em entrevista à Rádio Cinco.
Um dos assuntos que centra contestações ao espano-brasileiro, é o facto de exercer funções de treinador do Petro Atlético de Luanda e da selecção nacional, simultaneamente, mas que "sinceramente não vejo nenhum problema em continuar a exercer dupla função", disse, em dez jogos disputados, venceu quatro, empatou quatro e perdeu dois. No último jogo da selecção nacional no estádio 11 de Novembro, em Luanda, "lutei como qualquer angolano pelo apuramento. Tenho de agradecer a oportunidade que me deram. Estou feliz por atingir o objectivo”, concluiu.
Assim sendo, as lágrimas de Bianchi no final do jogo foram motivo de críticas. Honorato Silva, comentador desportivo, considerou desnecessário o sentimento de emoção do seleccionador nacional, tendo referido o facto de Angola ter marcado duas presenças em CHAN (sendo o último no Ruanda). "Bianchi, Angola esteve no CHAN do Ruanda. Alguém na FAF enganou o técnico Roberto Bianchi. Vamos trabalhar para chegar ao CAN dos Camarões. Aí sim. Fará todo o sentido chorar, amigo Bianchi", escreveu no seu perfil na rede social Facebook.
Em virtude as declarações, vários internaltas saíram em defesa do treinador da selecção nacional. Frederico Batalha, articulista de assuntos desportivo, reprovou a intervenção de Honorato Silva referindo ser natural a emoção (choro) após uma conquista em meio a empecilhos e factores de desvantagem. "Como é que o Beto Bianchi não se ia emocionar, quando há falanges do nosso universo futebolístico a torcer diariamente pela sua desgraça desportiva e a opinar sistematicamente para que ele pegue em si e vá embora?! Como é que não chora se a selecção angolana hoje, em termos de ranking, está abaixo de Madagáscar, Seychelles, Leshoto, etc?!", questionou.
Mas "como é que não chora, se nem sabemos que palavras tem usado para motivar os jogadores, numa altura em que não há prémios de jogo, nem ajudas de custo?!
Quer dizer, em lugar de darmos a mão ao homem pela vitória e consequente passagem à fase final do próximo CHAN, aparecemos para apoucar a sua proeza pessoal e explicar que não deve chorar!
Agora, quem está com vontade de chorar, por solidariedade ao Beto Bianch, sou eu... Companheiro Honorato Silva, por favor, permite que tu chore?!....", concluiu de forma irónica.
O momento de emoção protagonizado por Roberto Bianchi, seleccionador dos Palancas Negras, no final do jogo entre Angola e Madagáscar (no último sábado), com qualificação dos donos da casa para o CHAN do Quénia no próximo ano, foi resultado das críticas destrutivas que tem vindo a receber após ter sido apresentado no mês de Março do ano em curso, como treinador principal da selecção nacional de futebol. Segundo o professor, "foi um desabafo. Algumas vezes recebia críticas sem sentido e outras construtivas. As sem sentido doem muito.
Este tabu que montaram é uma das críticas mal-intencionadas. Isto é que me dói. Foi, por isso que chorei", explicou em entrevista à Rádio Cinco.
Um dos assuntos que centra contestações ao espano-brasileiro, é o facto de exercer funções de treinador do Petro Atlético de Luanda e da selecção nacional, simultaneamente, mas que "sinceramente não vejo nenhum problema em continuar a exercer dupla função", disse, em dez jogos disputados, venceu quatro, empatou quatro e perdeu dois. No último jogo da selecção nacional no estádio 11 de Novembro, em Luanda, "lutei como qualquer angolano pelo apuramento. Tenho de agradecer a oportunidade que me deram. Estou feliz por atingir o objectivo”, concluiu.
Assim sendo, as lágrimas de Bianchi no final do jogo foram motivo de críticas. Honorato Silva, comentador desportivo, considerou desnecessário o sentimento de emoção do seleccionador nacional, tendo referido o facto de Angola ter marcado duas presenças em CHAN (sendo o último no Ruanda). "Bianchi, Angola esteve no CHAN do Ruanda. Alguém na FAF enganou o técnico Roberto Bianchi. Vamos trabalhar para chegar ao CAN dos Camarões. Aí sim. Fará todo o sentido chorar, amigo Bianchi", escreveu no seu perfil na rede social Facebook.
Em virtude as declarações, vários internaltas saíram em defesa do treinador da selecção nacional. Frederico Batalha, articulista de assuntos desportivo, reprovou a intervenção de Honorato Silva referindo ser natural a emoção (choro) após uma conquista em meio a empecilhos e factores de desvantagem. "Como é que o Beto Bianchi não se ia emocionar, quando há falanges do nosso universo futebolístico a torcer diariamente pela sua desgraça desportiva e a opinar sistematicamente para que ele pegue em si e vá embora?! Como é que não chora se a selecção angolana hoje, em termos de ranking, está abaixo de Madagáscar, Seychelles, Leshoto, etc?!", questionou.
Mas "como é que não chora, se nem sabemos que palavras tem usado para motivar os jogadores, numa altura em que não há prémios de jogo, nem ajudas de custo?!
Quer dizer, em lugar de darmos a mão ao homem pela vitória e consequente passagem à fase final do próximo CHAN, aparecemos para apoucar a sua proeza pessoal e explicar que não deve chorar!
Agora, quem está com vontade de chorar, por solidariedade ao Beto Bianch, sou eu... Companheiro Honorato Silva, por favor, permite que tu chore?!....", concluiu de forma irónica.
