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Alerta Interpol: Angola no mapa global de vítimas de burlas e chantagens sexual

Alerta Interpol: Angola no mapa global de vítimas de burlas e chantagens sexual
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Uma operação policial coordenada pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) resultou na detenção de cerca de 260 indivíduos suspeitos de estarem envolvidos em redes criminosas que usam as redes sociais para extorquir dinheiro através de golpes e chantagens sexual. Esta ação abrangeu 14 países africanos, incluindo Gana, Quénia, Angola e outros, e foi financiada pelo Reino Unido.

De acordo com a Interpol, mais de 1.400 vítimas foram identificadas, com perdas financeiras que somam cerca de 2,8 milhões de dólares americanos (US$ 2,8 milhões). O diretor de crimes cibernéticos da Interpol, Neal Jetton, realçou como os burladores desenvolvem rapidamente ligações emocionais com as suas vítimas, criando um ambiente de confiança que é facilmente manipulado.

As operações revelaram que os burladores utilizam diversas táticas, incluindo a gravação secreta de vídeos íntimos durante conversas explícitas, que são posteriormente usadas para chantagear as vítimas.

Durante a operação, realizada entre julho e agosto, foram identificados endereços IP, infraestrutura digital, domínios e perfis de redes sociais relacionados com organizações criminosas. As autoridades também desativaram 81 grupos de cibercrime em toda a África, confiscando pen drives, cartões SIM e documentos falsificados.

Em Angola, oito suspeitos foram detidos, e 28 vítimas foram identificadas, tanto nacionais como internacionais. Os burladores usavam documentos fraudulentos para criar identidades falsas, facilitando transações financeiras e ocultando as suas verdadeiras identidades ao interagir com as vítimas.

O aumento das plataformas online tem proporcionado novas oportunidades para redes criminosas explorarem indivíduos vulneráveis, resultando em perdas financeiras e danos psicológicos significativos.

A operação faz parte do projecto Operação Conjunta Africana contra o Cibercrime, que envolve países como Benim, Burkina Faso, Gâmbia, Guiné, Quénia, Nigéria, Ruanda, África do Sul, Uganda e Zâmbia. A Interpol reafirmou o seu compromisso em desmantelar grupos que atacam indivíduos online, sublinhando a importância de uma resposta coordenada à crescente ameaça representada pelos crimes cibernéticos.

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Luciana Paciência

Uma operação policial coordenada pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) resultou na detenção de cerca de 260 indivíduos suspeitos de estarem envolvidos em redes criminosas que usam as redes sociais para extorquir dinheiro através de golpes e chantagens sexual. Esta ação abrangeu 14 países africanos, incluindo Gana, Quénia, Angola e outros, e foi financiada pelo Reino Unido.

De acordo com a Interpol, mais de 1.400 vítimas foram identificadas, com perdas financeiras que somam cerca de 2,8 milhões de dólares americanos (US$ 2,8 milhões). O diretor de crimes cibernéticos da Interpol, Neal Jetton, realçou como os burladores desenvolvem rapidamente ligações emocionais com as suas vítimas, criando um ambiente de confiança que é facilmente manipulado.

As operações revelaram que os burladores utilizam diversas táticas, incluindo a gravação secreta de vídeos íntimos durante conversas explícitas, que são posteriormente usadas para chantagear as vítimas.

Durante a operação, realizada entre julho e agosto, foram identificados endereços IP, infraestrutura digital, domínios e perfis de redes sociais relacionados com organizações criminosas. As autoridades também desativaram 81 grupos de cibercrime em toda a África, confiscando pen drives, cartões SIM e documentos falsificados.

Em Angola, oito suspeitos foram detidos, e 28 vítimas foram identificadas, tanto nacionais como internacionais. Os burladores usavam documentos fraudulentos para criar identidades falsas, facilitando transações financeiras e ocultando as suas verdadeiras identidades ao interagir com as vítimas.

O aumento das plataformas online tem proporcionado novas oportunidades para redes criminosas explorarem indivíduos vulneráveis, resultando em perdas financeiras e danos psicológicos significativos.

A operação faz parte do projecto Operação Conjunta Africana contra o Cibercrime, que envolve países como Benim, Burkina Faso, Gâmbia, Guiné, Quénia, Nigéria, Ruanda, África do Sul, Uganda e Zâmbia. A Interpol reafirmou o seu compromisso em desmantelar grupos que atacam indivíduos online, sublinhando a importância de uma resposta coordenada à crescente ameaça representada pelos crimes cibernéticos.

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