O administrador executivo da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) afirmou que as empresas limitadas, para emissão de valores mobiliários e admissão à cotação na bolsa de valores, precisarão mudar a sua forma societária para sociedade anónima, sendo essa “uma obrigação que não era possível eliminar”.
Odair Costa fez estas declarações, ontem, em Luanda, no Hotel Trópico, por ocasião da apresentação do “Segmento PMEs”, um projecto de financiamento às Pequenas e Médias Empresas, tendo esclarecido que as empresas limitadas, na sua generalidade, precisarão fazer essa transformação societária para que possam ser contempladas pelo instrumento, que visa viabilizar o financiamento das PMEs pela emissão de acções e/ou obrigações corporativas, anteriormente condicionadas aos requisitos mais exigentes no mercado de bolsa.
Além disso, a iniciativa disponibilizará aos investidores outra classe de acções, de empresas em fase de crescimento e com elemento potencial de valorização, sendo que é por conta do défice de financiamento verificado, “e a banca sozinha em lado algum, não só em Angola, consegue dar respostas a todas as necessidades de financiamento a todas as empresas”, que a BODIVA, “como gestora dos mercados regulamentados, tem um negócio, e a dinamização do mesmo passava pela abertura dum novo seguimento que pudesse apoiar as Pequenas e Médias Empresas, e com esse apoio elas pudessem ser capitalizadas”, explicou o gestor.
Falando à imprensa, o responsável fez saber que o objectivo da organização que dirige é que elas (as empresas) recebam capital, seja sob forma de emissão de obrigações, seja sob forma de abertura de capital. “Agora, depende das empresas se querem aderir ou não e de que forma é que vão querer, se é por via de capital próprio ou por via de emissão de dívida”, frisou.
Odair Costa sublinhou ainda que o instrumento está disponível para financiar empresas e há um universo muito grande no INAPEM. “Nesse universo, identificámos um total de 30 empresas, embora nem todas cheguem ao mercado, que agora vão entrar num processo de preparação”, declarou, realçando que é preciso elevar os patamares a nível de contabilidade, e que a perspectiva é que nos próximos 6 meses a 1 ano haja entre 3 a 5 empresas preparadas para entrar neste novo mercado da BODIVA, o que “para a economia é também relevante”.
Quanto ao volume de negócio que as empresas poderão representar, o administrador executivo da BODIVA esclareceu que depende da dimensão. “Se for uma pequena empresa, teremos um montante menor. Se for uma média empresa, temos um montante maior, mas neste momento não estamos em condições de estimar qual poderá ser a capitalização bolsista deste mercado, mas acreditamos que tem potencial e que num futuro breve e também a longo prazo poderá haver uma alternativa de financiamento viável para as empresas, nesse caso, as PMEs”, argumentou.
*Com Ylson Menezes
O administrador executivo da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) afirmou que as empresas limitadas, para emissão de valores mobiliários e admissão à cotação na bolsa de valores, precisarão mudar a sua forma societária para sociedade anónima, sendo essa “uma obrigação que não era possível eliminar”.
Odair Costa fez estas declarações, ontem, em Luanda, no Hotel Trópico, por ocasião da apresentação do “Segmento PMEs”, um projecto de financiamento às Pequenas e Médias Empresas, tendo esclarecido que as empresas limitadas, na sua generalidade, precisarão fazer essa transformação societária para que possam ser contempladas pelo instrumento, que visa viabilizar o financiamento das PMEs pela emissão de acções e/ou obrigações corporativas, anteriormente condicionadas aos requisitos mais exigentes no mercado de bolsa.
Além disso, a iniciativa disponibilizará aos investidores outra classe de acções, de empresas em fase de crescimento e com elemento potencial de valorização, sendo que é por conta do défice de financiamento verificado, “e a banca sozinha em lado algum, não só em Angola, consegue dar respostas a todas as necessidades de financiamento a todas as empresas”, que a BODIVA, “como gestora dos mercados regulamentados, tem um negócio, e a dinamização do mesmo passava pela abertura dum novo seguimento que pudesse apoiar as Pequenas e Médias Empresas, e com esse apoio elas pudessem ser capitalizadas”, explicou o gestor.
Falando à imprensa, o responsável fez saber que o objectivo da organização que dirige é que elas (as empresas) recebam capital, seja sob forma de emissão de obrigações, seja sob forma de abertura de capital. “Agora, depende das empresas se querem aderir ou não e de que forma é que vão querer, se é por via de capital próprio ou por via de emissão de dívida”, frisou.
Odair Costa sublinhou ainda que o instrumento está disponível para financiar empresas e há um universo muito grande no INAPEM. “Nesse universo, identificámos um total de 30 empresas, embora nem todas cheguem ao mercado, que agora vão entrar num processo de preparação”, declarou, realçando que é preciso elevar os patamares a nível de contabilidade, e que a perspectiva é que nos próximos 6 meses a 1 ano haja entre 3 a 5 empresas preparadas para entrar neste novo mercado da BODIVA, o que “para a economia é também relevante”.
Quanto ao volume de negócio que as empresas poderão representar, o administrador executivo da BODIVA esclareceu que depende da dimensão. “Se for uma pequena empresa, teremos um montante menor. Se for uma média empresa, temos um montante maior, mas neste momento não estamos em condições de estimar qual poderá ser a capitalização bolsista deste mercado, mas acreditamos que tem potencial e que num futuro breve e também a longo prazo poderá haver uma alternativa de financiamento viável para as empresas, nesse caso, as PMEs”, argumentou.
*Com Ylson Menezes