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Oficialmente afastado do Bloco Democrático, Américo Vaz indigna-se com a decisão do Conselho Nacional do partido

Oficialmente afastado do Bloco Democrático, Américo Vaz indigna-se com a decisão do Conselho Nacional do partido
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O político angolano Américo de Jesus Valentim Vaz manifestou total indignação pelo facto de ter sido oficialmente afastado da cena política nacional, durante a 3ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional do Bloco Democrático (BD), ocorrida em Luanda.

A decisão, tomada nesse sábado, dia 4, que confirma a perseguição política denunciada publicamente pelo político no dia 26 de Maio último, resulta de uma deliberação do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização (CNJF), datada de 16 de Maio de 2022, por denúncias de graves violações dos estatutos e da Constituição da República pelos órgãos internos do Partido.

Em reacção à medida, Américo Vaz, que agora se encontra suspenso dos órgãos deliberativos (Conselho Nacional e Comissão Política) por um período de 2 anos, afirmou estar totalmente indignado "pela deliberação de um órgão que tinha a oportunidade de repor a verdade" porque apenas fez várias denúncias internas para melhorar a democracia no partido e esse ter moral e ética de contribuir para a democracia do país.

Américo de Jesus Valentim Vaz, membro fundador do Bloco Democrático e antigo militante da Frente para a Democracia de 2001 até a sua extinção em 2008, apresentou cinco requerimentos à Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização que davam conta de actos ilegais praticados na primeira reunião do conselho nacional do partido, na eleição do secretário do Conselho Nacional e dos membros da Comissão Política, na indicação dos comissários eleitorais, na denúncia do desvio de fundos destinados às rendas da sede da província do Huambo e na petição que pretendia responsabilizar os órgãos.

Dos cinco documentos entregues ao CNJF e compartilhados no grupo de WhatsApp do Conselho Nacional com mais de 55 membros, dois foram alvos de notícias nos órgãos de comunicação social, resultando num inquérito que concluiu, erradamente, que Américo de Jesus Valentim Vaz foi o membro do respectivo grupo que terá levado as denúncias internas à imprensa, lê-se na nota recebida da assessoria de imprensa do político.

"Entendemos que esta acção viola os princípios democráticos vigentes e consagrados pelos estatutos do BD e pela Constituição da República, visando igualmente intimidar o político e impedi-lo do livre exercício dos seus direitos políticos, enquanto jovem militante que desafiou a sua idade e se candidatou ao mais alto cargo do seu partido", expressa-se no documento.

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Redacção

O político angolano Américo de Jesus Valentim Vaz manifestou total indignação pelo facto de ter sido oficialmente afastado da cena política nacional, durante a 3ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional do Bloco Democrático (BD), ocorrida em Luanda.

A decisão, tomada nesse sábado, dia 4, que confirma a perseguição política denunciada publicamente pelo político no dia 26 de Maio último, resulta de uma deliberação do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização (CNJF), datada de 16 de Maio de 2022, por denúncias de graves violações dos estatutos e da Constituição da República pelos órgãos internos do Partido.

Em reacção à medida, Américo Vaz, que agora se encontra suspenso dos órgãos deliberativos (Conselho Nacional e Comissão Política) por um período de 2 anos, afirmou estar totalmente indignado "pela deliberação de um órgão que tinha a oportunidade de repor a verdade" porque apenas fez várias denúncias internas para melhorar a democracia no partido e esse ter moral e ética de contribuir para a democracia do país.

Américo de Jesus Valentim Vaz, membro fundador do Bloco Democrático e antigo militante da Frente para a Democracia de 2001 até a sua extinção em 2008, apresentou cinco requerimentos à Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização que davam conta de actos ilegais praticados na primeira reunião do conselho nacional do partido, na eleição do secretário do Conselho Nacional e dos membros da Comissão Política, na indicação dos comissários eleitorais, na denúncia do desvio de fundos destinados às rendas da sede da província do Huambo e na petição que pretendia responsabilizar os órgãos.

Dos cinco documentos entregues ao CNJF e compartilhados no grupo de WhatsApp do Conselho Nacional com mais de 55 membros, dois foram alvos de notícias nos órgãos de comunicação social, resultando num inquérito que concluiu, erradamente, que Américo de Jesus Valentim Vaz foi o membro do respectivo grupo que terá levado as denúncias internas à imprensa, lê-se na nota recebida da assessoria de imprensa do político.

"Entendemos que esta acção viola os princípios democráticos vigentes e consagrados pelos estatutos do BD e pela Constituição da República, visando igualmente intimidar o político e impedi-lo do livre exercício dos seus direitos políticos, enquanto jovem militante que desafiou a sua idade e se candidatou ao mais alto cargo do seu partido", expressa-se no documento.

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