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Somália prende quatro tiktokers por vídeo satírico sobre o presidente

Somália prende quatro tiktokers por vídeo satírico sobre o presidente
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As autoridades somalis detiveram recentemente quatro utilizadores da popular plataforma TikTok, acusando-os de insultar o Presidente Hassan Sheikh Mohamud num vídeo de dança que viralizou nas redes sociais.

Na publicação, vêem-se vários jovens a dançar ao som de um remix de uma música utilizada durante a campanha eleitoral do presidente em 2022, mas com a letra alterada para apresentar uma linguagem depreciativa e desrespeitosa em relação à figura do chefe de Estado.

Este não é um caso isolado. A Somália tem registado um histórico de detenções e encarceramentos de influenciadores digitais e criadores de conteúdo por material partilhado em plataformas como TikTok, Facebook e YouTube. As acusações variam desde a difusão de notícias falsas e incitamento à violência, até a insultos de figuras públicas ou à promoção de valores contrários à moral islâmica e somali.

Para muitos jovens somalis, as redes sociais representam um espaço vital para a expressão artística, o activismo social e até mesmo para a geração de rendimentos. No entanto, o governo tem demonstrado uma postura cada vez mais restritiva.

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Luciana Paciência

As autoridades somalis detiveram recentemente quatro utilizadores da popular plataforma TikTok, acusando-os de insultar o Presidente Hassan Sheikh Mohamud num vídeo de dança que viralizou nas redes sociais.

Na publicação, vêem-se vários jovens a dançar ao som de um remix de uma música utilizada durante a campanha eleitoral do presidente em 2022, mas com a letra alterada para apresentar uma linguagem depreciativa e desrespeitosa em relação à figura do chefe de Estado.

Este não é um caso isolado. A Somália tem registado um histórico de detenções e encarceramentos de influenciadores digitais e criadores de conteúdo por material partilhado em plataformas como TikTok, Facebook e YouTube. As acusações variam desde a difusão de notícias falsas e incitamento à violência, até a insultos de figuras públicas ou à promoção de valores contrários à moral islâmica e somali.

Para muitos jovens somalis, as redes sociais representam um espaço vital para a expressão artística, o activismo social e até mesmo para a geração de rendimentos. No entanto, o governo tem demonstrado uma postura cada vez mais restritiva.

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