Entrevista

Sandra Mainsel defende a inclusão digital e a transparência na comunicação em Angola

Sandra Mainsel defende a inclusão digital e a transparência na comunicação em Angola
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Taça Cheia Podcast

Sandra Mainsel é uma referência na comunicação social em Angola, com  mais trinta anos de experiência. Ao longo de sua carreira, passou de repórter a editora e apresentadora na Televisão Pública de Angola (TPA), destacando-se como diretora de multimédia em um período de passagem digital para o jornalismo no pais.

Recentemente, Sandra foi a convidada do podcast "Taça Cheia", conduzido pelo jornalista Sebastião Vemba. Durante o episódio, ela compartilhou a sua trajetória, que começou com um convite de uma amiga para fazer um teste na televisão. Embora sua formação inicial fosse em engenharia química, a paixão pela comunicação a levou a Luanda, onde se destacou inicialmente como repórter na TPA.

Sandra ressaltou a importância da adaptação dos meios tradicionais ao digital. "A emergência da internet não vai engolir a televisão, mas ambas precisam se adaptar", afirmou. Ela enfatizou que, apesar da informalidade do mundo digital, a regulamentação é essencial. "Devemos estabelecer limites para garantir a qualidade dos conteúdos", disse, alertando para os desafios trazidos pela inteligência artificial.

Ela também comentou sobre a necessidade de uma sociedade alfabetizada tecnologicamente, destacando que o acesso à informação deve ser responsável. "Se não tivermos cuidado, podemos ser influenciados por conteúdos mal-intencionados", advertiu.

Mainsel,  defendeu o papel dos jornalistas como líderes de opinião em um mundo repleto de influenciadores digitais. "O jornalismo tradicional ainda impõe regras no digital, como a ética e a verdade", afirmou. Ela acredita que, apesar da concorrência, o público valoriza histórias bem contadas e informações precisas.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Agostinho Neto e doutora em Administração de Empresas pela Florida Christian University, a Jornalista construiu a sua carreira com dedicação e inovação. Ela defende a importância de alinhar a Televisão Pública ao interesse do público , mas também à ética e à responsabilidade na comunicação. "Não podemos fabricar notícias; devemos nos basear em informações verificadas", ressaltou.

Ao refletir sobre os desafios enfrentados ao longo de sua carreira, Sandra mencionou a rejeição que sentiu em algumas situações. "Transformei minhas quedas em oportunidades", contou, destacando a importância do conhecimento como legado. "O conhecimento é poder, e isso ninguém pode tirar de mim", afirmou.

Sandra Mainsel é uma mulher que se reinventa constantemente, sempre na busca por novos conhecimentos e inovações. Seu legado no mundo da comunicação é um testemunho da importância da ética, da responsabilidade e da adaptação às novas realidades digitais.

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Luciana Paciência

Sandra Mainsel é uma referência na comunicação social em Angola, com  mais trinta anos de experiência. Ao longo de sua carreira, passou de repórter a editora e apresentadora na Televisão Pública de Angola (TPA), destacando-se como diretora de multimédia em um período de passagem digital para o jornalismo no pais.

Recentemente, Sandra foi a convidada do podcast "Taça Cheia", conduzido pelo jornalista Sebastião Vemba. Durante o episódio, ela compartilhou a sua trajetória, que começou com um convite de uma amiga para fazer um teste na televisão. Embora sua formação inicial fosse em engenharia química, a paixão pela comunicação a levou a Luanda, onde se destacou inicialmente como repórter na TPA.

Sandra ressaltou a importância da adaptação dos meios tradicionais ao digital. "A emergência da internet não vai engolir a televisão, mas ambas precisam se adaptar", afirmou. Ela enfatizou que, apesar da informalidade do mundo digital, a regulamentação é essencial. "Devemos estabelecer limites para garantir a qualidade dos conteúdos", disse, alertando para os desafios trazidos pela inteligência artificial.

Ela também comentou sobre a necessidade de uma sociedade alfabetizada tecnologicamente, destacando que o acesso à informação deve ser responsável. "Se não tivermos cuidado, podemos ser influenciados por conteúdos mal-intencionados", advertiu.

Mainsel,  defendeu o papel dos jornalistas como líderes de opinião em um mundo repleto de influenciadores digitais. "O jornalismo tradicional ainda impõe regras no digital, como a ética e a verdade", afirmou. Ela acredita que, apesar da concorrência, o público valoriza histórias bem contadas e informações precisas.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Agostinho Neto e doutora em Administração de Empresas pela Florida Christian University, a Jornalista construiu a sua carreira com dedicação e inovação. Ela defende a importância de alinhar a Televisão Pública ao interesse do público , mas também à ética e à responsabilidade na comunicação. "Não podemos fabricar notícias; devemos nos basear em informações verificadas", ressaltou.

Ao refletir sobre os desafios enfrentados ao longo de sua carreira, Sandra mencionou a rejeição que sentiu em algumas situações. "Transformei minhas quedas em oportunidades", contou, destacando a importância do conhecimento como legado. "O conhecimento é poder, e isso ninguém pode tirar de mim", afirmou.

Sandra Mainsel é uma mulher que se reinventa constantemente, sempre na busca por novos conhecimentos e inovações. Seu legado no mundo da comunicação é um testemunho da importância da ética, da responsabilidade e da adaptação às novas realidades digitais.

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