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Sérgio Rodrigues surpreende no Taça Cheia com revelações sobre vida, carreira e superação

Sérgio Rodrigues surpreende no Taça Cheia com revelações sobre vida,  carreira e superação
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Veloso de Almeida

“Ser rico é estar vivo”: Sérgio Rodrigues emociona com lições de resiliência e elegância numa conversa intimista e inspiradora no Taça Cheia Podcast com Sebastião Vemba.

Num episódio que ficará na memória de todos quantos acompanham o universo da comunicação angolana, Sérgio Rodrigues, uma das vozes mais reconhecidas e respeitadas do país, sentou-se à mesa com o anfitrião Sebastião Vemba, no podcast do Taça Cheia, para uma conversa que foi muito além do vinho. Foi um brinde à vida, à humildade e à coragem de empreender num país onde os sonhos, por vezes, pesam mais do que os bolsos.

“Rico é quem está vivo” — com essa frase simples, mas carregada de alma, Sérgio abriu o coração e conquistou de imediato a atenção de todos. Falando com a profundidade de quem já viveu o que poucos ousam contar, partilhou que só depois de atravessar as provações da existência, compreendeu o verdadeiro sentido da riqueza.

Porque a riqueza, no seu entendimento, não mora nos cofres nem dorme sobre colchões de cifrões. Ela respira em nós. Está em não ser o preso, mas o visitante da cadeia. Em não ser o enfermo, mas quem caminha entre os corredores do hospital. Em levar flores, e não ser aquele a quem se prestam as últimas homenagens.

Sérgio diz: “Todos somos susceptíveis de lá estar, presos, doentes ou mortos, mas enquanto cá estivermos, somos ricos.” E há, de facto, nisto uma teologia da vida. Uma filosofia feita de chão batido, suor no rosto e olhos que não se deixam turvar pela vaidade.

Mas não foi só de metáforas que se fez a conversa. Sérgio Rodrigues revelou com espantosa franqueza como, ainda muito jovem, transformou uma vida marcada por dificuldades numa narrativa de superação e engenho. Aos 22 anos, já tinha casa e carro. Aos 24, duas casas e uma frota.

Com a ousadia de quem não se acanha perante o impossível, juntou-se a um sócio e começou a transportar carne dos confins do país para abastecer hotéis e supermercados de Luanda. Era, como ele diz, “um festival”, de coragem, de improviso, de fé num amanhã mais generoso.

Levava carne, trazia electrodomésticos. Vendia carros no Lubango. Girava entre fronteiras como quem traça um destino com as próprias mãos. E neste bailado incansável entre oferta e procura, foi escrevendo a sua independência. Não com sorte, mas com trabalho. Não com atalhos, mas com estrada.

No Taça Cheia Podcast, o vinho serviu como pano de fundo para uma viagem introspectiva. Sérgio e Vemba não discutiram apenas castas e adegas centenárias portuguesas, embora o tenham feito com deleite. Discutiram a vida. A simbologia do vinho como memória e como identidade.

Porque o vinho, disse Sérgio, é muito mais do que uma bebida. É uma metáfora embalada em aroma e história. É a prova de que, por vezes, a riqueza está num gesto: o dono de uma das adegas mais prestigiadas do mundo servir à mesa, de forma humilde, aquele que veio provar o seu trabalho. E nesse instante, as etiquetas desaparecem e o que fica é o humano.

A conversa tocou ainda a realidade da comunicação em Angola. Sebastião Vemba, o anfitrião, foi claro: “a comunicação não dá dinheiro.” Mas revelou que a estabilidade financeira chegou com a sua posição como parceiro numa empresa privada de media. Já Sérgio Rodrigues, em tom de concordância, sublinhou, com lucidez, que o caminho passa pela convergência entre conteúdos de qualidade e angariação publicitária, uma equação onde quem comunica também precisa aprender a negociar.

No fim, o episódio é um hino à humildade. Uma ode à resistência. Um convite à reflexão sobre o valor das coisas simples, como um sorriso, um gesto, uma memória partilhada à volta da mesa.

É uma aula de resiliência para quem trabalha, ou sonha trabalhar, com comunicação, empreendedorismo ou cultura em Angola.

Ongoma News recomenda vivamente que assistas ao episódio completo no canal do Taça Cheia Podcast no YouTube. Esta é daquelas conversas que tocam, ensinam e transformam.

