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Decorre em Luanda, de 19 a 21 de Novembro de 2025, no Palácio de Ferro o Food, Energy & Life (FE&L), uma exposição fotográfica que revela como a introdução de fogões melhorados está a transformar a preparação dos alimentos e a qualidade de vida de famílias angolanas. A mostra, promovida pela Eni e parceiros, reúne responsáveis governamentais e organizações ligadas ao ambiente, energia, saúde e formação técnica.
O projecto incide sobre sistemas de cozinha concebidos para reduzir o consumo de bio-massa e a emissão de fumos tóxicos, avanços que têm impacto directo na saúde doméstica e no ambiente. Produzidos em centros de formação profissional de Luanda e Benguela, os fogões são apresentados como alternativa mais segura aos métodos tradicionais de chama aberta ainda usados em muitas zonas rurais.
O percurso expositivo reúne mais de 40 fotografias do italiano Gabriele Galimberti, vencedor do World Press Photo 2021. As imagens documentam de perto o quotidiano das comunidades e mostram como a chegada dos fogões melhorados altera rotinas, reduz riscos e facilita a preparação dos alimentos.
A chef e activista Fatmata Binta orientou demonstrações culinárias durante a inauguração, comparando pratos preparados de forma tradicional com versões confecionadas nos fogões melhorados. Para Binta, a mudança tecnológica traz benefícios que vão muito além da cozinha, reduzindo a exposição a fumos perigosos, diminuindo a carga de trabalho das mulheres e preservando práticas alimentares locais.
O programa Eni for Clean Cooking, responsável pela iniciativa, já alcançou cerca de 750 mil pessoas em seis províncias angolanas. A meta é ultrapassar os dois milhões até 2030. O projecto inclui ainda formação técnica para jovens, bolsas de estudo e campanhas sobre nutrição e higiene, além da produção local dos equipamentos, que reforça o micro-empreendedorismo e gera emprego.
A exposição decorre num contexto em que mais de 80% da população da África Subsariana continua sem acesso a métodos de cozinha seguros. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a poluição doméstica provoca anualmente cerca de 3,2 milhões de mortes prematuras, sobretudo entre mulheres e crianças. Já a Agência Internacional de Energia estima que a recolha de bio-massa para cozinhar seja responsável pela perda de 1,3 milhões de hectares de floresta por ano.
Decorre em Luanda, de 19 a 21 de Novembro de 2025, no Palácio de Ferro o Food, Energy & Life (FE&L), uma exposição fotográfica que revela como a introdução de fogões melhorados está a transformar a preparação dos alimentos e a qualidade de vida de famílias angolanas. A mostra, promovida pela Eni e parceiros, reúne responsáveis governamentais e organizações ligadas ao ambiente, energia, saúde e formação técnica.
O projecto incide sobre sistemas de cozinha concebidos para reduzir o consumo de bio-massa e a emissão de fumos tóxicos, avanços que têm impacto directo na saúde doméstica e no ambiente. Produzidos em centros de formação profissional de Luanda e Benguela, os fogões são apresentados como alternativa mais segura aos métodos tradicionais de chama aberta ainda usados em muitas zonas rurais.
O percurso expositivo reúne mais de 40 fotografias do italiano Gabriele Galimberti, vencedor do World Press Photo 2021. As imagens documentam de perto o quotidiano das comunidades e mostram como a chegada dos fogões melhorados altera rotinas, reduz riscos e facilita a preparação dos alimentos.
A chef e activista Fatmata Binta orientou demonstrações culinárias durante a inauguração, comparando pratos preparados de forma tradicional com versões confecionadas nos fogões melhorados. Para Binta, a mudança tecnológica traz benefícios que vão muito além da cozinha, reduzindo a exposição a fumos perigosos, diminuindo a carga de trabalho das mulheres e preservando práticas alimentares locais.
O programa Eni for Clean Cooking, responsável pela iniciativa, já alcançou cerca de 750 mil pessoas em seis províncias angolanas. A meta é ultrapassar os dois milhões até 2030. O projecto inclui ainda formação técnica para jovens, bolsas de estudo e campanhas sobre nutrição e higiene, além da produção local dos equipamentos, que reforça o micro-empreendedorismo e gera emprego.
A exposição decorre num contexto em que mais de 80% da população da África Subsariana continua sem acesso a métodos de cozinha seguros. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a poluição doméstica provoca anualmente cerca de 3,2 milhões de mortes prematuras, sobretudo entre mulheres e crianças. Já a Agência Internacional de Energia estima que a recolha de bio-massa para cozinhar seja responsável pela perda de 1,3 milhões de hectares de floresta por ano.