A Inteligência Artificial (IA) já está a transformar o ensino em Angola e ignorar essa realidade é comprometer o futuro do país. Este foi o alerta unânime lançado esta quinta-feira, 10 de Julho, durante o Fórum Nacional sobre o Papel da Inteligência Artificial no Futuro da Educação, que teve lugar no Hotel Epic Sana, em Luanda. Reunindo académicos, decisores políticos, educadores e representantes da sociedade civil, o encontro colocou em debate os desafios e as oportunidades que a IA impõe ao sistema educativo nacional.
O especialista António Pacavira foi categórico: “Não podemos falar de IA sem uma estrutura sólida que assegure energia estável, internet fiável e quadros capacitados”. Sublinhando que a IA não deve ser um privilégio do ensino privado, defendeu uma abordagem inclusiva e estratégica por parte do Estado angolano: “Hoje, os estudantes já usam o ChatGPT para fazer trabalhos. A IA já está em Angola. A questão é: onde queremos estar dentro de 10 anos?”
Entre as propostas apresentadas, destacou-se a criação de um Observatório Nacional para a IA na Educação, à semelhança de modelos europeus, capaz de monitorizar e regulamentar o uso académico destas ferramentas.
Por sua vez, a directora de Multimédia da TPA1 propôs a criação de um programa televisivo dedicado à tecnologia e à literacia digital, defendendo que a televisão pública deve assumir também uma função formativa. “A IA é irreversível. Está entre nós. Precisamos de preparar cidadãos – desde o camponês que vende online até o consumidor urbano – para este novo ecossistema digital”, afirmou.
O Fórum reforçou a urgência de políticas públicas consistentes que acompanhem o avanço tecnológico, sem deixar para trás os mais vulneráveis, e apelou a um pacto nacional para uma educação mais ética, inclusiva e preparada para o século XXI.
A Inteligência Artificial (IA) já está a transformar o ensino em Angola e ignorar essa realidade é comprometer o futuro do país. Este foi o alerta unânime lançado esta quinta-feira, 10 de Julho, durante o Fórum Nacional sobre o Papel da Inteligência Artificial no Futuro da Educação, que teve lugar no Hotel Epic Sana, em Luanda. Reunindo académicos, decisores políticos, educadores e representantes da sociedade civil, o encontro colocou em debate os desafios e as oportunidades que a IA impõe ao sistema educativo nacional.
O especialista António Pacavira foi categórico: “Não podemos falar de IA sem uma estrutura sólida que assegure energia estável, internet fiável e quadros capacitados”. Sublinhando que a IA não deve ser um privilégio do ensino privado, defendeu uma abordagem inclusiva e estratégica por parte do Estado angolano: “Hoje, os estudantes já usam o ChatGPT para fazer trabalhos. A IA já está em Angola. A questão é: onde queremos estar dentro de 10 anos?”
Entre as propostas apresentadas, destacou-se a criação de um Observatório Nacional para a IA na Educação, à semelhança de modelos europeus, capaz de monitorizar e regulamentar o uso académico destas ferramentas.
Por sua vez, a directora de Multimédia da TPA1 propôs a criação de um programa televisivo dedicado à tecnologia e à literacia digital, defendendo que a televisão pública deve assumir também uma função formativa. “A IA é irreversível. Está entre nós. Precisamos de preparar cidadãos – desde o camponês que vende online até o consumidor urbano – para este novo ecossistema digital”, afirmou.
O Fórum reforçou a urgência de políticas públicas consistentes que acompanhem o avanço tecnológico, sem deixar para trás os mais vulneráveis, e apelou a um pacto nacional para uma educação mais ética, inclusiva e preparada para o século XXI.