Porque, como diz Sérgio Rodrigues, “o dom da vida é a maior riqueza”

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Gilberto Tadeu

Redactor

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“Ser rico é estar vivo”: Sérgio Rodrigues emociona com lições de resiliência e elegância numa conversa intimista e inspiradora no Taça Cheia Podcast com Sebastião Vemba.

Num episódio que ficará na memória de todos quantos acompanham o universo da comunicação angolana, Sérgio Rodrigues, uma das vozes mais reconhecidas e respeitadas do país, sentou-se à mesa com o anfitrião Sebastião Vemba, no podcast do Taça Cheia, para uma conversa que foi muito além do vinho. Foi um brinde à vida, à humildade e à coragem de empreender num país onde os sonhos, por vezes, pesam mais do que os bolsos.

“Rico é quem está vivo” — com essa frase simples, mas carregada de alma, Sérgio abriu o coração e conquistou de imediato a atenção de todos. Falando com a profundidade de quem já viveu o que poucos ousam contar, partilhou que só depois de atravessar as provações da existência, compreendeu o verdadeiro sentido da riqueza.

Porque a riqueza, no seu entendimento, não mora nos cofres nem dorme sobre colchões de cifrões. Ela respira em nós. Está em não ser o preso, mas o visitante da cadeia. Em não ser o enfermo, mas quem caminha entre os corredores do hospital. Em levar flores, e não ser aquele a quem se prestam as últimas homenagens.

Sérgio diz: “Todos somos susceptíveis de lá estar, presos, doentes ou mortos, mas enquanto cá estivermos, somos ricos.” E há, de facto, nisto uma teologia da vida. Uma filosofia feita de chão batido, suor no rosto e olhos que não se deixam turvar pela vaidade.

Mas não foi só de metáforas que se fez a conversa. Sérgio Rodrigues revelou com espantosa franqueza como, ainda muito jovem, transformou uma vida marcada por dificuldades numa narrativa de superação e engenho. Aos 22 anos, já tinha casa e carro. Aos 24, duas casas e uma frota.

Com a ousadia de quem não se acanha perante o impossível, juntou-se a um sócio e começou a transportar carne dos confins do país para abastecer hotéis e supermercados de Luanda. Era, como ele diz, “um festival”, de coragem, de improviso, de fé num amanhã mais generoso.

Levava carne, trazia electrodomésticos. Vendia carros no Lubango. Girava entre fronteiras como quem traça um destino com as próprias mãos. E neste bailado incansável entre oferta e procura, foi escrevendo a sua independência. Não com sorte, mas com trabalho. Não com atalhos, mas com estrada.

No Taça Cheia Podcast, o vinho serviu como pano de fundo para uma viagem introspectiva. Sérgio e Vemba não discutiram apenas castas e adegas centenárias portuguesas, embora o tenham feito com deleite. Discutiram a vida. A simbologia do vinho como memória e como identidade.

Porque o vinho, disse Sérgio, é muito mais do que uma bebida. É uma metáfora embalada em aroma e história. É a prova de que, por vezes, a riqueza está num gesto: o dono de uma das adegas mais prestigiadas do mundo servir à mesa, de forma humilde, aquele que veio provar o seu trabalho. E nesse instante, as etiquetas desaparecem e o que fica é o humano.

A conversa tocou ainda a realidade da comunicação em Angola. Sebastião Vemba, o anfitrião, foi claro: “a comunicação não dá dinheiro.” Mas revelou que a estabilidade financeira chegou com a sua posição como parceiro numa empresa privada de media. Já Sérgio Rodrigues, em tom de concordância, sublinhou, com lucidez, que o caminho passa pela convergência entre conteúdos de qualidade e angariação publicitária, uma equação onde quem comunica também precisa aprender a negociar.

No fim, o episódio é um hino à humildade. Uma ode à resistência. Um convite à reflexão sobre o valor das coisas simples, como um sorriso, um gesto, uma memória partilhada à volta da mesa.

É uma aula de resiliência para quem trabalha, ou sonha trabalhar, com comunicação, empreendedorismo ou cultura em Angola.

Ongoma News recomenda vivamente que assistas ao episódio completo no canal do Taça Cheia Podcast no YouTube. Esta é daquelas conversas que tocam, ensinam e transformam.

Porque, como diz Sérgio Rodrigues, “o dom da vida é a maior riqueza”

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