A gestora angolana Vanda Oliveira entende que uma coisa muito importante que falta no contexto do nosso país, para as mulheres que queiram empreender em tecnologia, são os modelos, sendo que elas precisam de pessoas para quem possam olhar, outras mulheres bem-sucedidas na área com quem se possam identificar.
“Elas precisam conhecer a trajectória dessas pessoas e saber que se elas conseguiram, então também conseguem, até porque foi isso que me ajudou a chegar aqui - olhar para outras mulheres, lá fora, neste caso, que me fizeram acreditar que é possível”, acrescentou.
A co-fundadora da startup studio Bantu Makers, que foi oradora convidada na primeira edição do workshop que incentiva maior participação das mulheres em tecnologia, denominado “Women Techmakers”, decorrido no final de Março, na Universidade Metodista de Angola, reconheceu que existem ainda poucas mulheres, quer no empreendedorismo, quer na tecnologia, em Angola, em particular, mas também no mundo.
Sendo assim, é preciso fazer alguns esforços, pois “as mulheres apresentam ainda a síndrome do impostor, não sabem se foram feitas para a tecnologia, e quando têm uma dificuldade, têm menos auto-confiança para depositarem nelas próprias”.
Além disso, reforçou, têm que se criar ambientes, mecanismos, dar-lhes ferramentas e mostrar que elas também são capazes e podem seguir uma carreira em tecnologia, não só na programação, como noutros domínios.
“E no empreendedorismo é a mesma coisa”, realça Vanda Oliveira, que defende ser preciso inspirar mais mulheres no sentido de acreditarem que podem liderar uma empresa, fazer crescer um negócio, “e quem sabe internacionalizá-lo”, tendo esclarecido que a questão dos modelos está um pouco à distância, pois faltam também mulheres a fazer mentoria de jovens que tenham ideias e sonhos, mas precisam de aconselhamento.
Questionada sobre o porquê da hesitação de muitas mulheres em intervir no sector tecnológico, a empreendedora afirmou que há um grande preconceito, do tipo que a sociedade assumiu um papel que a mulher deve ter.
“Temos que mudar essa mentalidade de que a mulher tem um papel definido desde a nascença na sociedade. Temos que mudar a forma como educamos e socializamos as meninas, jovens e mulheres, para elas acreditarem que também podem brincar com carrinhos, podem ser mecânicas, podem sonhar em ser piloto, construtoras civis, o que quiserem, sem qualquer prejuízo por causa da sua condição feminina. E até podem sonhar em não ser donas de casa”, observou, em entrevista ao ONgoma News, e referiu que o mesmo serve para os homens, crendo que estes também são rotulados para terem um certo papel.
“Por isso falo em muito em equidade. Precisamos empoderar as mulheres, mas também precisamos empoderar os homens, para mudar este contexto”, disse.
Por fim, em relação ao evento, acredita ser uma excelente iniciativa, ainda mais pelo facto de serem jovens as pessoas que estão a trazer este movimento que é o Women Techmakers, devendo assim servir de modelo para outras jovens, com quem elas convivem e não só.
“É nosso papel, mulheres e homens, que temos um caminho andado, apoiar essas iniciativas, e eu de certeza vou continuar a apoiá-las, não só no sentido de participar nos eventos, mas no sentido também de elas conseguirem mais parceiros e apoios para garantirem a sustentabilidade do projecto”, prometeu.
A gestora angolana Vanda Oliveira entende que uma coisa muito importante que falta no contexto do nosso país, para as mulheres que queiram empreender em tecnologia, são os modelos, sendo que elas precisam de pessoas para quem possam olhar, outras mulheres bem-sucedidas na área com quem se possam identificar.
“Elas precisam conhecer a trajectória dessas pessoas e saber que se elas conseguiram, então também conseguem, até porque foi isso que me ajudou a chegar aqui - olhar para outras mulheres, lá fora, neste caso, que me fizeram acreditar que é possível”, acrescentou.
A co-fundadora da startup studio Bantu Makers, que foi oradora convidada na primeira edição do workshop que incentiva maior participação das mulheres em tecnologia, denominado “Women Techmakers”, decorrido no final de Março, na Universidade Metodista de Angola, reconheceu que existem ainda poucas mulheres, quer no empreendedorismo, quer na tecnologia, em Angola, em particular, mas também no mundo.
Sendo assim, é preciso fazer alguns esforços, pois “as mulheres apresentam ainda a síndrome do impostor, não sabem se foram feitas para a tecnologia, e quando têm uma dificuldade, têm menos auto-confiança para depositarem nelas próprias”.
Além disso, reforçou, têm que se criar ambientes, mecanismos, dar-lhes ferramentas e mostrar que elas também são capazes e podem seguir uma carreira em tecnologia, não só na programação, como noutros domínios.
“E no empreendedorismo é a mesma coisa”, realça Vanda Oliveira, que defende ser preciso inspirar mais mulheres no sentido de acreditarem que podem liderar uma empresa, fazer crescer um negócio, “e quem sabe internacionalizá-lo”, tendo esclarecido que a questão dos modelos está um pouco à distância, pois faltam também mulheres a fazer mentoria de jovens que tenham ideias e sonhos, mas precisam de aconselhamento.
Questionada sobre o porquê da hesitação de muitas mulheres em intervir no sector tecnológico, a empreendedora afirmou que há um grande preconceito, do tipo que a sociedade assumiu um papel que a mulher deve ter.
“Temos que mudar essa mentalidade de que a mulher tem um papel definido desde a nascença na sociedade. Temos que mudar a forma como educamos e socializamos as meninas, jovens e mulheres, para elas acreditarem que também podem brincar com carrinhos, podem ser mecânicas, podem sonhar em ser piloto, construtoras civis, o que quiserem, sem qualquer prejuízo por causa da sua condição feminina. E até podem sonhar em não ser donas de casa”, observou, em entrevista ao ONgoma News, e referiu que o mesmo serve para os homens, crendo que estes também são rotulados para terem um certo papel.
“Por isso falo em muito em equidade. Precisamos empoderar as mulheres, mas também precisamos empoderar os homens, para mudar este contexto”, disse.
Por fim, em relação ao evento, acredita ser uma excelente iniciativa, ainda mais pelo facto de serem jovens as pessoas que estão a trazer este movimento que é o Women Techmakers, devendo assim servir de modelo para outras jovens, com quem elas convivem e não só.
“É nosso papel, mulheres e homens, que temos um caminho andado, apoiar essas iniciativas, e eu de certeza vou continuar a apoiá-las, não só no sentido de participar nos eventos, mas no sentido também de elas conseguirem mais parceiros e apoios para garantirem a sustentabilidade do projecto”, prometeu.