Os saxofonistas Nanutu, Sanguito, Luís Massy e Franco apresentam no próximo sábado, dia 10, pelas 20 horas, no Palácio de Ferro, o projecto “Quatro Mwangolês Sax”.
De acordo com o comunicado enviado ao ONgoma, o agrupamento nasceu da vontade de Nanutu propor a força dos instrumentos de sopro na música angolana e, abraçado pela Fundação Sindika Dokolo, o projecto teve início em Dezembro de 2017, com a residência artística, congregando os 4 artistas num dialogo de sopros que culminará com o concerto, permitindo o reencontro de dois principais viveiros da geração de sopros, a “Casa dos Rapazes” e a “Casa Pia”.
À guitarra solo de Teddy N ́singi e baixo de Mias Galheta, com a percussão de Dalú Rogée, os “Quatro Mwangolês Sax” executarão músicas como “Django Ué”, “Mutudi Ua Ufolo”, “Merengue 2000”, entre outros temas que consideram representativos do Cancioneiro Angolano.
Por sua vez, a estilista Nadir Taty junta-se ao projecto, disponibilizando algumas das suas criações para vestir os referidos artistas.
Nanutu, curador do projecto, para conseguir o formato desejado, convidou Luís Massy, Franco e Sanguito, sendo que este último, a exemplo de Nanutu, continuam no activo e com vasta discografia, tratados pelos colegas como resistentes e persistentes.
Luís Massy, afastado dos palcos e do instrumento há quase uma década, enquanto Franco, pese embora fora dos grandes palcos, mantém contacto com os instrumentos de sopro, por ser instrutor da Banda de Honra do Exército.
António Manuel Fernandes, conhecido como Nanutu, assumiu esse pseudónimo artístico na Casa dos Rapazes de Luanda, onde aprendeu a tocar, começando por bateria, até aos nove anos, quando preferiu clarinete. A sua estreia na música aconteceu com o Agrupamento Aliança Fapla- Povo e tem como destaque Os Merengues e Semba Tropical. Actualmente, tem os seguintes trabalhos “Marés” (1996), “Kizofado” (2000), “Luandei” (2005), "Bisa"(2009) e “Ximbika” (2012).
Sanguito, orfão de guerra, teve o seu contacto com a música em 1967, na Casa dos Rapazes de Luanda, sendo guitarra seu primeiro instrumento. No limiar da independência, cria o conjunto os “Mini-Populares”. Tem os álbuns “Lente Vida”, “Ngueza”, e “Kamba diami”, tendo na forja o quarto que estará à venda no dia do concerto e será lançado oficialmente no dia 11 de Fevereiro, na Praça da Independência.
Massy e Franco são os outros dois integrantes do projecto “Quatro Mwangolês Sax”, ambos com passagem na Casa Pia. Luís Massy entra na música popular pelo Fapla, grupo que ingressa em 1975 com o amigo Nandinho. Frequentou a Academia de Música de Luanda como instrutor. Nos últimos anos, exerceu cargos administrativos, primeiro como responsável dos Jovens do Prenda (1992-2002) e mais tarde em 2006 é eleito Secretário Executivo da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC).
Franco, por fim, é o nome artístico de João Manuel Fernando, e na altura em que estava na Casa Pia, por ter um carácter autoritário, era tratado por Franco Nero. Natural do Uíge, a música surge na Casa Pia, antes da independência com os artistas Mauro do Nascimento, Cirineu Bastos, Teles e Jorge Andrade toca na boite Comoro, substituindo Sofia Rosa. Em 2010, participou no Japão no Festival das Cinco Raças, tocando flauta, com a Orquestra da Camarã de Tokyo.
Os saxofonistas Nanutu, Sanguito, Luís Massy e Franco apresentam no próximo sábado, dia 10, pelas 20 horas, no Palácio de Ferro, o projecto “Quatro Mwangolês Sax”.
De acordo com o comunicado enviado ao ONgoma, o agrupamento nasceu da vontade de Nanutu propor a força dos instrumentos de sopro na música angolana e, abraçado pela Fundação Sindika Dokolo, o projecto teve início em Dezembro de 2017, com a residência artística, congregando os 4 artistas num dialogo de sopros que culminará com o concerto, permitindo o reencontro de dois principais viveiros da geração de sopros, a “Casa dos Rapazes” e a “Casa Pia”.
À guitarra solo de Teddy N ́singi e baixo de Mias Galheta, com a percussão de Dalú Rogée, os “Quatro Mwangolês Sax” executarão músicas como “Django Ué”, “Mutudi Ua Ufolo”, “Merengue 2000”, entre outros temas que consideram representativos do Cancioneiro Angolano.
Por sua vez, a estilista Nadir Taty junta-se ao projecto, disponibilizando algumas das suas criações para vestir os referidos artistas.
Nanutu, curador do projecto, para conseguir o formato desejado, convidou Luís Massy, Franco e Sanguito, sendo que este último, a exemplo de Nanutu, continuam no activo e com vasta discografia, tratados pelos colegas como resistentes e persistentes.
Luís Massy, afastado dos palcos e do instrumento há quase uma década, enquanto Franco, pese embora fora dos grandes palcos, mantém contacto com os instrumentos de sopro, por ser instrutor da Banda de Honra do Exército.
António Manuel Fernandes, conhecido como Nanutu, assumiu esse pseudónimo artístico na Casa dos Rapazes de Luanda, onde aprendeu a tocar, começando por bateria, até aos nove anos, quando preferiu clarinete. A sua estreia na música aconteceu com o Agrupamento Aliança Fapla- Povo e tem como destaque Os Merengues e Semba Tropical. Actualmente, tem os seguintes trabalhos “Marés” (1996), “Kizofado” (2000), “Luandei” (2005), "Bisa"(2009) e “Ximbika” (2012).
Sanguito, orfão de guerra, teve o seu contacto com a música em 1967, na Casa dos Rapazes de Luanda, sendo guitarra seu primeiro instrumento. No limiar da independência, cria o conjunto os “Mini-Populares”. Tem os álbuns “Lente Vida”, “Ngueza”, e “Kamba diami”, tendo na forja o quarto que estará à venda no dia do concerto e será lançado oficialmente no dia 11 de Fevereiro, na Praça da Independência.
Massy e Franco são os outros dois integrantes do projecto “Quatro Mwangolês Sax”, ambos com passagem na Casa Pia. Luís Massy entra na música popular pelo Fapla, grupo que ingressa em 1975 com o amigo Nandinho. Frequentou a Academia de Música de Luanda como instrutor. Nos últimos anos, exerceu cargos administrativos, primeiro como responsável dos Jovens do Prenda (1992-2002) e mais tarde em 2006 é eleito Secretário Executivo da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC).
Franco, por fim, é o nome artístico de João Manuel Fernando, e na altura em que estava na Casa Pia, por ter um carácter autoritário, era tratado por Franco Nero. Natural do Uíge, a música surge na Casa Pia, antes da independência com os artistas Mauro do Nascimento, Cirineu Bastos, Teles e Jorge Andrade toca na boite Comoro, substituindo Sofia Rosa. Em 2010, participou no Japão no Festival das Cinco Raças, tocando flauta, com a Orquestra da Camarã de Tokyo.