Ciência & Tecnologia

Tecnologia espacial reforça combate à seca no Sul de Angola

Tecnologia espacial reforça combate à seca no Sul de Angola
Foto por:
vídeo por:
DR

O Governo angolano lançou uma nova ferramenta tecnológica de apoio à tomada de decisão, com foco na mitigação dos efeitos da seca nas províncias do Sul do país. A plataforma foi apresentada esta quinta-feira, 26 de Junho de 2025, em Luanda, pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, (MINTTICS).

Desenvolvida pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), com apoio técnico do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e financiamento da NASA e do Executivo angolano, a tecnologia recorre a imagens de satélite e algoritmos avançados para recolher e analisar dados demográficos, agrícolas, ambientais e de saúde.

Segundo o ministro Mário Oliveira, o sistema é transversal a vários sectores da economia e visa proporcionar respostas mais eficazes e sustentáveis às alterações climáticas e à insegurança alimentar. A plataforma integra o Centro de Geodados Espaciais (GEDAE), inaugurado no ANGOTIC 2025, e já se encontra disponível ao público e a instituições.

Com duração prevista de três anos, o projecto tem como objectivo fornecer dados sobre o estado dos recursos hídricos, identificar as populações mais vulneráveis e indicar locais adequados para projectos estruturantes, como o Canal do Cafú.

“A plataforma permitirá recolher, organizar e partilhar informação de forma sistematizada e permanente, contribuindo para políticas públicas de curto, médio e longo prazo”, afirmou o secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Alé Fernandes, em representação do ministro.

A investigadora principal do projecto nos Estados Unidos, Danielle Wood, explicou que o software desenvolvido consegue estimar a intensidade da seca com base em dados recolhidos por três satélites, que monitorizam as quantidades de água no solo angolano. Como Angola ainda não possui um satélite de observação da Terra, o ANGOSAT-2 é exclusivamente de telecomunicações, estão a ser utilizados sensores remotos operados pela NASA.

“Este é um exemplo de como as parcerias globais podem gerar impacto real nas comunidades locais e reforçar a capacidade nacional de resposta às alterações climáticas”, destacou o ministro Mário Oliveira.

6galeria

Veloso de Almeida

Repórter

Veloso estudou Comunicação Social no Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) e estagia como jornalista no portal ONgoma News.

O Governo angolano lançou uma nova ferramenta tecnológica de apoio à tomada de decisão, com foco na mitigação dos efeitos da seca nas províncias do Sul do país. A plataforma foi apresentada esta quinta-feira, 26 de Junho de 2025, em Luanda, pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, (MINTTICS).

Desenvolvida pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), com apoio técnico do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e financiamento da NASA e do Executivo angolano, a tecnologia recorre a imagens de satélite e algoritmos avançados para recolher e analisar dados demográficos, agrícolas, ambientais e de saúde.

Segundo o ministro Mário Oliveira, o sistema é transversal a vários sectores da economia e visa proporcionar respostas mais eficazes e sustentáveis às alterações climáticas e à insegurança alimentar. A plataforma integra o Centro de Geodados Espaciais (GEDAE), inaugurado no ANGOTIC 2025, e já se encontra disponível ao público e a instituições.

Com duração prevista de três anos, o projecto tem como objectivo fornecer dados sobre o estado dos recursos hídricos, identificar as populações mais vulneráveis e indicar locais adequados para projectos estruturantes, como o Canal do Cafú.

“A plataforma permitirá recolher, organizar e partilhar informação de forma sistematizada e permanente, contribuindo para políticas públicas de curto, médio e longo prazo”, afirmou o secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Alé Fernandes, em representação do ministro.

A investigadora principal do projecto nos Estados Unidos, Danielle Wood, explicou que o software desenvolvido consegue estimar a intensidade da seca com base em dados recolhidos por três satélites, que monitorizam as quantidades de água no solo angolano. Como Angola ainda não possui um satélite de observação da Terra, o ANGOSAT-2 é exclusivamente de telecomunicações, estão a ser utilizados sensores remotos operados pela NASA.

“Este é um exemplo de como as parcerias globais podem gerar impacto real nas comunidades locais e reforçar a capacidade nacional de resposta às alterações climáticas”, destacou o ministro Mário Oliveira.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form