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Responsável defende a necessidade de se passar às crianças mais informações sobre as línguas maternas

Responsável defende a necessidade de se passar às crianças mais informações sobre as línguas maternas
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O director do Instituto de Línguas Nacionais (ILN), José Pedro, defendeu ontem em Luanda a necessidade de se passar às crianças mais informações sobre as línguas maternas, "antes mesmo de estas aprenderem mais sobre outros idiomas", sendo preciso os pais e encarregados de educação não deixarem de transmitir tal conhecimento, de forma a preservar uma parte da própria identidade nacional.

Falando ao Jornal de Angola, por ocasião do  Dia Internacional da Língua Materna, assinalado ontem, 21, o responsável destacou o lema da edição deste ano: "Educação multilíngue uma necessidade para transformar a Educação", tendo considerado a  educação multilíngue, baseada na língua materna, um passo para facilitar o acesso e a inclusão na aprendizagem de grupos populacionais que falam línguas não dominantes, geralmente composto por uma população minoritária.

"Sobre a data, é ainda importante destacar o respeito pela diversidade cultural e linguística", disse, tendo adiantado que a realização de campanhas de sensibilização é uma medida necessária, por ajudar a criar um sentimento de tolerância e respeito pela preservação do património cultural e linguístico dos vários povos do mundo.

"As sociedades multilingues e multiculturais existem através das suas línguas que transmitem e preservam conhecimentos e culturas tradicionais de forma sustentável", referiu José Pedro.

Ainda, avançou que a diversidade linguística está cada vez mais ameaçada à medida que mais e mais línguas desaparecem no mundo. "De acordo com as estatísticas, 40 por cento da população mundial não tem acesso à educação, nem fala ou entende um idioma", citou, lembrando adiante que vários progressos estão a ser feitos na educação multilíngue com a crescente compreensão da sua importância, particularmente na educação infantil.  

"Todavia, o desafio para a inserção das línguas maternas nas escolas enquadra-se nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial no ODS 4 que desafia os Estados Membros a garantirem uma educação inclusiva e de qualidade para todos e promover a aprendizagem ao longo do tempo", destacou o gestor.

Por fim, realçou que as línguas maternas permanecem vivas, "se cada um não sentir receio de as falar e se mostrarmos interesse em aprender com os pais ou pessoas que as dominam", afirmação sustentada também pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para quem "a vitalidade das línguas depende da união e da protecção de todos aqueles que as falam".

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Redacção

O director do Instituto de Línguas Nacionais (ILN), José Pedro, defendeu ontem em Luanda a necessidade de se passar às crianças mais informações sobre as línguas maternas, "antes mesmo de estas aprenderem mais sobre outros idiomas", sendo preciso os pais e encarregados de educação não deixarem de transmitir tal conhecimento, de forma a preservar uma parte da própria identidade nacional.

Falando ao Jornal de Angola, por ocasião do  Dia Internacional da Língua Materna, assinalado ontem, 21, o responsável destacou o lema da edição deste ano: "Educação multilíngue uma necessidade para transformar a Educação", tendo considerado a  educação multilíngue, baseada na língua materna, um passo para facilitar o acesso e a inclusão na aprendizagem de grupos populacionais que falam línguas não dominantes, geralmente composto por uma população minoritária.

"Sobre a data, é ainda importante destacar o respeito pela diversidade cultural e linguística", disse, tendo adiantado que a realização de campanhas de sensibilização é uma medida necessária, por ajudar a criar um sentimento de tolerância e respeito pela preservação do património cultural e linguístico dos vários povos do mundo.

"As sociedades multilingues e multiculturais existem através das suas línguas que transmitem e preservam conhecimentos e culturas tradicionais de forma sustentável", referiu José Pedro.

Ainda, avançou que a diversidade linguística está cada vez mais ameaçada à medida que mais e mais línguas desaparecem no mundo. "De acordo com as estatísticas, 40 por cento da população mundial não tem acesso à educação, nem fala ou entende um idioma", citou, lembrando adiante que vários progressos estão a ser feitos na educação multilíngue com a crescente compreensão da sua importância, particularmente na educação infantil.  

"Todavia, o desafio para a inserção das línguas maternas nas escolas enquadra-se nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial no ODS 4 que desafia os Estados Membros a garantirem uma educação inclusiva e de qualidade para todos e promover a aprendizagem ao longo do tempo", destacou o gestor.

Por fim, realçou que as línguas maternas permanecem vivas, "se cada um não sentir receio de as falar e se mostrarmos interesse em aprender com os pais ou pessoas que as dominam", afirmação sustentada também pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para quem "a vitalidade das línguas depende da união e da protecção de todos aqueles que as falam".

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