O director da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) observou que a existência de mais escolas privadas e comparticipadas em território, sobretudo em Luanda, em detrimento de públicas, vai contra o princípio do ensino gratuito em vigor no país.
Carlos Cambuta, que falava à margem de um encontro que visou analisar a participação da sociedade civil na educação e no financiamento público, promovido pela Rede Angolana da Sociedade Civil de Educação para Todos, de que também é membro, disse que a situação está a fazer com que muitos cidadãos fiquem fora do sistema de ensino, devido à falta de recursos financeiros para pagar as propinas.
Referiu que tal situação seria ultrapassada se houvesse mais investimento na construção e reabilitação de escolas públicas no país, tendo sublinhado que este cenário está a fazer com que muitos pais e encarregados de educação, que não conseguem colocar os filhos nas escolas públicas, devido à escassez de vagas, gastem valores exorbitantes, no privado.
“Há pais e encarregados de educação que estão a gastar mensalmente 60 mil kwanzas por terem matriculado quatro filhos em escola privada, onde a propina chega aos 15 mil kwanzas”, denunciou Carlos Cambuta, ressaltando que as escolas comparticipadas foram criadas para alargar as públicas e teriam a missão de receber cidadãos que não encontram vagas no sector público, pagando um valor simbólico, “o que não acontece”.
“Há escolas chamadas comparticipadas que cobram propinas de 12 a 15 mil kwanzas, quando o professor até é pago totalmente pelo Estado. Não faz sentido!”, contestou, citado pelo Jornal de Angola.
A Rede Angolana da Sociedade Civil de Educação para Todos existe desde 2007 e congrega 50 organizações da sociedade civil que trabalham com a Educação. Um dos grandes objectivos da organização é contribuir para a promoção e defesa do direito à educação pública, gratuita e de qualidade para todos os angolanos.
A rede é um espaço de advocacia social a favor de todas as pessoas, sobretudo as mais vulneráveis, que não têm acesso à educação. Fazem parte, entre outras instituições, a Associação Angolana para Ensino de Adultos, que assegura a coordenação geral, a ADRA, que cuida do secretariado, e o SINPROF. A instituição está representada em todo o território nacional.
O director da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) observou que a existência de mais escolas privadas e comparticipadas em território, sobretudo em Luanda, em detrimento de públicas, vai contra o princípio do ensino gratuito em vigor no país.
Carlos Cambuta, que falava à margem de um encontro que visou analisar a participação da sociedade civil na educação e no financiamento público, promovido pela Rede Angolana da Sociedade Civil de Educação para Todos, de que também é membro, disse que a situação está a fazer com que muitos cidadãos fiquem fora do sistema de ensino, devido à falta de recursos financeiros para pagar as propinas.
Referiu que tal situação seria ultrapassada se houvesse mais investimento na construção e reabilitação de escolas públicas no país, tendo sublinhado que este cenário está a fazer com que muitos pais e encarregados de educação, que não conseguem colocar os filhos nas escolas públicas, devido à escassez de vagas, gastem valores exorbitantes, no privado.
“Há pais e encarregados de educação que estão a gastar mensalmente 60 mil kwanzas por terem matriculado quatro filhos em escola privada, onde a propina chega aos 15 mil kwanzas”, denunciou Carlos Cambuta, ressaltando que as escolas comparticipadas foram criadas para alargar as públicas e teriam a missão de receber cidadãos que não encontram vagas no sector público, pagando um valor simbólico, “o que não acontece”.
“Há escolas chamadas comparticipadas que cobram propinas de 12 a 15 mil kwanzas, quando o professor até é pago totalmente pelo Estado. Não faz sentido!”, contestou, citado pelo Jornal de Angola.
A Rede Angolana da Sociedade Civil de Educação para Todos existe desde 2007 e congrega 50 organizações da sociedade civil que trabalham com a Educação. Um dos grandes objectivos da organização é contribuir para a promoção e defesa do direito à educação pública, gratuita e de qualidade para todos os angolanos.
A rede é um espaço de advocacia social a favor de todas as pessoas, sobretudo as mais vulneráveis, que não têm acesso à educação. Fazem parte, entre outras instituições, a Associação Angolana para Ensino de Adultos, que assegura a coordenação geral, a ADRA, que cuida do secretariado, e o SINPROF. A instituição está representada em todo o território nacional.