Aos 32 anos de idade, António Kamané é licenciado em Gestão de Empresas, mestre em Finanças e Negócios e é ainda, actualmente, mestrando em Empreendedorismo e Inovação. Com trabalhos desenvolvidos de contabilidade, gestão de tesouraria e estudos de viabilidade, posteriormente ligados à gestão e à planificação estratégica, exerce por conta própria a actividade de consultoria, com ênfase para pequenos e médios empreendimentos, paralelamente à sua carreira profissional.
Sempre quis estudar Gestão de Empresas?
A minha primeira formação superior foi em Gestão de Empresas, depois pensei em continuar a fazer formações nesse âmbito, mas como isso envolve muito números, o que já é o meu dia-a-dia, à dada altura, decidi mudar um pouquinho, uma vez também que já lidava com muitos empreendedores. Decidi então enveredar pelos negócios, daí ter feito um mestrado em Finanças e Negócios, e agora estou a fazer um mestrado em empreendedorismo.
Sente-se no local certo?
Não sou uma pessoa estática. Acredito que lá mais para frente, quando estiver a falar em doutoramento, provavelmente estarei a fazê-lo numa outra área. Vai depender muito das variáveis do meio envolvente. Poderei optar por uma outra área, mas sempre no campo da gestão.
Desde 2008 que trabalha em funções ligadas à área de finanças, tendo trabalhado por conta de outrem em empresas ligadas à consultoria financeira, serviços clínicos, telecomunicações, energias e transportes. Como é que foi esse processo?
Foi um processo sequencial. Isso tem um pouco a ver com os meus primeiros empregos. No meu primeiro, trabalhei numa empresa de consultoria, ligada directamente a combustíveis. No segundo emprego, fui para uma clínica, depois passei para uma empresa de telecomunicações e mais numa empresa de energias, onde encontro-me até agora. Foi um processo paulatino, que levou cerca de 10 anos, que tem a ver com a procura de melhores condições de emprego, pois fui passando de uma empresa para outra, até estabilizar-me.
Sentia-se pressionado?
Sou uma pessoa de fácil adaptação. Claro que no mercado de emprego, nem tudo, às vezes, corre tão bem como esperamos, às vezes queremos mais, e portanto vamos à procura de outras condições, mas em todos os empregos por onde passei, obtive muita experiência, porque no final das contas os aspectos positivos superaram sempre os negativos.
Como avalia a sua carreira até agora?
Quando eu terminei a universidade, recebi os primeiros pedidos de serviços, que eram muito básicos e estudos de viabilidade muito simples. Confesso que no início até cometi alguns erros. Com o tempo, os pedidos foram-se tornando mais sérios, de maior responsabilidade, e entretanto fui arriscando mais. À medida que fui ajudando outros empreendedores, acredito que fui também crescendo. Resultado disso é a vontade que tenho de encarar novos negócios e desafios, para não só ajudar, mas também aprender com os outros.
Gosta do que faz?
Trabalho para outrem mas continuo a levar a actividade de consultoria em paralelo. Sou de opinião que, mesmo que por exemplo eu seja trabalhador do nível mais baixo de uma empresa, se eu estiver por tempo suficiente na mesma, consigo ter uma visão sobre negócio. Então, sempre que estamos a trabalhar por conta de outrem, podemos estar atentos e fazer uso disso para criarmos a nossa retaguarda e, de vez em quando, emitir uma opinião a outros empreendedores que eventualmente precisem da nossa ajuda. Portanto, gosto de fazer o que faço, e muito porque faço como um hobbie, mas o caminho ainda é longo. Há muitas pessoas com quem lido, consultores seniores que conhecem mais do que eu, por isso ainda há muito para aprender.
Como avalia o empreendedorismo e a inovação em tempo de crise?
Há todo um conjunto de aspectos a serem vistos. Primeiro é o ambiente de negócios que nós criamos em si, depois é a atitude que os jovens têm. Muitos jovens têm atitude, certamente, mas como estamos todos a começar agora, podemos confundir-nos uns com os outros. Há aqueles que saem da sua zona de conforto e dizem que são empreendedores, mas depois não conseguem dar um passo à frente. Há outros que até têm atitude, mas, muitas vezes, o ambiente de negócios não os permite fazer nada. Mas, estamos nós ainda numa fase quase que embrionária, é muito cedo para chegarmos a certas conclusões.
Nome: António Chadli Vitoriano Manuel
Local e Data de Nascimento: Luanda, 26 de Outubro, 1984
Prato preferido: Mufete
Cantor preferido: André Mingas
Playlist: Pop, Kizomba, Samba
Último livro que leu: Pai Pobre, Pai Rico
Último filme que viu: Velocidade Furiosa 7
Bar Preferido: Fininho
Lazer: jogar futebol, sair com a família, com os amigos, conhecer lugares novos, e quando há dinheiro, viajar.
