O Sistema Pan-Africano de Pagamentos e Liquidações (PAPSS) lançou, esta semana, uma bolsa digital para negociação de moedas locais, assente em tecnologia blockchain. A iniciativa, apoiada por líderes políticos africanos, visa reduzir a dependência do dólar no comércio regional e facilitar o repatriamento de lucros de empresas que operam no continente.
Segundo o portal Semafor, a nova plataforma resulta de uma parceria entre o PAPSS, criado pelo Afreximbank e endossado pela União Africana, e a Interstellar, empresa de infraestrutura de blockchain sediada nos Camarões. A bolsa foi testada durante um ano por cerca de 80 empresas internacionais, incluindo seguradoras multinacionais e companhias aéreas, que enfrentam dificuldades no acesso a divisas para repatriar lucros.
Mike Ogbalu III, presidente-executivo do PAPSS, adiantou que a plataforma permite concluir transacções em sete segundos, convertendo directamente de uma moeda africana para outra. O sector da aviação é um dos principais beneficiários, com mais de mil milhões de dólares em receitas bloqueadas na região, segundo dados da IATA.
Já o CEO da Interstellar, Ernest Mbenkum, avançou que está prevista a inclusão de stablecoins africanas regulamentadas, como a cNGN da Nigéria, para negociação futura na bolsa.
A nova bolsa integra a estratégia do PAPSS de consolidar uma rede pan-africana de pagamentos instantâneos, em linha com os objectivos da Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCTA). Embora o comércio intra-africano tenha crescido 12,4% em 2024, representa ainda apenas 14,4% do comércio formal do continente. Analistas acreditam que a redução dos custos associados às moedas internacionais pode ser determinante para impulsionar as trocas comerciais entre países africanos.
O Sistema Pan-Africano de Pagamentos e Liquidações (PAPSS) lançou, esta semana, uma bolsa digital para negociação de moedas locais, assente em tecnologia blockchain. A iniciativa, apoiada por líderes políticos africanos, visa reduzir a dependência do dólar no comércio regional e facilitar o repatriamento de lucros de empresas que operam no continente.
Segundo o portal Semafor, a nova plataforma resulta de uma parceria entre o PAPSS, criado pelo Afreximbank e endossado pela União Africana, e a Interstellar, empresa de infraestrutura de blockchain sediada nos Camarões. A bolsa foi testada durante um ano por cerca de 80 empresas internacionais, incluindo seguradoras multinacionais e companhias aéreas, que enfrentam dificuldades no acesso a divisas para repatriar lucros.
Mike Ogbalu III, presidente-executivo do PAPSS, adiantou que a plataforma permite concluir transacções em sete segundos, convertendo directamente de uma moeda africana para outra. O sector da aviação é um dos principais beneficiários, com mais de mil milhões de dólares em receitas bloqueadas na região, segundo dados da IATA.
Já o CEO da Interstellar, Ernest Mbenkum, avançou que está prevista a inclusão de stablecoins africanas regulamentadas, como a cNGN da Nigéria, para negociação futura na bolsa.
A nova bolsa integra a estratégia do PAPSS de consolidar uma rede pan-africana de pagamentos instantâneos, em linha com os objectivos da Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCTA). Embora o comércio intra-africano tenha crescido 12,4% em 2024, representa ainda apenas 14,4% do comércio formal do continente. Analistas acreditam que a redução dos custos associados às moedas internacionais pode ser determinante para impulsionar as trocas comerciais entre países africanos.