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Madagáscar enfrenta crise política com tentativas de golpe

Madagáscar enfrenta crise política com tentativas de golpe
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O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, denunciou uma “tentativa ilegal de tomada do poder” após a unidade militar CAPSAT ter declarado que assumira o controlo das forças armadas, num contexto de protestos generalizados contra o seu governo.

As manifestações iniciaram-se a 25 de Setembro, com a juventude a exigir soluções para os cortes frequentes de água e electricidade. Contudo, rapidamente ganharam proporções maiores, motivadas pelo descontentamento generalizado face ao elevado desemprego, à corrupção persistente e à crise do custo de vida.

O Chefe de Estado apelou à população no sentido de se manter firme na defesa da ordem constitucional, condenando “nos termos mais veementes” aquilo que considerou ser uma tentativa de desestabilizar o país. Rajoelina apelou ainda à união de todas as forças vivas da Nação na salvaguarda da soberania nacional.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Africana manifestaram preocupação face à deterioração da situação, apelando ao diálogo e à contenção, e alertando para os perigos da violência, a qual já provocou, segundo fontes oficiais, pelo menos 22 mortos e mais de 100 feridos.

Desde a proclamação da sua independência, em 1960, Madagáscar tem sido palco de diversas convulsões políticas, incluindo os protestos em massa de 2009, que levaram à queda do então Presidente Marc Ravalomanana, permitindo a ascensão de Rajoelina ao poder. Este governou durante quatro anos, regressando posteriormente à presidência através das eleições de 2018.

Apesar da riqueza dos seus recursos naturais, Madagáscar permanece entre os países mais pobres do mundo. Dados do Banco Mundial indicam que cerca de 75% da população vive abaixo da linha da pobreza. Segundo o Fundo Monetário Internacional, apenas um terço dos cerca de 30 milhões de habitantes dispõe de acesso à electricidade.

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Luciana Paciência

O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, denunciou uma “tentativa ilegal de tomada do poder” após a unidade militar CAPSAT ter declarado que assumira o controlo das forças armadas, num contexto de protestos generalizados contra o seu governo.

As manifestações iniciaram-se a 25 de Setembro, com a juventude a exigir soluções para os cortes frequentes de água e electricidade. Contudo, rapidamente ganharam proporções maiores, motivadas pelo descontentamento generalizado face ao elevado desemprego, à corrupção persistente e à crise do custo de vida.

O Chefe de Estado apelou à população no sentido de se manter firme na defesa da ordem constitucional, condenando “nos termos mais veementes” aquilo que considerou ser uma tentativa de desestabilizar o país. Rajoelina apelou ainda à união de todas as forças vivas da Nação na salvaguarda da soberania nacional.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Africana manifestaram preocupação face à deterioração da situação, apelando ao diálogo e à contenção, e alertando para os perigos da violência, a qual já provocou, segundo fontes oficiais, pelo menos 22 mortos e mais de 100 feridos.

Desde a proclamação da sua independência, em 1960, Madagáscar tem sido palco de diversas convulsões políticas, incluindo os protestos em massa de 2009, que levaram à queda do então Presidente Marc Ravalomanana, permitindo a ascensão de Rajoelina ao poder. Este governou durante quatro anos, regressando posteriormente à presidência através das eleições de 2018.

Apesar da riqueza dos seus recursos naturais, Madagáscar permanece entre os países mais pobres do mundo. Dados do Banco Mundial indicam que cerca de 75% da população vive abaixo da linha da pobreza. Segundo o Fundo Monetário Internacional, apenas um terço dos cerca de 30 milhões de habitantes dispõe de acesso à electricidade.

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