A Fundação Arte e Cultura vai acolher, no próximo dia 21 deste mês, pelas 18 horas, no seu auditório Wyza Anfiteatro, a peça teatral “O amor não enche a barriga”, do grupo Jovens da Mulemba.
A história retrata o romance de dois jovens apaixonados, sendo um deles portador de deficiência física e por via disso sofre descriminação. É estigmatizado pela família da noiva, não apenas por portar uma limitação física, mas também e sobretudo pelo facto de ser de uma família pobre, como revela António Kapangu, director artístico do grupo.
“Tentámos de igual modo abordar a questão da materialização dos relacionamentos, que também traz uma reflexão cultural profunda sobre os casamentos arranjados que eram um traço cultural bastante efervescente no nosso mosaico cultural outrora, e que nos últimos tempos, fruto dos vários contextos, quase já nem se nota essa prática, onde as famílias tomam o direito de decidir de forma categórica a vida amorosa dos filhos”, explicou o responsável.
Por outro lado, António Kapangu declarou que o título provocador visa dar resposta ao adágio popular que atesta que “o amor não enche a barriga”.
O grupo traz à baila esse manto sociológico de reflexão, disse ainda, daí levantar algumas perguntas de controlo: “E se o amor enchesse a barriga? Será que existiria mais empatia nas pessoas? Será que haveria menos traição? Será que amaríamos mais as pessoas em detrimento das coisas? Qual é o motivo que leva as pessoas a sacrificarem o grande amor da sua vida em troca da realização material?”, questiona.
São protagonistas desse romance Mauro da Graça Mendonça (Mendonça Suares) e Filomena Anita (Márcia Lufuankenda), Wandy e Diodeth Pinto (Suzana e mana Ivone), mãe e tia de Mendonça, respectivamente, Paciência Rufino (Nzongo Lufuankenda e Matondo), pais de Márcia, e António Kapangu (Papá Lufuankenda), tio de Márcia.
A Fundação Arte e Cultura vai acolher, no próximo dia 21 deste mês, pelas 18 horas, no seu auditório Wyza Anfiteatro, a peça teatral “O amor não enche a barriga”, do grupo Jovens da Mulemba.
A história retrata o romance de dois jovens apaixonados, sendo um deles portador de deficiência física e por via disso sofre descriminação. É estigmatizado pela família da noiva, não apenas por portar uma limitação física, mas também e sobretudo pelo facto de ser de uma família pobre, como revela António Kapangu, director artístico do grupo.
“Tentámos de igual modo abordar a questão da materialização dos relacionamentos, que também traz uma reflexão cultural profunda sobre os casamentos arranjados que eram um traço cultural bastante efervescente no nosso mosaico cultural outrora, e que nos últimos tempos, fruto dos vários contextos, quase já nem se nota essa prática, onde as famílias tomam o direito de decidir de forma categórica a vida amorosa dos filhos”, explicou o responsável.
Por outro lado, António Kapangu declarou que o título provocador visa dar resposta ao adágio popular que atesta que “o amor não enche a barriga”.
O grupo traz à baila esse manto sociológico de reflexão, disse ainda, daí levantar algumas perguntas de controlo: “E se o amor enchesse a barriga? Será que existiria mais empatia nas pessoas? Será que haveria menos traição? Será que amaríamos mais as pessoas em detrimento das coisas? Qual é o motivo que leva as pessoas a sacrificarem o grande amor da sua vida em troca da realização material?”, questiona.
São protagonistas desse romance Mauro da Graça Mendonça (Mendonça Suares) e Filomena Anita (Márcia Lufuankenda), Wandy e Diodeth Pinto (Suzana e mana Ivone), mãe e tia de Mendonça, respectivamente, Paciência Rufino (Nzongo Lufuankenda e Matondo), pais de Márcia, e António Kapangu (Papá Lufuankenda), tio de Márcia.