O Governo português afirmou hoje que Angola é, “neste momento, um actor respeitado a nível regional e a nível global, e tem exercido um papel preponderante na estabilização pacífica no continente”.
A afirmação é do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, que falava a propósito do “sucesso” que Angola teve na intermediação do conflito entre a República Democrática do Congo e o Ruanda, considerando que esta intervenção tem travado um maior agravamento das tensões, e que o papel que o país tem desempenhado na região dos Grandes Lagos deve ser destacado e elogiado.
Em entrevista à agência Lusa, em Luanda, o governante, que está na capital angolana para participar na 10ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), em que Portugal foi convidado a participar, salientou também a relevância de Angola como estabilizador, a nível político-diplomático, na República Centro-Africana.
Francisco André sublinhou que a cimeira, em que Angola vai assumir a presidência da organização que reúne 79 países, é também um reconhecimento da capacidade de liderança que o país africano exerce neste momento.
Angola tem sido mediador do conflito entre a República Democrática do Congo e o Ruanda, devido aos ataques do movimento rebelde M23, que Kinshasa diz ser apoiado pelos ruandeses, no leste da RDC.
Em 23 de Novembro, o Presidente angolano, João Lourenço, organizou uma cimeira em Luanda onde recebeu os responsáveis dos dois países, bem como representantes de outros países e organizações africanas, tendo sido alcançado um acordo para um cessar-fogo que, no entanto, não está a ser cumprido pelos rebeldes, acusados de estar a massacrar civis.
No entanto, para Francisco André, não se trata de um fracasso. Pelo contrário, “é assinalável o sucesso que Angola tem imprimido a essas negociações”, já que devido à intervenção de Angola enquanto mediador tem-se evitado um resvalar do conflito.
“É um processo difícil, bastante complexo, mas onde o papel de Angola tem sido bastante evidenciado. Se não fosse o papel de mediador, de estabilizador político diplomático de Angola, o conflito estaria em momentos mais difíceis”, observou, tendo realçado que acredita que o papel que Angola tem desempenhado tem sido bastante importante e deve ser reconhecido o esforço das autoridades angolanas, da parte do ministro das Relações Exteriores e do Presidente da República, para estabilizar e pacificar o conflito entre os dois países.
Portugal, por seu lado, avançou o secretário de Estado, vai aproveitar a cimeira para reforçar laços bilaterais com muitos dos países que fazem parte da organização e “continuar a construir pontes”.
Além disso, o responsável disse que Portugal tem trazido sempre um valor acrescentado a nível do respeito pelos direitos, liberdades e garantias e do apelo à paz “num momento internacional complexo”, devido à guerra na Europa causada pela invasão da Ucrânia por parte da Rússia, condenada pelo Estado português.
O Governo português afirmou hoje que Angola é, “neste momento, um actor respeitado a nível regional e a nível global, e tem exercido um papel preponderante na estabilização pacífica no continente”.
A afirmação é do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, que falava a propósito do “sucesso” que Angola teve na intermediação do conflito entre a República Democrática do Congo e o Ruanda, considerando que esta intervenção tem travado um maior agravamento das tensões, e que o papel que o país tem desempenhado na região dos Grandes Lagos deve ser destacado e elogiado.
Em entrevista à agência Lusa, em Luanda, o governante, que está na capital angolana para participar na 10ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados da África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), em que Portugal foi convidado a participar, salientou também a relevância de Angola como estabilizador, a nível político-diplomático, na República Centro-Africana.
Francisco André sublinhou que a cimeira, em que Angola vai assumir a presidência da organização que reúne 79 países, é também um reconhecimento da capacidade de liderança que o país africano exerce neste momento.
Angola tem sido mediador do conflito entre a República Democrática do Congo e o Ruanda, devido aos ataques do movimento rebelde M23, que Kinshasa diz ser apoiado pelos ruandeses, no leste da RDC.
Em 23 de Novembro, o Presidente angolano, João Lourenço, organizou uma cimeira em Luanda onde recebeu os responsáveis dos dois países, bem como representantes de outros países e organizações africanas, tendo sido alcançado um acordo para um cessar-fogo que, no entanto, não está a ser cumprido pelos rebeldes, acusados de estar a massacrar civis.
No entanto, para Francisco André, não se trata de um fracasso. Pelo contrário, “é assinalável o sucesso que Angola tem imprimido a essas negociações”, já que devido à intervenção de Angola enquanto mediador tem-se evitado um resvalar do conflito.
“É um processo difícil, bastante complexo, mas onde o papel de Angola tem sido bastante evidenciado. Se não fosse o papel de mediador, de estabilizador político diplomático de Angola, o conflito estaria em momentos mais difíceis”, observou, tendo realçado que acredita que o papel que Angola tem desempenhado tem sido bastante importante e deve ser reconhecido o esforço das autoridades angolanas, da parte do ministro das Relações Exteriores e do Presidente da República, para estabilizar e pacificar o conflito entre os dois países.
Portugal, por seu lado, avançou o secretário de Estado, vai aproveitar a cimeira para reforçar laços bilaterais com muitos dos países que fazem parte da organização e “continuar a construir pontes”.
Além disso, o responsável disse que Portugal tem trazido sempre um valor acrescentado a nível do respeito pelos direitos, liberdades e garantias e do apelo à paz “num momento internacional complexo”, devido à guerra na Europa causada pela invasão da Ucrânia por parte da Rússia, condenada pelo Estado português.