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Desmantelada rede de prostituição que usava página de SPA para recrutar mulheres no facebook

Desmantelada rede de prostituição que usava página de SPA para recrutar mulheres no facebook
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Uma alegada página de massagens, intitulada J. MED SPA, servia de fachada para uma rede de prostituição que operava principalmente na Centralidade do Kilamba, em Luanda. A plataforma, gerida via Facebook, aliciava mulheres com promessas de emprego num SPA, mas acabava por inseri-las no mercado do sexo.

A rede, que não possuía local fixo, alugava com frequência apartamentos onde as mulheres recebiam os clientes. Para clientes da classe alta, os encontros podiam realizar-se ao domicílio, evitando assim exposição pública.

De acordo com declarações do porta-voz da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), Quintino Ferreira, o esquema era liderado por um homem, com o apoio de uma secretária responsável pelo recrutamento das mulheres.

Os serviços eram cobrados entre 35 a 90 mil kwanzas, montantes que eram depositados directamente na conta do gerente da rede, que retinha a maior parte dos lucros.

Durante o interrogatório, o líder da rede confessou a prática criminosa e admitiu que operava há mais de dois anos. Após as diligências, tanto ele como a secretária foram detidos e deverão ser apresentados ao juiz de garantias pelo crime de lenocínio.

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Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

Uma alegada página de massagens, intitulada J. MED SPA, servia de fachada para uma rede de prostituição que operava principalmente na Centralidade do Kilamba, em Luanda. A plataforma, gerida via Facebook, aliciava mulheres com promessas de emprego num SPA, mas acabava por inseri-las no mercado do sexo.

A rede, que não possuía local fixo, alugava com frequência apartamentos onde as mulheres recebiam os clientes. Para clientes da classe alta, os encontros podiam realizar-se ao domicílio, evitando assim exposição pública.

De acordo com declarações do porta-voz da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), Quintino Ferreira, o esquema era liderado por um homem, com o apoio de uma secretária responsável pelo recrutamento das mulheres.

Os serviços eram cobrados entre 35 a 90 mil kwanzas, montantes que eram depositados directamente na conta do gerente da rede, que retinha a maior parte dos lucros.

Durante o interrogatório, o líder da rede confessou a prática criminosa e admitiu que operava há mais de dois anos. Após as diligências, tanto ele como a secretária foram detidos e deverão ser apresentados ao juiz de garantias pelo crime de lenocínio.

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