
Yola Moutofa Coimbra Semedo, nascida a 8 de Maio de 1978 no Lobito, província de Benguela, é hoje uma das figuras mais consagradas da música angolana. Cantora, compositora, produtora e arranjadora vocal, a artista iniciou o percurso em 1984, como vocalista do grupo familiar Impactus 4, embora a tenra idade limitasse a sua participação regular. A primeira grande actuação aconteceu no cinema Arco-Íris, no Lubango, com a interpretação de A Minha Boneca.
Ainda nos anos 1980, Yola representou os Impactus 4 em palcos nacionais e internacionais. Em 1985, destacou-se no Festival Internacional da UNESCO, em Sófia, Bulgária, onde recebeu o diploma de “Voz de Ouro”. No ano seguinte, brilhou no Festival da Figueira da Foz, em Portugal, e foi novamente distinguida, desta vez como “Voz de Ouro Feminina Infantil de África”.
Em 1990, a família Semedo emigrou para a Namíbia, país onde residiu até 2005. O afastamento temporário da música durou um ano, mas em 1991 o grupo retomou as actividades e Yola regressou como vocalista e tecladista, actuando em cidades da Namíbia e da África do Sul, além de palcos na Europa e em Cabo Verde. Durante esta fase, partilhou espectáculos e galas com artistas de renome internacional como Salif Keita, Manu Dibango, Lucky Dube, Brenda Fassie e Yvonne Chaka Chaka.
A afirmação individual surgiria mais tarde. Em 1995, Yola conquistou o prémio Voz de Ouro de África. A fama ampliou-se definitivamente em 1997, quando o grupo Impactus 4 alcançou grande popularidade com o tema Magui, tendo a artista assumido o destaque como vocalista principal.
Yola Semedo é amplamente reconhecida como a artista angolana mais premiada de sempre. Recebeu distinções como “Melhor Voz Feminina” (2000, 2006, 2007), “Melhor Intérprete Feminina” (2006, 2007), “Balada do Ano” (2006) e venceu o Top dos Mais Queridos em 2010, com Injusta. Em 2015, foi a grande vencedora dos Angola Music Awards, conquistando quatro categorias: Melhor Álbum do Ano, Melhor Artista Feminina, Melhor Semba e Melhor Kizomba.
Ao longo de uma carreira marcada pela versatilidade em géneros como Kizomba, Semba e Zouk, Yola Semedo firmou-se como presença constante nos maiores palcos angolanos e internacionais. Entre 2007 e 2008, foi distinguida como Diva da Música e Diva do Momento, distinções que reforçaram o prestígio da obra então lançada.
A sua discografia compreende cinco álbuns de estúdio:
Yola Semedo (2005)
Minha Alma (2010)
Filho Meu (2014 / 2023)
Sem Medo — álbum duplo (2018)
Sou Kizombeira (2022)
A estes juntam-se DVDs comemorativos, como o dos 25 anos de carreira e outras compilações. Toda a sua obra encontra-se disponível em plataformas de streaming, incluindo o Spotify.
Um percurso coeso, elegante e fiel ao que a artista sempre foi: voz, alma e presença.
Com uma carreira iniciada na infância e sustentada por décadas de dedicação, Yola Semedo mantém-se como uma das vozes mais influentes de Angola. A própria artista tem reiterado que a sua motivação é a paixão pela música, mais do que os prémios, ainda que, na história contemporânea angolana, poucos tenham acumulado tantos.
Yola Moutofa Coimbra Semedo, nascida a 8 de Maio de 1978 no Lobito, província de Benguela, é hoje uma das figuras mais consagradas da música angolana. Cantora, compositora, produtora e arranjadora vocal, a artista iniciou o percurso em 1984, como vocalista do grupo familiar Impactus 4, embora a tenra idade limitasse a sua participação regular. A primeira grande actuação aconteceu no cinema Arco-Íris, no Lubango, com a interpretação de A Minha Boneca.
Ainda nos anos 1980, Yola representou os Impactus 4 em palcos nacionais e internacionais. Em 1985, destacou-se no Festival Internacional da UNESCO, em Sófia, Bulgária, onde recebeu o diploma de “Voz de Ouro”. No ano seguinte, brilhou no Festival da Figueira da Foz, em Portugal, e foi novamente distinguida, desta vez como “Voz de Ouro Feminina Infantil de África”.
Em 1990, a família Semedo emigrou para a Namíbia, país onde residiu até 2005. O afastamento temporário da música durou um ano, mas em 1991 o grupo retomou as actividades e Yola regressou como vocalista e tecladista, actuando em cidades da Namíbia e da África do Sul, além de palcos na Europa e em Cabo Verde. Durante esta fase, partilhou espectáculos e galas com artistas de renome internacional como Salif Keita, Manu Dibango, Lucky Dube, Brenda Fassie e Yvonne Chaka Chaka.
A afirmação individual surgiria mais tarde. Em 1995, Yola conquistou o prémio Voz de Ouro de África. A fama ampliou-se definitivamente em 1997, quando o grupo Impactus 4 alcançou grande popularidade com o tema Magui, tendo a artista assumido o destaque como vocalista principal.
Yola Semedo é amplamente reconhecida como a artista angolana mais premiada de sempre. Recebeu distinções como “Melhor Voz Feminina” (2000, 2006, 2007), “Melhor Intérprete Feminina” (2006, 2007), “Balada do Ano” (2006) e venceu o Top dos Mais Queridos em 2010, com Injusta. Em 2015, foi a grande vencedora dos Angola Music Awards, conquistando quatro categorias: Melhor Álbum do Ano, Melhor Artista Feminina, Melhor Semba e Melhor Kizomba.
Ao longo de uma carreira marcada pela versatilidade em géneros como Kizomba, Semba e Zouk, Yola Semedo firmou-se como presença constante nos maiores palcos angolanos e internacionais. Entre 2007 e 2008, foi distinguida como Diva da Música e Diva do Momento, distinções que reforçaram o prestígio da obra então lançada.
A sua discografia compreende cinco álbuns de estúdio:
Yola Semedo (2005)
Minha Alma (2010)
Filho Meu (2014 / 2023)
Sem Medo — álbum duplo (2018)
Sou Kizombeira (2022)
A estes juntam-se DVDs comemorativos, como o dos 25 anos de carreira e outras compilações. Toda a sua obra encontra-se disponível em plataformas de streaming, incluindo o Spotify.
Um percurso coeso, elegante e fiel ao que a artista sempre foi: voz, alma e presença.
Com uma carreira iniciada na infância e sustentada por décadas de dedicação, Yola Semedo mantém-se como uma das vozes mais influentes de Angola. A própria artista tem reiterado que a sua motivação é a paixão pela música, mais do que os prémios, ainda que, na história contemporânea angolana, poucos tenham acumulado tantos.