Decorre entre hoje e amanhã, dias 28 e 29 de Maio de 2025, o Segundo Workshop de Diálogo Nacional sobre OECMs (Outras Medidas Efectivas de Conservação baseadas na Área), no Hotel Palmeiras, em Talatona – Luanda. A iniciativa é promovida pela Fundação Lisima e pela The Nature Conservancy, com o objectivo de consolidar um quadro nacional para identificar, avaliar e implementar áreas de conservação para além das tradicionais, alinhando-se com a Meta 3 do Quadro Global de Biodiversidade (GBF), que ambiciona a protecção de 30% dos territórios terrestres e marinhos até 2030.
O encontro marca uma nova etapa na construção de uma estratégia inclusiva de conservação em Angola, sucedendo ao primeiro workshop realizado em Dezembro de 2024, que serviu para mapear os principais desafios e oportunidades da implementação das OECMs no contexto angolano. Desde então, registaram-se avanços significativos, como a revisão legislativa preliminar, a identificação de áreas com potencial de conservação e a adopção de metodologias de avaliação.
Rumo a um roteiro nacional de conservação inclusiva
Durante os dois dias de trabalho, espera-se a participação activa de representantes governamentais, organizações da sociedade civil, académicos, líderes comunitários e sectores estratégicos como o energético e agrícola. O foco principal será a definição de um roteiro nacional que integre os diversos contributos sociais, culturais, ambientais e económicos, criando condições para a formalização de OECMs em Angola.
A realização do evento conta com a parceria institucional da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), do Ministério do Ambiente (MINAMB) e do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), com apoio técnico da The Nature Conservancy.
Entendendo as OECMs
As OECMs representam áreas geograficamente delimitadas que, mesmo não sendo formalmente designadas como protegidas, são geridas de modo a gerar benefícios sustentáveis para a biodiversidade. Este conceito inovador permite que territórios tradicionalmente excluídos dos sistemas formais de conservação possam, também, contribuir significativamente para os objectivos globais de sustentabilidade ecológica.
Sobre a Fundação Lisima
Fundada em 2024, a Fundação Lisima é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a conservação da Torre de Água das Terras Altas de Angola. Inspirado na expressão luchaze Lisima lya Mwono (“Fonte da Vida”), o projecto surgiu após quase uma década de pesquisa e convivência com as comunidades Luchaze, no Moxico.
A Paisagem de Lisima interliga nascentes e lagoas de quatro importantes rios angolanos ao Delta do Okavango, no Botsuana, e ao rio Zambeze. Esta região constitui uma das maiores reservas de água doce do continente africano e sustenta ecossistemas fundamentais para a vida em zonas áridas do sul de África.
A Fundação Lisima actua como uma plataforma de escuta, estudo e advocacia, promovendo a conservação integradora, aquela que inclui as pessoas, os seus saberes, as suas histórias e a sua relação espiritual com a natureza.
Inscrições e participação
As inscrições para o workshop estão abertas e podem ser feitas através dos canais oficiais das entidades organizadoras. O evento é gratuito e de acesso aberto a todos os interessados no desenvolvimento sustentável e na conservação ambiental em Angola.
Decorre entre hoje e amanhã, dias 28 e 29 de Maio de 2025, o Segundo Workshop de Diálogo Nacional sobre OECMs (Outras Medidas Efectivas de Conservação baseadas na Área), no Hotel Palmeiras, em Talatona – Luanda. A iniciativa é promovida pela Fundação Lisima e pela The Nature Conservancy, com o objectivo de consolidar um quadro nacional para identificar, avaliar e implementar áreas de conservação para além das tradicionais, alinhando-se com a Meta 3 do Quadro Global de Biodiversidade (GBF), que ambiciona a protecção de 30% dos territórios terrestres e marinhos até 2030.
O encontro marca uma nova etapa na construção de uma estratégia inclusiva de conservação em Angola, sucedendo ao primeiro workshop realizado em Dezembro de 2024, que serviu para mapear os principais desafios e oportunidades da implementação das OECMs no contexto angolano. Desde então, registaram-se avanços significativos, como a revisão legislativa preliminar, a identificação de áreas com potencial de conservação e a adopção de metodologias de avaliação.
Rumo a um roteiro nacional de conservação inclusiva
Durante os dois dias de trabalho, espera-se a participação activa de representantes governamentais, organizações da sociedade civil, académicos, líderes comunitários e sectores estratégicos como o energético e agrícola. O foco principal será a definição de um roteiro nacional que integre os diversos contributos sociais, culturais, ambientais e económicos, criando condições para a formalização de OECMs em Angola.
A realização do evento conta com a parceria institucional da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), do Ministério do Ambiente (MINAMB) e do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), com apoio técnico da The Nature Conservancy.
Entendendo as OECMs
As OECMs representam áreas geograficamente delimitadas que, mesmo não sendo formalmente designadas como protegidas, são geridas de modo a gerar benefícios sustentáveis para a biodiversidade. Este conceito inovador permite que territórios tradicionalmente excluídos dos sistemas formais de conservação possam, também, contribuir significativamente para os objectivos globais de sustentabilidade ecológica.
Sobre a Fundação Lisima
Fundada em 2024, a Fundação Lisima é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a conservação da Torre de Água das Terras Altas de Angola. Inspirado na expressão luchaze Lisima lya Mwono (“Fonte da Vida”), o projecto surgiu após quase uma década de pesquisa e convivência com as comunidades Luchaze, no Moxico.
A Paisagem de Lisima interliga nascentes e lagoas de quatro importantes rios angolanos ao Delta do Okavango, no Botsuana, e ao rio Zambeze. Esta região constitui uma das maiores reservas de água doce do continente africano e sustenta ecossistemas fundamentais para a vida em zonas áridas do sul de África.
A Fundação Lisima actua como uma plataforma de escuta, estudo e advocacia, promovendo a conservação integradora, aquela que inclui as pessoas, os seus saberes, as suas histórias e a sua relação espiritual com a natureza.
Inscrições e participação
As inscrições para o workshop estão abertas e podem ser feitas através dos canais oficiais das entidades organizadoras. O evento é gratuito e de acesso aberto a todos os interessados no desenvolvimento sustentável e na conservação ambiental em Angola.
