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Wilson Correia: o jovem artista angolano que transforma linhas e pregos em retratos incríveis

Wilson Correia: o jovem artista angolano que transforma linhas e pregos em retratos incríveis
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Wilson Correia é reconhecido como um dos praticantes mais dedicados e inovadores do string art em Angola. Fundador da empresa Cadjengue Artesanal, este jovem artista é também estudante de Arquitectura e Urbanismo e ao mesmo tempo amante da fotografia, está a redefinir os limites da arte visual no país.

Wilson descobriu a técnica que viria a moldar a sua carreira artística em 2019, no ambiente académico da universidade. Inicialmente, o string art foi ensinado com o objectivo prático de auxiliar na construção de maquetas. Contudo, o artista depressa percebeu que o potencial da união entre pregos e linhas transcendia a mera representação estrutural.

Movido por essa visão, em 2022 Wilson mergulhou profundamente na prática do string art. O que começou como um simples exercício transformou-se numa verdadeira vocação, permitindo-lhe criar uma vasta gama de obras, desde quadros personalizados e peças decorativas até logótipos complexos. A sua dedicação permitiu-lhe alcançar um patamar que ainda poucos artistas angolanos exploraram no país.

O aspecto mais notável do trabalho de Wilson Correia é a sua capacidade de executar retratos detalhados exclusivamente com pregos e linhas. Um detalhe fascinante é que o artista dispensa o uso de lápis ou qualquer esboço preparatório. A composição emerge directamente da precisão no posicionamento dos pregos e do traçado meticuloso das linhas coloridas.

Esta abordagem minimalista em termos de ferramentas, mas maximalista no resultado visual, demonstra um domínio da perspectiva e da ilusão óptica que o string art proporciona. A luz e a sombra são criadas pela densidade e pela direcção das linhas, transformando o simples fio num elemento pictórico sofisticado.

Com a sua arte a ganhar reconhecimento através da Cadjengue Artesanal, Wilson Correia nutre ambições bem definidas para o seu futuro artístico. O seu objectivo não se limita ao domínio do string art, ele almeja consolidar-se como um profissional completo no campo das artes plásticas. Entre as suas metas estão desenhar como um profissional consumado e desenvolver competências como escultor, expandindo o seu vocabulário criativo para além das superfícies bidimensionais.

Wilson Correia prova que a inovação muitas vezes reside na reinterpretação de técnicas já existentes, transformando uma ferramenta de modelação arquitectónica numa poderosa voz da arte contemporânea angolana.

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Luciana Paciência

Wilson Correia é reconhecido como um dos praticantes mais dedicados e inovadores do string art em Angola. Fundador da empresa Cadjengue Artesanal, este jovem artista é também estudante de Arquitectura e Urbanismo e ao mesmo tempo amante da fotografia, está a redefinir os limites da arte visual no país.

Wilson descobriu a técnica que viria a moldar a sua carreira artística em 2019, no ambiente académico da universidade. Inicialmente, o string art foi ensinado com o objectivo prático de auxiliar na construção de maquetas. Contudo, o artista depressa percebeu que o potencial da união entre pregos e linhas transcendia a mera representação estrutural.

Movido por essa visão, em 2022 Wilson mergulhou profundamente na prática do string art. O que começou como um simples exercício transformou-se numa verdadeira vocação, permitindo-lhe criar uma vasta gama de obras, desde quadros personalizados e peças decorativas até logótipos complexos. A sua dedicação permitiu-lhe alcançar um patamar que ainda poucos artistas angolanos exploraram no país.

O aspecto mais notável do trabalho de Wilson Correia é a sua capacidade de executar retratos detalhados exclusivamente com pregos e linhas. Um detalhe fascinante é que o artista dispensa o uso de lápis ou qualquer esboço preparatório. A composição emerge directamente da precisão no posicionamento dos pregos e do traçado meticuloso das linhas coloridas.

Esta abordagem minimalista em termos de ferramentas, mas maximalista no resultado visual, demonstra um domínio da perspectiva e da ilusão óptica que o string art proporciona. A luz e a sombra são criadas pela densidade e pela direcção das linhas, transformando o simples fio num elemento pictórico sofisticado.

Com a sua arte a ganhar reconhecimento através da Cadjengue Artesanal, Wilson Correia nutre ambições bem definidas para o seu futuro artístico. O seu objectivo não se limita ao domínio do string art, ele almeja consolidar-se como um profissional completo no campo das artes plásticas. Entre as suas metas estão desenhar como um profissional consumado e desenvolver competências como escultor, expandindo o seu vocabulário criativo para além das superfícies bidimensionais.

Wilson Correia prova que a inovação muitas vezes reside na reinterpretação de técnicas já existentes, transformando uma ferramenta de modelação arquitectónica numa poderosa voz da arte contemporânea angolana.

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