Num momento em que o jornalismo procura reinventar-se sem perder o seu propósito, a participação de Bruno Constantino no podcast Taça Cheia trouxe reflexões essenciais sobre o futuro da profissão, os riscos da sua descaracterização e as oportunidades que emergem no cenário digital. Jurista de formação e apaixonado pela comunicação,
Constantino tem trilhado um percurso singular entre o Direito, a consultoria e o pensamento crítico sobre os media, e foi com esta bagagem que falou sobre os dilemas e esperanças de um jornalismo em mutação.
“Estamos a assistir ao desaparecimento gradual daquele tempo em que o jornalista se dedicava a produzir notícias com profundidade, rigor e verificação factual. Hoje, o espaço da notícia tem vindo a ser ocupado por interesses económicos, políticos e de elites que pressionam e condicionam o trabalho jornalístico”, advertiu. Para ele, este cenário representa não apenas uma crise de autonomia, mas também uma ameaça à integridade editorial que sempre distinguiu o jornalismo profissional.
Apesar do diagnóstico inquietante, Bruno Constantino não se deixou levar pelo pessimismo. Pelo contrário: vê nos desafios da era digital uma oportunidade ímpar para que o jornalista se reencontre com o seu papel essencial. “As redes sociais impõem a necessidade de um novo posicionamento. Elas não devem ser vistas como ameaça, mas como campo de afirmação para os jornalistas que querem realmente fazer a diferença. São espaços de participação, onde o jornalista tem de se distinguir — não pela exclusividade da informação, mas pela qualidade da curadoria, pelo olhar crítico, pela responsabilidade ética.”
Ao longo da conversa que atravessou temas como vinhos, empreendedorismo e o clima económico nacional, Bruno reforçou a importância da resiliência e do pensamento estratégico. Em relação aos desafios do país, mostrou-se esperançoso: “Os frutos de hoje serão colhidos amanhã. Precisamos, sim, de investimento, mas também de paciência para que esses resultados amadureçam com sentido.”
Figura respeitada por transitar entre o mundo jurídico e o universo da comunicação, Bruno Constantino tem construído uma voz que inspira tanto jornalistas quanto empreendedores a acreditarem numa nova forma de fazer e pensar o seu trabalho: com propósito, com visão e com coragem para não ceder às pressões que desvirtuam a missão de informar.
A sua participação no Taça Cheia é mais do que um comentário sobre o jornalismo. É um apelo à reconstrução de uma profissão que, mesmo em tempos de incerteza, continua a ser essencial para a saúde democrática e o pensamento livre.
Num momento em que o jornalismo procura reinventar-se sem perder o seu propósito, a participação de Bruno Constantino no podcast Taça Cheia trouxe reflexões essenciais sobre o futuro da profissão, os riscos da sua descaracterização e as oportunidades que emergem no cenário digital. Jurista de formação e apaixonado pela comunicação,
Constantino tem trilhado um percurso singular entre o Direito, a consultoria e o pensamento crítico sobre os media, e foi com esta bagagem que falou sobre os dilemas e esperanças de um jornalismo em mutação.
“Estamos a assistir ao desaparecimento gradual daquele tempo em que o jornalista se dedicava a produzir notícias com profundidade, rigor e verificação factual. Hoje, o espaço da notícia tem vindo a ser ocupado por interesses económicos, políticos e de elites que pressionam e condicionam o trabalho jornalístico”, advertiu. Para ele, este cenário representa não apenas uma crise de autonomia, mas também uma ameaça à integridade editorial que sempre distinguiu o jornalismo profissional.
Apesar do diagnóstico inquietante, Bruno Constantino não se deixou levar pelo pessimismo. Pelo contrário: vê nos desafios da era digital uma oportunidade ímpar para que o jornalista se reencontre com o seu papel essencial. “As redes sociais impõem a necessidade de um novo posicionamento. Elas não devem ser vistas como ameaça, mas como campo de afirmação para os jornalistas que querem realmente fazer a diferença. São espaços de participação, onde o jornalista tem de se distinguir — não pela exclusividade da informação, mas pela qualidade da curadoria, pelo olhar crítico, pela responsabilidade ética.”
Ao longo da conversa que atravessou temas como vinhos, empreendedorismo e o clima económico nacional, Bruno reforçou a importância da resiliência e do pensamento estratégico. Em relação aos desafios do país, mostrou-se esperançoso: “Os frutos de hoje serão colhidos amanhã. Precisamos, sim, de investimento, mas também de paciência para que esses resultados amadureçam com sentido.”
Figura respeitada por transitar entre o mundo jurídico e o universo da comunicação, Bruno Constantino tem construído uma voz que inspira tanto jornalistas quanto empreendedores a acreditarem numa nova forma de fazer e pensar o seu trabalho: com propósito, com visão e com coragem para não ceder às pressões que desvirtuam a missão de informar.
A sua participação no Taça Cheia é mais do que um comentário sobre o jornalismo. É um apelo à reconstrução de uma profissão que, mesmo em tempos de incerteza, continua a ser essencial para a saúde democrática e o pensamento livre.