O governo militar de Burkina Faso anunciou a prisão de oito membros de uma organização humanitária sediada na Holanda, acusando-os de "espionagem e traição". Dentre os detidos, estão três europeus, um malinês e quatro burkinabes, incluindo o director e o vice-director da ONG.
O Ministro da Segurança, Mahamadou Sana, alegou que a organização colectou e repassou informações de segurança sensíveis que poderiam comprometer a segurança nacional. Segundo ele, as detenções ocorreram após a ONG ter sido suspensa em julho por "colectar dados sem autorização".
Em declarações ao programa da BBC, Anthony Neal, representante da ONG, afirmou que a detenção do director nacional ocorreu em julho, e que os outros sete membros foram presos posteriormente. Neal negou as alegações de espionagem, afirmando que as actividades de colecta de informações haviam cessado na data da suspensão, e que a equipe ainda estava no país para cumprir compromissos contratuais.
A ONG, que actua em Burkina Faso desde 2019, enfatizou que as informações colectadas eram de natureza não confidencial e destinadas à segurança dos trabalhadores humanitários. A organização também destacou que as autoridades burkinabes estavam cientes de suas actividades e colaboravam com a ONG.
A situação ocorre em um contexto de crescente tensão entre a junta militar, liderada pelo Capitão Ibrahim Traoré, e as nações ocidentais, com o governo buscando apoio da Rússia em meio ao agravamento da insurgência islâmica na região.
O governo militar de Burkina Faso anunciou a prisão de oito membros de uma organização humanitária sediada na Holanda, acusando-os de "espionagem e traição". Dentre os detidos, estão três europeus, um malinês e quatro burkinabes, incluindo o director e o vice-director da ONG.
O Ministro da Segurança, Mahamadou Sana, alegou que a organização colectou e repassou informações de segurança sensíveis que poderiam comprometer a segurança nacional. Segundo ele, as detenções ocorreram após a ONG ter sido suspensa em julho por "colectar dados sem autorização".
Em declarações ao programa da BBC, Anthony Neal, representante da ONG, afirmou que a detenção do director nacional ocorreu em julho, e que os outros sete membros foram presos posteriormente. Neal negou as alegações de espionagem, afirmando que as actividades de colecta de informações haviam cessado na data da suspensão, e que a equipe ainda estava no país para cumprir compromissos contratuais.
A ONG, que actua em Burkina Faso desde 2019, enfatizou que as informações colectadas eram de natureza não confidencial e destinadas à segurança dos trabalhadores humanitários. A organização também destacou que as autoridades burkinabes estavam cientes de suas actividades e colaboravam com a ONG.
A situação ocorre em um contexto de crescente tensão entre a junta militar, liderada pelo Capitão Ibrahim Traoré, e as nações ocidentais, com o governo buscando apoio da Rússia em meio ao agravamento da insurgência islâmica na região.