Aos 32 anos de idade, António Kamané é licenciado em Gestão de Empresas, mestre em Finanças e Negócios e é ainda, actualmente, mestrando em Empreendedorismo e Inovação. Com trabalhos desenvolvidos de contabilidade, gestão de tesouraria e estudos de viabilidade, posteriormente ligados à gestão e à planificação estratégica, exerce por conta própria a actividade de consultoria, com ênfase para pequenos e médios empreendimentos, paralelamente à sua carreira profissional.
Sempre quis estudar Gestão de Empresas?
A minha primeira formação superior foi em Gestão de Empresas, depois pensei em continuar a fazer formações nesse âmbito, mas como isso envolve muito números, o que já é o meu dia-a-dia, à dada altura, decidi mudar um pouquinho, uma vez também que já lidava com muitos empreendedores. Decidi então enveredar pelos negócios, daí ter feito um mestrado em Finanças e Negócios, e agora estou a fazer um mestrado em empreendedorismo.
Sente-se no local certo?
Não sou uma pessoa estática. Acredito que lá mais para frente, quando estiver a falar em doutoramento, provavelmente estarei a fazê-lo numa outra área. Vai depender muito das variáveis do meio envolvente. Poderei optar por uma outra área, mas sempre no campo da gestão.
Desde 2008 que trabalha em funções ligadas à área de finanças, tendo trabalhado por conta de outrem em empresas ligadas à consultoria financeira, serviços clínicos, telecomunicações, energias e transportes. Como é que foi esse processo?
Foi um processo sequencial. Isso tem um pouco a ver com os meus primeiros empregos. No meu primeiro, trabalhei numa empresa de consultoria, ligada directamente a combustíveis. No segundo emprego, fui para uma clínica, depois passei para uma empresa de telecomunicações e mais numa empresa de energias, onde encontro-me até agora. Foi um processo paulatino, que levou cerca de 10 anos, que tem a ver com a procura de melhores condições de emprego, pois fui passando de uma empresa para outra, até estabilizar-me.
Sentia-se pressionado?
Sou uma pessoa de fácil adaptação. Claro que no mercado de emprego, nem tudo, às vezes, corre tão bem como esperamos, às vezes queremos mais, e portanto vamos à procura de outras condições, mas em todos os empregos por onde passei, obtive muita experiência, porque no final das contas os aspectos positivos superaram sempre os negativos.
Como avalia a sua carreira até agora?
Quando eu terminei a universidade, recebi os primeiros pedidos de serviços, que eram muito básicos e estudos de viabilidade muito simples. Confesso que no início até cometi alguns erros. Com o tempo, os pedidos foram-se tornando mais sérios, de maior responsabilidade, e entretanto fui arriscando mais. À medida que fui ajudando outros empreendedores, acredito que fui também crescendo. Resultado disso é a vontade que tenho de encarar novos negócios e desafios, para não só ajudar, mas também aprender com os outros.
Gosta do que faz?
Trabalho para outrem mas continuo a levar a actividade de consultoria em paralelo. Sou de opinião que, mesmo que por exemplo eu seja trabalhador do nível mais baixo de uma empresa, se eu estiver por tempo suficiente na mesma, consigo ter uma visão sobre negócio. Então, sempre que estamos a trabalhar por conta de outrem, podemos estar atentos e fazer uso disso para criarmos a nossa retaguarda e, de vez em quando, emitir uma opinião a outros empreendedores que eventualmente precisem da nossa ajuda. Portanto, gosto de fazer o que faço, e muito porque faço como um hobbie, mas o caminho ainda é longo. Há muitas pessoas com quem lido, consultores seniores que conhecem mais do que eu, por isso ainda há muito para aprender.
Como avalia o empreendedorismo e a inovação em tempo de crise?
Há todo um conjunto de aspectos a serem vistos. Primeiro é o ambiente de negócios que nós criamos em si, depois é a atitude que os jovens têm. Muitos jovens têm atitude, certamente, mas como estamos todos a começar agora, podemos confundir-nos uns com os outros. Há aqueles que saem da sua zona de conforto e dizem que são empreendedores, mas depois não conseguem dar um passo à frente. Há outros que até têm atitude, mas, muitas vezes, o ambiente de negócios não os permite fazer nada. Mas, estamos nós ainda numa fase quase que embrionária, é muito cedo para chegarmos a certas conclusões.
Nome: António Chadli Vitoriano Manuel
Local e Data de Nascimento: Luanda, 26 de Outubro, 1984
Prato preferido: Mufete
Cantor preferido: André Mingas
Playlist: Pop, Kizomba, Samba
Último livro que leu: Pai Pobre, Pai Rico
Último filme que viu: Velocidade Furiosa 7
Bar Preferido: Fininho
Lazer: jogar futebol, sair com a família, com os amigos, conhecer lugares novos, e quando há dinheiro, viajar.