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Tanaece Neutro nega acusações que o condenam à pena de prisão suspensa

Tanaece Neutro nega acusações que o condenam à pena de prisão suspensa
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O activista Gilson da Silva Moreira, mais conhecido por Tanaece Neutro, negou ontem as acusações sobre a vandalização do comité do MPLA, tendo referido ainda que as imagens que apareceram na televisão "são de uma manifestação muito antiga".

"Se fosse verdade, tinha que ser provado. Mas os que me acusaram não apareceram", atirou o réu, que falou à imprensa logo após a divulgação da sentença.

O activista reconheceu "alguns exageros", mas disse que se não houvesse, "as autoridades do país não prestariam atenção".

Tanaece Neutro, acusado dos crimes de instigação pública ao crime, ultraje ao Estado, rebelião e resistência contra funcionário, foi condenado a um ano e três meses de prisão, com pena suspensa, tendo sido detido no dia 14 de Janeiro deste ano, nas instalações do Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Luanda, enquanto alegadamente fazia um vídeo em directo nas redes sociais, onde proferia palavras injuriosas contra as autoridades angolanas e exigia a libertação de outro ativista, Luther Campos, também conhecido por "Luther King", detido dois dias antes.

O Tribunal da Comarca de Luanda deu como provada parcialmente a acusação do Ministério Público. "Ficou provado que o activista cometeu o crime de ultraje contra o Estado, seus símbolos e órgãos por ter chamado o Presidente angolano de "bandido e palhaço" e ter atribuído a mesma denominação aos efectivos da Polícia Nacional, nos vídeos que o activista gravou e partilhou nas redes sociais", decidiu ontem o tribunal.

Segundo o artigo publicado pela DW, para a suspensão da pena, o tribunal ordenou que o activista pedisse desculpas públicas ao Presidente da República, João Lourenço, e à Polícia Nacional, devendo gravar, no prazo de 15 dias, um outro vídeo e difundi-lo nas redes sociais, por ser a mesma via que utilizou para "ofender" as instituições.

A idade do arguido, 35 anos, a sua condição de saúde e o facto de nunca ter sido condenado contribuíram.

Tanaece foi condenado igualmente ao pagamento de uma taxa de justiça de 50 mil kwanzas.

6galeria

Ylson Menezes

Repórter

Ylson Menezes é poeta. Amante de leitura e de escrita, é também aspirante a jornalista.

O activista Gilson da Silva Moreira, mais conhecido por Tanaece Neutro, negou ontem as acusações sobre a vandalização do comité do MPLA, tendo referido ainda que as imagens que apareceram na televisão "são de uma manifestação muito antiga".

"Se fosse verdade, tinha que ser provado. Mas os que me acusaram não apareceram", atirou o réu, que falou à imprensa logo após a divulgação da sentença.

O activista reconheceu "alguns exageros", mas disse que se não houvesse, "as autoridades do país não prestariam atenção".

Tanaece Neutro, acusado dos crimes de instigação pública ao crime, ultraje ao Estado, rebelião e resistência contra funcionário, foi condenado a um ano e três meses de prisão, com pena suspensa, tendo sido detido no dia 14 de Janeiro deste ano, nas instalações do Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Luanda, enquanto alegadamente fazia um vídeo em directo nas redes sociais, onde proferia palavras injuriosas contra as autoridades angolanas e exigia a libertação de outro ativista, Luther Campos, também conhecido por "Luther King", detido dois dias antes.

O Tribunal da Comarca de Luanda deu como provada parcialmente a acusação do Ministério Público. "Ficou provado que o activista cometeu o crime de ultraje contra o Estado, seus símbolos e órgãos por ter chamado o Presidente angolano de "bandido e palhaço" e ter atribuído a mesma denominação aos efectivos da Polícia Nacional, nos vídeos que o activista gravou e partilhou nas redes sociais", decidiu ontem o tribunal.

Segundo o artigo publicado pela DW, para a suspensão da pena, o tribunal ordenou que o activista pedisse desculpas públicas ao Presidente da República, João Lourenço, e à Polícia Nacional, devendo gravar, no prazo de 15 dias, um outro vídeo e difundi-lo nas redes sociais, por ser a mesma via que utilizou para "ofender" as instituições.

A idade do arguido, 35 anos, a sua condição de saúde e o facto de nunca ter sido condenado contribuíram.

Tanaece foi condenado igualmente ao pagamento de uma taxa de justiça de 50 mil kwanzas.

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